Três ocupantes do bimotor do Grupo Programa Leilões, que caiu na noite de domingo (12), no distrito da Warta, zona norte de Londrina, continuam internados. Com lesões superficiais, o piloto, José Alexandre Bento, 32 anos, está em observação na Santa Casa. O co-piloto Felipe Procópio passou por uma cirurgia plástica no rosto no Hospital do Coração e passa bem. Já o proprietário da aeronave, Paulo Horto, 46 anos, está internado, no Hospital Evangélico, com uma luxação no ombro.
As outras vítimas do acidente já receberam alta. São elas João Antonio Gabriel, de idade não informada; Sandra Aparecida da Silva Horto, 33 anos; Lidiane Thais Moreira, 28 anos; Arley Ricardo Pereira, 33 anos. Todos tiveram apenas ferimentos leves.
A aeronave caiu às 21h40, em uma propriedade rural que fica nas proximidades do Aeroporto 14 Bis. Os passageiros estavam retornando de um leilão de gado, realizado no domingo, em Uberaba, Minas Gerais. O avião pousaria no Aeroporto Governador José Richa.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Roberto Geraldo Coelho, o piloto relatou que uma turbulência e uma rajada de vento teriam provocado a queda do avião. No momento do acidente, chovia muito em Londrina.
O Programa Leilões informou que se pronunciaria somente no período da tarde desta segunda.
Resgate complicado
O trabalho de resgate do Corpo de Bombeiros terminou por volta da 1h30 desta segunda-feira (13). Coelho citou que a principal dificuldade dos socorristas foi chegar ao local do acidente. Como tinha chovido muito, havia muita lama e as ambulâncias ficaram atoladas. Os socorristas tiveram que andar aproximadamente um quilômetro para atender as vítimas.
“Era uma plantação de soja, a terra estava muito fofa. Então, havia muito barro. Os passageiros que podiam caminhar tiveram que andar quase quilômetro, enquanto outros foram carregados nas tábuas dos bombeiros”, relatou.
O tenente ressaltou que as pessoas que estavam na aeronave tiveram “muita sorte”, pois eles conseguiram sair antes de ela pegar fogo. Piloto e co-piloto ajudaram os cinco passageiros a deixarem o avião.
“Assim que eles saíram, o avião pegou fogo, em razão do combustível que armazenava. Sorte que ninguém ficou preso as ferragens, pois, pela dificuldade de acesso, não pudemos combater o fogo”, declarou.
Gazeta do Povo
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