Por Roseli Abrão no Hora H
O governador eleito do Paraná, o tucano Beto Richa, não fará coro a seus colegas eleitos ou reeleitos em outubro que defendem a reedição da CPMF como forma de garantir mais recursos para a saúde.
A discussão sobre o chamado “imposto do cheque” ganhou força depois da primeira entrevista coletiva da presidente eleita Dilma Roussef, na quarta-feira.
Dilma afirmou que não pretende levar ao Congresso proposta para a recomposição da CPMF, mas que manterá diálogo com os governadores e estará “atenta” às suas necessidades.
– Não vou endossar a volta da CPMF. O que o País precisa é racionalizar e simplificar o sistema de arrecadação, disse o futuro governador.
Até porque é contra “qualquer tipo de imposto novo”, Beto disse que, como governador, vai apoiar a discussão sobre a reforma tributária, “que é necessária e inadiável”.
Segundo Beto Richa, nem todo dinheiro arrecadado com a CPMF era destinado à saúde. Apenas 42%.
– O resto era usado para cobrir outras despesas e fazer superávit de caixa, disse, afirmando que o que a saúde precisa – em todos os níveis de governo (federal, estadual e municipal) – é de “boa gestão, planejamento e gasto com qualidade dos recursos públicos”.
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