segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Incêndio atinge duas lojas de embalagens em Curitiba

Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo


Loja de embalagens pegou fogo e incêndio se alastrou para duas construções vizinhas


Ocorrência é no segundo andar de um prédio localizado na esquina da Avenida Sete de Setembro e Rua Dr. Faivre

 Um depósito de uma loja de embalagens localizado no segundo andar de um prédio pegou fogo na manhã desta segunda-feira (10). De acordo com a sala de imprensa da Polícia Militar (PM), o prédio fica na esquina da Avenida Sete de Setembro com a Rua Dr. Faivre, no Centro de Curitiba.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 11 horas e dez viaturas foram deslocadas para o local do incêndio. Ao todo, 40 homens foram enviados para atender a ocorrência. Os bombeiros solicitaram dois caminhões-pipa para abastecer os carros, evitando que as viaturas deixem o local.

Incêndio na Avenida Sete de Setembro com a Dr. Faivre

De acordo com o tenente coronel Luiz Henrique Pombo, o incêndio atingiu duas lojas de embalagens a Casa das Embalagens e a Comercial Embalagens - e os escritórios que ficam no segundo piso. O fogo teria começado no depósito da Comercial Embalagens, que fica no segundo andar. As causas do incêndio só vão ser reveladas depois de uma perícia no local.

Muita fumaça preta se espalhou pela região. Como o material das lojas é inflamável, contribuiu para espalhar o fogo. Além de haver muitos produtos no depósito, o piso de madeira e a dificuldade de acesso dificultaram o trabalho dos bombeiros. Parte do teto de duas lojas desabou, o que também prejudicou combate. “As empresas trabalham com armazenamento de embalagens, plásticas, de borracha e isopores – todos materiais inflamáveis. Por isso, o incêndio foi de grandes proporções “, disse o capitão Webiner Depetris. “O fator principal é que conseguimos evitar que o fogo passasse para locais vizinhos”, complementou o capitão.

Por volta de 12h40, uma escada de magirus foi levada para o local porque o fogo se espalhou para o segundo andar de uma terceira loja, a Sete Embalagens. De acordo com o tenente coronel Pombo, só há uma dessa escada em Curitiba. Ela não havia sido levada desde o começo da ocorrência porque tinha sido reformada e ainda não havia passado por testes. Segundo o tenente coronel, ela não poderia ser usada, mas ele assumiu o risco e ele mesmo subiu para fazer o combate ao fogo.

A maior parte do fogo foi controlada por volta das 13h20. Alguns focos de incêndio continuaram aparecendo novamente, o que é chamado de reignição, por causa do material inflamável. Os trabalhos devem durar o dia todo, porque os bombeiros ainda devem fazer o rescaldo da área.

Testemunhas e feridos

De acordo com o auxiliar de enfermagem do Seviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Luiz Fernando Zaleski não houve feridos com gravidade. Duas pessoas que inalaram fumaça foram levadas para avaliação na Unidade de Saúde Boa Vista. Além disso, outras pessoas passaram mal por causa do nervosismo.

A vendedora da loja Ângela Guimarães contou à reportagem da Gazeta do Povo que o incêndio começou por volta das 11 horas. Outros funcionários foram até o depósito para pegar um material e viram o princípio de incêndio. Eles tentaram controlar o fogo, mas não conseguiram. Agentes da Diretran que estavam no local teriam acionado o Corpo de Bombeiros, segundo Ângela.

Os funcionários foram orientados a deixar a loja. Assim que eles saíram do local, o fogo se intensificou.

Trânsito

Segundo informações da Diretoria de Trânsito (Diretran) da capital e do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), a Rua Ubaldino do Amaral foi fechada no cruzamento com as avenidas Sete de Setembro, Visconde de Guarapuava e Affonso Camargo. Os sinaleiros desta região próxima ao Mercado Municipal também não estavam funcionado durante a tarde.

A intervenção no trânsito deve continuar pelo menos até a noite, já que a previsão dos Bombeiros é que os trabalhos de combate ao fogo continuem durante toda a segunda-feira.

Por questões de segurança, o Corpo de Bombeiros, pediu para que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) desligasse parte da rede elétrica da região. Segundo a empresa, 304 domicílios ficaram sem luz. Até as 18h, 60 imóveis permaneciam sem energia.

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