sexta-feira, 23 de julho de 2010

Petistas adotam viés macabro para salvar candidata ao Palácio do Planalto

Não faz muito tempo, Luiz Inácio da Silva, abusando da sua vocação profética, garantiu que a disputa presidencial deste ano aconteceria em alto nível, pelo menos por parte do PT. Mas não é exatamente isso que os petistas estão patrocinando na rede mundial de computadores, tida como a vedete das eleições gerais de outubro próximo. Um dia após abusar da falta de bom senso e politizar a morte do eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, morto em 2005 por agentes da Scotland Yard, ao ser confundido com um terrorista, os petistas que dão suporte cibernético à campanha de Dilma Rousseff voltaram a apelar para a porção macabra.


Um dos “aloprados” escreveu que o ex-secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, só faleceu porque em Ubatuba, cidade litorânea em que passava férias, não tinha um hospital equipado para atender um caso de cardiopatia. É de se entender que os adeptos de Dilma Rousseff querem fazer da petista a sucessora de Lula da Silva, mas é preciso, em primeiro lugar, um mínimo de bom senso e conhecimento para se tratar de assuntos como este.

O mundo já está ciente que somente os petistas podem transgredir, mas há algo estranho e ambíguo no discurso petista. Quando vez por outra a saúde prega-lhe uma peça, o presidente Lula da Silva, financiado pelo suado dinheiro do contribuinte, embarca para São Paulo, um reconhecido centro de excelência médica. Será que em Brasília não tem hospitais à altura de Lula da Silva ou o presidente é melhor do que os brasileiros que morrem nas filas do SUS?

Quando descobriu que teria de se submeter a um tratamento médico para combater um câncer linfático, Dilma Rousseff escolheu médicos e hospitais paulistas. Será que na capital dos brasileiros não existem médicos capacitados e hospitais aparelhados para tratar de Dilma Rousseff?

Quando se olha no espelho e não gosta do corte ou da cor do cabelo, a primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva embarca no avião presidencial rumo a São Paulo, onde entrega suas madeixas ao cabeleireiro Wanderley Nunes. Será que em todo o Distrito Federal não há um cabeleireiro sequer capaz de repaginar o penteado de Dona Marisa?

No afã de passar ao eleitor uma imagem que nem de longe lembra a guerrilheira que surrupiou o cofre de Adhemar de Barros, a presidenciável Dilma Rousseff aterrissa constantemente em São Paulo para se entregar às tesouras de um dos mais caros e badalados cabeleireiros da Pauliceia Desvairada. Será que em Brasília ninguém seria capaz de mudar o layout da candidata?

Quando a discussão desce a um nível tão baixo, como proporem os petistas, é porque o desespero entrou na zona do descontrole. É preciso lembrar que a memória de Barradas Barata precisa ser respeitada, assim como a dor de seus familiares.

ucho.info

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