Eles são criminosos condenados. Eles roubaram milhões do país e usaram esse dinheiro para assegurar a permanência de sua quadrilha no poder. Eles se dizem indignados e ultrajados, mas tudo o que acontece com eles é apenas a consequência inesperada de seus atos criminosos. São ladrões, são bandidos, são traidores da vontade de milhões de brasileiros que colocaram suas esperanças de um país melhor nas mãos desses canalhas.
Mas, mesmo sendo a representação maior de um partido que acabou abrigando uma quadrilha de mafiosos disposta a tudo pelo poder, sabemos muito bem que eles não embarcaram sozinhos nessa empreitada. Aliás, desde os tempos de outrora, quando lutavam para implantar uma ditadura socialista por aqui (nos moldes de Cuba); roubar era coisa corriqueira para eles. Logo, esperar que se curvassem às inúmeras possibilidades de ver seus desejos de poder perpétuo fracassarem diante das variantes que a democracia proporciona era algo quase utópico. Assim, nada mais seguro do que corromper e comprar apoio, vendendo cargos e fazendo o dinheiro jorrar nas contas dos corrompidos, garantindo assim que toda a nação se curvasse diante do poder esmagador de uma quadrilha de assaltantes de estrada.
O mais terrível e inacreditável em tudo isso é ter, no expoente maior de um partido que se diz trabalhista e de esquerda, uma figura nebulosa e nefasta que defende a todo custo os meliantes que agiram sob suas barbas. Também não devemos estranhar essa postura aética do ex-presidente Lula. Afinal, é ele mesmo um traidor daqueles que o elegeram, ao optar por se unir as forças mais corruptas e atrasadas que o país já produziu. Chantageado com a perda do poder, diante das revelações do escândalo do Mensalão, Lula preferiu se abaixar e aliar-se aos que jurou combater e entregar os cofres da nação para a sanha da corja que sempre sonhou em saqueá-los.
Ao declarar que ao povo pouco importa se é um ladrão ou um criminoso condenado que lhe pede o voto; Lula mostra seu desprezo total pela ética, pela honra, pela democracia e principalmente pelo próprio povo. Talvez, cego pela megalomania ou com a mente embotada pelo álcool, Lula dá seu apoio aos condenados e deseja fazer deles mártires, cuspindo na cara das suas maiores vítimas: os mais pobres.
Sim. Realmente talvez Delúbio, José Dirceu e José Genoíno sejam mártires.
Mártires de uma quadrilha que, para não ser integralmente desmascarada e destruída, enviou alguns de seus membros para o sacrifício supremo. Mártires que demonstram em seu discurso, como disse Dirceu, “o mais importante é ganhar eleição”. Nestas palavras, a realidade suprema e a visão de um partido político cujo lema é o poder pelo poder transparecem. Pois, se a única coisa que importa é ganhar a eleição, tudo o mais perde valor ou deve ser ignorado em nome de um projeto de poder.
Ética, moral, lisura, honestidade, vontade popular, desenvolvimento do país, libertação da miséria e todas as outras coisas ficam relegadas a um segundo plano ou são meramente instrumentos manipulados para a aquisição ou manutenção do poder a qualquer custo.
É um partido assim que se diz democrático, popular e vítima de um “golpe” dado pelas “elites reacionárias”. Ora, se são as elites reacionárias que clamam pela ética na política, pela punição dos corruptos e de seus corruptores; melhor mesmo formar fila ao lado delas. Afinal, a alternativa é fazer como Lula e o PT de hoje vem fazendo: defender ladrões, criminosos condenados e escroques de toda sorte.
Talvez, quem sabe, o que eles queiram mesmo é implementar aqui uma democracia como a vista na Venezuela. Eles sempre dizem que Chávez não pode ser chamado de ditador porque é eleito pelo povo. Mas, como ele é eleito? Como se dá o voto popular? As pessoas são mesmo livres para votarem nos candidatos desejados?
Assim como a “Pax Romana” era imposta pela ponta da espada, a “Pax Petista” é imposta com a compra de consciências, manipulação de dados e a deturpação da verdade.
A pergunta a ser feita é uma só:
É isso mesmo o que queremos por aqui?
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