segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O fim da palmada



Nessa semana será discutido no Congresso o projeto de lei 7672/10 que muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para garantir o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos corporais. É o fim da tal “palmada educativa”. 


O Estado pretende mudar uma cultura antiga. Penso que o Estado pode até se imiscuir numa questão familiar, mas caso assuma esse papel, tem que assumir também as consequências da mudança desse comportamento. O Estado tem a obrigação de oferecer assistência às famílias que possam estar em crise a ponto de adotarem a palmada, no limite do espancamento, como prática educativa. 


Agressores e vítimas precisam de tratamento psicológico, serviço social, saúde, etc. Além disso, o Estado deve orientar os pais a adotarem outras práticas educativas. Caso contrário, o que fará o Estado, mais tarde, com toda uma geração educada sem limites?


Ivana Veraldo

2 comentários:

Rogério disse...

Sou contra espancar um filho para educar, esta não é a melhor forma, mas sou contra também a intervenção do Estado na Educação familiar dos filhos.

O Estado já tem muito que se preocupar e fazer "Bem feito" aquilo que já está em suas mãos.

Anônimo disse...

sou contra espancar mas as vezes castigar é preciso ,no meu tempo não exitia conselho tutelar nem outras leis ,e olha a educação da geração passada com a atual acho que o filho é o pai e mãe que tem que educa ,o pai não pode da umas palmadas no filho mas pode levar ,então se os pais não podem dar umas palmadas , precisa ser feita urgente uma lei que proteja pai e mãe de menores mal criados ,muitas vezes agressores .