Na maior emergência do Pará, não há pediatra na enfermaria infantil. Começa, então, uma mobilização para improvisar UTI para Ruth. Mas a menina morreu minutos após ser levada para o leito improvisado.
Todos os dias, doentes em busca de ajuda enfrentam jornadas inacreditáveis.
O Globo Repórter desta sexta-feira (1) mostrou a situação caótica da saúde pública do país, e revela a dramática rotina dos hospitais e postos de saúde e o pedido de socorro de brasileiros que se sentem abandonados.
Alguns querem esconder a realidade, mas boa parte da população quer denunciar.
Quem sofre um acidente, quem está passando mal, tem pressa. Quem está doente, precisa de cuidados. E cerca de 80% dos brasileiros nessas situações só podem contar com o SUS. Por isso, a rapidez e a qualidade da saúde pública no Brasil podem fazer a diferença entre o alívio e o sofrimento, entre a vida e a morte. Podem também revelar de maneira dramática as grandes diferenças que ainda existem entre os mais ricos e os mais pobres.
Salvaterra é uma pequena cidade da Ilha do Marajó, no Pará. Em janeiro, o cemitério local ganhou mais uma sepultura, e na casa pobre ficou o vazio da caçula que Márcia perdeu para a doença e a falta de recursos.
O Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, conhecido como PS da 14, é a maior emergência do Pará. Atende cerca de 120 mil pessoas por ano. Ao passar da recepção onde a aparência é de organização, encontramos o caos. Seja qual for a doença ou o problema, todos dividem o sofrimento dos corredores lotados, da falta de um mínimo de conforto.
Globo Reporter
Graziela Azevedo
Belém e São Paulo
Todos os dias, doentes em busca de ajuda enfrentam jornadas inacreditáveis.
O Globo Repórter desta sexta-feira (1) mostrou a situação caótica da saúde pública do país, e revela a dramática rotina dos hospitais e postos de saúde e o pedido de socorro de brasileiros que se sentem abandonados.
Alguns querem esconder a realidade, mas boa parte da população quer denunciar.
Quem sofre um acidente, quem está passando mal, tem pressa. Quem está doente, precisa de cuidados. E cerca de 80% dos brasileiros nessas situações só podem contar com o SUS. Por isso, a rapidez e a qualidade da saúde pública no Brasil podem fazer a diferença entre o alívio e o sofrimento, entre a vida e a morte. Podem também revelar de maneira dramática as grandes diferenças que ainda existem entre os mais ricos e os mais pobres.
Salvaterra é uma pequena cidade da Ilha do Marajó, no Pará. Em janeiro, o cemitério local ganhou mais uma sepultura, e na casa pobre ficou o vazio da caçula que Márcia perdeu para a doença e a falta de recursos.
O Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, conhecido como PS da 14, é a maior emergência do Pará. Atende cerca de 120 mil pessoas por ano. Ao passar da recepção onde a aparência é de organização, encontramos o caos. Seja qual for a doença ou o problema, todos dividem o sofrimento dos corredores lotados, da falta de um mínimo de conforto.
Globo Reporter
Graziela Azevedo
Belém e São Paulo
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