segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Com o fim da era Requião Paraná muda política para atrair indústrias.

A concorrência entre os Estados pela busca de investimentos privados gera um entrave político, daí a importância da conversa entre governantes e empresários.

Não se sabe quantas empresas o Paraná “perdeu” nos últimos anos devido à política e ao estilo adotado pelo ex-governador


O fim da era Requião traz esperança para empresários de vários ramos que tentam investir no Paraná. Conhecido por não manter diálogo com representantes de diversos segmentos da economia e de comprar muitas brigas durante os quase oito anos em que se manteve a frente do governo estadual (em seu segundo e terceiro mandatos), Roberto Requião e a política de incentivos e benefícios adotada em suas últimas gestões podem ter inibido novos empreendimentos. “Nós perdemos muitos investimentos, principalmente quando houve aumento do custo de energia elétrica”, diz o deputado estadual Marcelo Rangel.


Segundo informações, diversas empresas, entre elas a Bunge Alimentos, de Ponta Grossa, ameaçaram deixar o Estado para se instalar em outras regiões, onde seriam beneficiadas com políticas de incentivo. Mas, para tentar “segurar” essas empresas e também atrair novos investimentos, assim que assumiu o governo no lugar de Requião, Orlando Pessuti abriu o diálogo com os empresários. Porém, como seu mandato chega ao fim em menos de dois meses, há investidores já procurando o governador eleito, Beto Richa, para apresentar suas propostas e tentar negociar. Um exemplo é a AmBev, que se reuniu há uma semana com Richa para conversar sobre a possibilidade de instalar uma fábrica para produção de cerveja em Ponta Grossa.

Fonte: Jornal da Manhã

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