Foto:Reprodução/Facebook
A vereadora de Ponta Grossa Ana Maria Branco de Holleben (PT), que desapareceu no dia 1º de janeiro, forjou o próprio sequestro, segundo a Polícia Civil do Paraná. Ana Maria Branco de Holleben (PT) recebeu ordem de prisão depois que se apresentou na Santa Casa de Misericórdia da cidade na tarde desta quarta-feira e será detida assim que receber alta médica. Segundo o delegado Luiz Alberto Cartaxo, a falsa comunicação de sequestro teve motivação política, para que ela evitasse votar na eleição para a presidência da Câmara Municipal de Ponta Grossa.
- O que se conclui nesse momento é que não houve sequestro, mas uma simulação - disse o delegado.
Além de Ana Maria, estão indiciados Indalécio Valverde da Silva, motorista da vereadora; Adauto Valverde da Silva, irmão dele; Suzicléia da Silva, esposa de Indalécio; e Reginaldo Nascimento. Os três primeiros estão presos e Adauto está foragido. Todos, inclusive a vereadora, foram indiciados pelos crimes de falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha.
Segundo o delegado Cartaxo, a intenção da vereadora era criar uma justificativa para não votar na eleição do presidente da Câmara Municipal.
- A intenção era que fosse uma ação rápida. Eleito o presidente, ela reapareceria. Só que a notícia do sequestro correu rápido, a eleição na Câmara foi suspensa e a situação saiu do controle dela, com a entrada da polícia no caso. Então ele foi aconselhada a se apresentar num hospital - afirmou Cartaxo.
A vereadora Ana Maria (PT) responderá criminalmente pelos crimes de formação de quadrilha, fraude processual e auto-sequestro, segundo informou nesta noite o delegado-chefe do Grupo Tibre, Luiz Alberto Cartaxo.
A farsa descoberta pela polícia começou depois que a vereadora Ana Maria Branco de Holleben assumiu seu terceiro mandato na Câmara Municipal de Ponta Grossa. Ela participou da cerimônia de posse, que aconteceu no Cine Teatro Ópera na tarde do dia 1º, e deveria ter comparecido à Câmara de Vereadores para a eleição do presidente da Casa, mas não foi mais vista.
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