As eleições para prefeito parecem aquela coisa da turma que se junta para jogar bola na quadra do colégio. Todo mundo é “amigo” de todo mundo, todo mundo quer o “melhor” no seu time e na hora de escolher (compor)… prevalece o dono da bola. É! o dono da bola! Campo?…se joga em qualquer lugar, grama, rua, pasto… tanto faz. Camisa? Na pior das hipóteses, um time vai “com” outro “sem”. Divisão? No frigir dos ovos funciona assim: é um “bão” pra cá; outro “bão” pra lá, e um “perna de pau pra cá” outro “bunda mole” pra lá.
De repente se ouve algo assim….” esse é “bão demais eu agora escoio 2”. Tudo certo? Quase. E a bola? Pois é, o dono da bola decide o jogo, ele é a palavra final.
Via de regra, a coisa anda e desanda, mas sempre no final ele diz “…e eu vou nesse lado” ou “…naquele lado”. O dono da bola pode ser uma anta, mas sem bola não há jogo, então ele joga. Ele pode ser odiado, ridicularizado, pentelhado, estorvado, xarope, seja lá o que for, mas a bola é dele e sem ele não se joga. Então a rapaziada aceita. Começa o jogo e? quero ver passar a bola pra ele!!! Quero ver, fazer rodinha para defendê-lo se um adversário chutá-lo!
Dane-se!!!! afinal ele só tem a bola, mas não tem o respeito da turma. Cara bom, é o que não tem a bola, mas é reconhecido como “bão”, e todo mundo quer no time. Com bola ou sem bola. Façam suas apostas:
Quem é “bão”?
Quem se acha que está com a “bola”?
Sabe o que o povo precisa e busca? O “bão”!…. a bola tem gente que acha que está com ela? Quem põe fé no taco? Ou melhor na chuteira ou tênis?
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