domingo, 31 de outubro de 2010

Resultado final para Presidente no Paraná: Segundo turno

José Serra (PSDB) 55,44%    3.226.216 votos 


Dilma (PT) 44,56%   2.593.086 votos

Votos válidos 5.819.302



Nulos 174.761


Abstenções 1.491.451


 Brancos 112.620


Total de eleitores 7.598.134

Veja como foi a votação no primeiro turno:

45- JOSÉ SERRA 2607664 43.94%



13- DILMA 2311239 38.94%


43- MARINA SILVA 944402 15.91%


50- PLÍNIO 56452 0.95%


27- EYMAEL 4638 0.08%


16- ZÉ MARIA 3929 0.07%


28- LEVY FIDELIX 3914 0.07%


21- IVAN PINHEIRO 2302 0.04%


29- RUI COSTA PIMENTA 461 0.01%


BRANCOS- 163486 2.58%


NULOS- 249136 3.92%

Resultado final para Presidente em Jaguariaíva

Veja resultado final em Jaguariaíva:

José Serra (PSDB) 62,21% 11.523 votos

Dilma (PT) 37,79% 6.999 votos

Votos válidos 18.522



 Nulos 388


Abstenções 5.303


 Brancos 277



Total de eleitores 24.490




Veja como foi a votação no primeiro turno:

José Serra PSDB- 10.048- 56,22%


Dilma PT 5.847- 32,71%


Marina Silva PV 1.822- 10,19%


Plínio PSOL 0,67%- 119


Eymael PSDC 0,09%- 16


Ivan Pinheiro PCB 0,05%- 9


Zé Maria PSTU 0,03%- 5

Levy Fidelix PRTB 0,03%- 5


Rui Costa pimenta PCO 0,01%- 2

sábado, 30 de outubro de 2010

Ainda dá tempo. Pense bem o futuro do Brasil está nas nossas mãos.

Hoje elegeremos o próximo presidente que vai  assumir os destinos dessa maravilhosa, mas triste e abandonada Nação.


Triste porque devemos chorar pelos milhares e milhares vítimas da violência desenfreada e incontrolável predominante em todas as classes sociais, em todas as idades, em todos os meios educacionais, e até mesmo nas famílias onde não se respeitam mais a parentela já tão dividida.

Abandonada porque não existem planejamentos nem programas voltados para uma administração prioritária para as necessidades das principais áreas sociais do País, como: transportes, moradias, Educação, segurança e saúde.

O abandono é real e evidente em todas as cidades desse gigante pela própria natureza, mas anão no que diz respeito às prerrogativas das responsabilidades dos poderes públicos constituídos, omissos e envolvidos em escândalos e corrupções mil.

Faço votos que o presidente seja abençoado pelos poderes divinos para que faça um grande governo, com ética, com responsabilidade, com justiça igualitária sem autoritarismo, protecionismos e privilégios respeitando as leis e a constituição, e que exija da justiça a punição devida a todos os envolvidos com projetos ilícitos e inconstitucionais, sejam públicos privados ou físicas, que sugaram e continuam sugando os cifrões do erário, frutos do sangue da labuta dos trabalhadores desse nosso ainda, belo Brasil, não tão Brasileiro.
Ainda á tempo de voçê analisar cada um dos candidatos e escolher aquele que será o melhor para o Brasil.
Pense bem o futuro do Brasil está nas nossas mãos.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Marina ataca biografia de Dilma e diz Brasil não pode ser entregue a ‘quem não conhece’

Do Estadão (26 de agosto 2010)


Em campanha no Sul do País, a candidata Marina Silva, do PV, fez críticas em relação ao desconhecimento geral sobre a biografia da candidata do PT, Dilma Rousseff. Em café da manhã em Curitiba nesta quinta-feira, 26, com lideranças do PV paranaense, Marina pediu ao povo brasileiro que “pense duas vezes” antes de fazer suas escolhas.

“Que o povo brasileiro pense duas vezes antes de entregar o futuro do Brasil para quem não conhecemos direito”, disse ela.

Marina fez uma comparação entre algumas figuras da política nacional para questionar a experiência de Dilma.”Nós conhecemos o presidente Lula, a gente conhecia o Fernando Henrique Cardoso, a gente conhece o Serra – eu discordo dele, mas conheço. O povo pode até discordar de mim, mas me conhece. Eu estou aí há 16 anos na política nacional”, afirmou Marina.

E em seguida concluiu: “Mas, com todo respeito à ministra Dilma, nós não conhecemos ela nesse lugar de eleita. Conhecemos como ministra de Minas e Energia, da Casa Civil e até respeitamos o trabalho dela, mas daí a ser presidente da República?”.

Ainda na mesma linha, a candidata do PV ironizou, sem citar nomes, a indicação que Lula vem fazendo em favor de Dilma. “Quem aqui que se casa só por que chega alguém e diz: ‘casa com esse moço, é uma maravilha de moço’? Não, a gente quer conhecer a pessoa primeiro, não é isso?”

Comento

* Declaração dada em agosto

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Leia o discurso de Bento XVI para os Brasileiros

"Amados Irmãos no Episcopado,


Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Nos nossos encontros, pude ouvir, de viva voz, alguns dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.


Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à. união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).


Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, consequência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático - que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana - é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vita, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo" (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sociopolítico de um modo unitário e coerente, é "necessária - como vos disse em Aparecida - uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"" (Discurso inaugurai da V conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. "Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambiguidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana" (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve "encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política" (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baia da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Bênção Apostólica."

O Papa entra na campanha eleitoral no Brasil

Três dias antes da eleição presidencial para escolher um sucessor para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em uma campanha fortemente dominado pela ordem polêmica religiosa, o Papa Bento XVI colocou fogo no fogo hoje com um discurso no Vaticano na que exige bispos para orientar os fiéis ", com uma visão moral sobre questões políticas." Esta mensagem pode influenciar o voto no domingo.

A questão da descriminalização do aborto tem sido um dos espinhos de ambos os candidatos, acusado por ambos católicos e protestantes para ser a favor do aborto. Por medo de perder os votos dos cristãos (60% de católicos e 30% de evangélicos), o candidato Lula, Dilma Rousseff, teve de recuar e uma carta aos católicos e protestantes, prometeu que se ele se torna Presidente não permitirá a legislar sobre o aborto ou o casamento de homossexuais. campanha de Dilma Rousseff passou a defender a descriminalização do aborto por razões de saúde pública.

O Papa dirigiu aos bispos em um contundente: "Quando os direitos fundamentais das pessoas e almas o exigirem, os pastores têm a grave responsabilidade de uma questão moral." Ele acrescentou: "Quando os projetos políticos contemplar abertamente ou descriminalização do aborto ou a eutanásia, os bispos não devem temer a impopularidade, recusando compromissos e ambiguidades."

Bento XVI disse aos bispos brasileiros que "Deus deve ter um lugar na vida política" e recordando que "a religião católica é parte integrante da história do Brasil", exortou-os a lutar pela manutenção das escolas disciplina obrigatória de religião e à manutenção de símbolos religiosos.

No Brasil, os católicos ainda são maioria, mas perdida a cada ano um milhão de votos para as igrejas evangélicas. O catolicismo está sendo restrito à classe média, enquanto os evangélicos ocupam os mais pobres e menos educados do país. Assim, os católicos fiéis ao voto, são menos influenciados pelos bispos e pastores de pastores evangélicos que acham mais fácil de obedecer.

Traduzido do El Pais da Espanha

Secretariado vai refletir profissionalismo da gestão, diz Beto Richa

O governador eleito do Paraná, Beto Richa, afirmou em Campo Mourão, no início da tarde desta quinta-feira (28), que vai se dedicar à formação do secretariado e do restante da equipe de governo a partir de novembro, após o segundo turno das eleições presidenciais. “Até domingo (31), estou dedicado completamente à eleição de José Serra, depois pensarei no secretariado”, afirmou Richa. “Mas tenho consciência de que o sucesso do governo passa pela escolha de um grande secretariado. Ninguém faz nada sozinho”, disse Richa, para um público de cerca de 1.500 lideranças regionais reunidas no clube 10 de Outubro.


Richa lembrou que os secretários de Estado terão de assinar um Contrato de Gestão, com metas claras para todas as áreas do governo. “Teremos o profissionalismo da gestão, tão desejado e que pode produzir resultados concretos em benefício de todos os paranaenses”, disse Richa.

Campanha para Serra

Richa está percorrendo o Estado, nestas quinta e sexta-feira, em campanha para José Serra à Presidência da República. No início da manhã, reuniu-se com cerca de 1.000 lideranças regionais no Hotel Atalaia, em Guarapuava. A seguir, foi a Campo Mourão e Umuarama.

Na manhã de sexta-feira, em Cornélio Procópio, Richa participa de carreata e encontra-se com lideranças regionais. Carreata e encontro com lideranças da região também estão na agenda para Jacarezinho. À noite, no Rio de Janeiro, como convidado de José Serra, Richa assistirá ao debate entre os candidatos à Presidência, nos estúdios da Rede Globo.

No sábado pela manhã, Richa participará de uma caminhada no Calçadão da XV de Novembro, centro de Curitiba. “A eleição de Serra será boa não apenas para o Brasil, mas também para o Paraná”, disse Beto. “Temos afinidades políticas e uma amizade pessoal. Teremos o mesmo partido no poder no Estado e no governo federal. Vamos trabalhar alinhados, com a mesma visão de mundo e um projeto de País fundado na social-democracia. Além de tudo isso, o Serra já demonstrou em inúmeras oportunidades sua identidade com nosso Estado.

domingo, 24 de outubro de 2010

MST planeja retomar invasões após trégua eleitoral




As invasões, suspensas desde o início de maio para não prejudicar a campanha de candidatos do PT, serão retomadas com mais intensidade


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outros grupos de luta pela reforma agrária esperam o fechamento das urnas no segundo turno para iniciar uma nova ofensiva no campo. As invasões, suspensas desde o início de maio para não prejudicar a campanha de candidatos do PT, serão retomadas com mais intensidade.


O MST, que aderiu à candidatura de Dilma Rousseff (PT), espera que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resgate parte da promessa não cumprida de assentar 1 milhão de famílias até dezembro. Segundo a direção nacional, 80% das desapropriações ocorridas nos dez últimos anos devem-se às invasões.

Os movimentos sociais farão um esforço para retomar a mobilização no campo. De janeiro a julho, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Igreja Católica, houve 131 ocupações em todo o Brasil, ante 200 ocorridas no mesmo período de 2009. O número de famílias mobilizadas caiu de 18,4 mil para 11,1 mil e a formação de novos acampamentos, de 22 para 12. Na mobilização mais recente, o “abril vermelho”, 72 propriedades foram invadidas. A partir de maio, as ocupações minguaram.

O MST justifica que, durante o período eleitoral, as ações reivindicatórias perdem a eficácia. Também informa que as lutas vão seguir o calendário já definido, independentemente do resultado das eleições.


Agência Estado

Os companheiros agressores



Até se pode entender, mas não aceitar, que em uma disputa eleitoral, com ânimos mais acirrados por parte de alguns militantes, situações e ações mais truculentas podem ocorrer e devem ser resolvidas partidariamente. Mas o nosso presidente não pensa assim. Do alto da sua popularidade, comporta-se como um caudilho, achando que a sua vontade e pretensão é o que basta para que tudo seja feito ao seu modo.


Mas essa atitude não deve causar nenhum espanto, pois segundo ele, o país não precisa de opinião pública: Ele é a própria.

As fotos acima, entretanto, nos leva – com licença Senhor Presidente- a algumas reflexões:

-A campanha da candidata Dilma disse que o episódio foi coisa de simples cabos eleitorais.

-Um dos perturbadores da caminhada de Serra foi um candidato a deputado pelo PT derrotado.

-Por que omitiram que os baderneiros eram conhecidos?

Se agíssemos como o PT, não nos caberia apenas algumas reflexões, mas algumas acusações: O episódio no Rio de Janeiro, não foi um acaso. Foi proposital, idealizado e orquestrado pelo PT.


Mas como não agimos como o PT, fica uma pergunta: Por que os baderneiros estão abraçados com o presidente da república?

Caro eleitor, ainda está em tempo de salvar esse país!

sábado, 23 de outubro de 2010

Polícia de Jaguariaíva procura assassinos que apedrejaram homem até a morte

De acordo com o cabo Marcos, da PM, o rapaz foi apedrejado até a morte. O corpo seguiu para o IML de Ponta Grossa


A polícia de Jaguariaíva, na região dos Campos Gerais, procura os envolvidos no assassinato de Adenilson Liano, 23, ocorrido na madrugada do dia 21/10 quarta-feira , na Avenida BNH, na Vila Kennedy II, na região Sul da cidade. De acordo com o cabo Marcos, da PM, o rapaz foi apedrejado até a morte. O corpo seguiu para o IML de Ponta Grossa.


Marcos comenta que esta vila é um dos grandes polos de distribuição de drogas na cidade e que o crime está relacionado ao tráfico. “Temos informações que quatro ou cinco pessoas pegaram pedras grandes para ferir a vítima. As investigações para identificá-los estão sendo feitas pela Polícia Civil”, diz.

O homicídio aconteceu por volta das 2 horas. Até o final da tarde de ontem nenhum suspeito havia sido preso. Adenilson era usuário de droga e morava com os pais próximo ao local do espancamento.

 Mário Martins, da redação do Jornal da manhã

No Paraná, Justiça aplicou R$ 3,2 milhões em multas durante a eleição

O descumprimento à lei na disputa eleitoral gerou R$ 3,2 milhões em multas no Paraná. O valor corresponde ao total de infrações constatadas durante a campanha estadual pelo Tri­­bunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) aos candidatos, partidos, coligações, associações, meios de co­­municação e blogueiros. O TRE fez o levantamento a pedido da Gazeta do Povo.


Somente os dois principais candidatos ao governo na eleição deste ano e as respectivas coligações foram multados em R$ 1,5 milhão. Osmar Dias (PDT) recebeu R$ 1,3 milhão em multas e Beto Richa (PSDB), R$ 138,3 mil. Os valores não são definitivos e ambos recorrem das decisões no próprio TRE-PR ou em instância superior, no caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os valores somados das multas de Richa e de Osmar são 9 vezes superiores aos recebidos pelos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). A petista foi punida em R$ 53 mil e o tucano, R$ 70 mil. Os va­­lores não incluem infrações de partidos e coligações. O TSE aplicou ainda R$ 47,5 mil em multas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


O TSE divulgou ontem o valor de R$ 170,5 mil em multas. Essa quantia corresponde a 80% das sanções aplicadas no total, segundo a assessoria de imprensa do órgão.

A maior multa aplicada pelo TSE na eleição presidencial foi de R$ 15 mil. No Paraná, o TRE chegou a aplicar uma multa de R$ 600 mil, por considerar irregular a distribuição de um panfleto pela equipe de Osmar Dias. Luiz Fernando Pereira, um dos coordenadores jurídicos do pedetista durante a campanha, afirma que está recorrendo de todas as multas e que conseguirá reverter os valores.

Motivos

Segundo a diretora da Secretaria Judiciária do TRE-PR, Ana Flora França e Silva, foram diversos os motivos das multas aplicadas na eleição estadual. “Tivemos de tudo um pouco: questões que diziam respeito a calúnia, difamação, ofensas pessoais cometidas em sites, em blogs”, exemplifica.


O TRE-PR não tem um relatório definitivo das punições aplicadas em eleições passadas. A percepção de Ana Flora é que o tribunal recebeu menos representações de irregularidades em 2010 do que em eleições anteriores. Nas eleições deste ano, 64 processos terminaram com a aplicação de multas.

Com base nos valores de campanha, o professor de Direito Constitucional e Ciência Política Carlos Luiz Strapazzon diz que o valor é irrisório, na comparação com o número de candidatos no pleito e o valor que eles arrecadam na campanha. Os sete candidatos ao governo do estado, por exemplo, tinham arrecadado R$ 21,9 milhões no total a um mês da eleição.

Para Strapazzon, as multas acabam tendo mais efeito moral do que financeiro. “Cometer multas é problema se forem continuadas e se a mídia perceber.” Segundo o professor, as punições devem ter dupla função: inibitória e pedagógica. “Não acho que as multas eleitorais têm essa característica”, diz.

Destino

O dinheiro gerado com as multas irá para as próprias legendas, por meio do fundo partidário, a principal fonte de renda para as siglas. Eneida Desiree Salgado, professora de Direito Constitucional e Eleitoral da Universidade Federal do Paraná, concorda com o destino do dinheiro, mas questiona como é feita a divisão do bolo. Hoje, 5% dos recursos são distribuídos igualitariamente entre os partidos. Os 95% restantes são distribuídos na proporção de votos obtidos na eleição geral para a Câmara Federal. “Talvez fosse interessante se o dinheiro das multas eleitorais fosse parcialmente ao fundo partidário e parcialmente a programas educacionais dirigidos ao cidadão.”

Fernando Gustavo Knoerr, doutor em Direito do Estado e professor da Escola da Ma­­gistratura do Paraná, diz que o sistema deve ser mantido e que ele acaba sendo importante para ressaltar o papel dos partidos. “Os partidos bem ou mal cumprem uma função social relevante”, afirma.

Gazeta do Povo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O perito Ricardo Molina avaliou as imagens. Afirmou que elas retratam momentos distintos e mostram objetos diferentes atingindo a cabeça de Serra.

O perito Ricardo Molina avaliou as imagens. Afirmou que elas retratam momentos distintos e mostram objetos diferentes atingindo a cabeça de José Serra.


"São dois eventos completamente diferentes: um evento bolinha e outro evento rolo de fita. Uma bolinha de papel é um objeto muito leve. Tem toda a aparência de ser uma bolinha de papel, porque ele é disforme, não tem forma definida, exatamente como uma bolinha de papel. E outra coisa: objetos leves, quando batem, rebatem quase com a mesma energia com a qual ele se projetou. Então a gente vê isso perfeitamente. Ao passo que o evento fita tem um núcleo rígido e bate exatamente de lado, como a gente vê na imagem. Com certeza absoluta houve um segundo momento, são dois eventos completamente separados. Um evento é uma fita, a gente vê que é alguma coisa redonda, com uma circunferência central. Ela bate na região superior da cabeça, frontal superior. Quer dizer, é completamente diferente do evento bolinha. O evento bolinha bate de um lado e a fita, do outro".

O presidente Lula acusou nesta quinta o candidato do PSDB, José Serra, de ter mentido sobre a agressão de que foi vítima na quarta, no Rio de Janeiro.


Lula e Dilma se referem a uma imagem exibida pelo SBT, mas a imagem registra uma cena ocorrida antes da agressão a Serra. O candidato está com os braços levantados para o alto. O vice, Índio da Costa, está do lado esquerdo de José Serra quando o objeto, possivelmente uma bolinha de papel, acerta o candidato do PSDB.


O cinegrafista da TV Globo também mostrava Serra e o vice. Um pouco mais à frente, aparece o cinegrafista do SBT. A câmera da TV Globo se movimenta em direção à confusão entre militantes do PT e do PSDB momentos antes de a bolinha atingir José Serra.


Nossa equipe volta a acompanhar o tucano. Mais adiante, uma nova confusão entre os militantes. O repórter cinematográfico da TV Globo registra a pancadaria. Ele e outros cinegrafistas se afastam do grupo onde está José Serra.

O repórter Ítalo Novaes, da Folha de São Paulo, segue filmando o candidato tucano com um telefone celular.

Pausando a imagem, é possível perceber que José Serra volta a ser atingido. Desta vez, por um objeto circular e transparente. O repórter da Folha abaixa o celular e, quando volta ao grupo, mostra José Serra com as mãos na cabeça.

Ele se refugia na van da campanha. A caminhada não é encerrada depois desse incidente.

Serra volta ao calçadão, cumprimenta mais alguns eleitores, volta a pôr a mão na cabeça, entra na van novamente, acena e vai embora.

As duas imagens lado a lado: à esquerda, a suposta bolinha de papel mostrada pelo SBT. À direita, o objeto lançado contra José Serra mostrado nas imagens da Folha de São Paulo.

A repórter Mariana Gross, que acompanhava José Serra e foi atingida praticamente no mesmo instante por uma pequena pedra na cabeça, estima que entre as duas imagens, a do SBT e a da Folha, tenham se passado cerca de 15 minutos.

Jornal Nacional

Serra questiona apoio de Lula a violência

O candidato do PSDB à presidência, José Serra, declarou-se preocupado com as afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou de farsa a agressão sofrida pelo tucano durante manifestação no Rio, na quarta-feira.


“Fico preocupado com a principal autoridade da República dando cobertura a atos de violência”, disse Serra nesta quinta-feira (21) à tarde, em Ponta Grossa, em entrevista no calçadão da cidade, acompanhado do governador eleito Beto Richa.

“Já tenho sofrido violência verbal, através da mentira. E agora violência física. O PT não sabe disputar uma luta democrática, que pressupõe considerar o adversário como adversário, e não inimigo a ser destruído”, afirmou Serra.

“Fui agredido ontem (quarta), e acho engraçado aqueles (como Lula) que pensam que houve simulação. Na verdade, estão se iludindo pela régua deles. Provavelmente eles é que fariam simulações”, disse o candidato do PSDB.

Serra fez um relato do incidente no Rio em que foi agredido com uma bola de fita adesiva arremessada em sua cabeça: “Estávamos caminhando e de repente havia uma barreira de petistas com cara de agente provocador, homens fortões, de briga de rua, com prática de repressão. Queriam bloquear a nossa marcha. Nós passamos, não podíamos voltar atrás por causa disso. Passaram a hostilizar, inclusive atirando objetos. Fui atingido por outras coisas, bolinha de papel... (quando atingido) fiquei tonto, um pouco grogue, mas não cheguei a desmaiar”.

Investimentos em infraestrutura

José Serra desembarcou em Ponta Grossa acompanhado do governador eleito Beto Richa. Do aeroporto, o grupo foi em carreata – com a participação de cerca de mil veículos – até o centro da cidade, onde Serra, Beto Richa, o prefeito Pedro Wosgrau, deputados, prefeitos da região, vice-prefeitos, vereadores e demais lideranças caminharam pelo calçadão.


Serra enfatizou que o governo federal, em parceria com o Estado e os municípios da região, precisa investir mais vigorosamente na infraestrutura de transporte e logística dos Campos Gerais, especialmente na malha rodoviária, em nova alternativa ferroviária e na ampliação e modernização do aeroporto de Ponta Grossa.

Depois da entrevista, Serra participou de comício no centro da cidade

Serra defende em Maringá o fortalecimento do cooperativismo

Acompanhado do governador eleito Beto Richa, o candidato do PSDB a presidente, José Serra, se reuniu nesta quinta-feira (21), em Maringá, com cerca de 800 pessoas na sede da Cocamar, logo depois de participar de uma carreata pela cidade. Oitenta prefeitos, de várias regiões do Estado, estiveram com Serra.


Durante a reunião na Cocamar, Serra defendeu o fortalecimento do cooperativismo no País e citou o “belo exemplo do Paraná” como modelo para o setor. “O governo precisa facilitar o desenvolvimento do cooperativismo. Trazer paz no campo e garantir infraestrutura”, disse José Serra. Para o candidato tucano, o fomento do cooperativismo “fortalece o agricultor e facilita a comercialização da produção”, além de assegurar mais condições de trabalho ao pequeno e médio produtor.

Depois da reunião, Serra deu entrevista à imprensa e abordou os seguintes temas:

Infraestrutura

“Para ter mais empregos, (o País) precisa de mais infraestrutura: portos, aeroportos, estradas, armazéns. O porto de Paranaguá precisa ser descongestionado. Uma das prioridades será a recuperação dos portos. O Brasil é um dos piores países do mundo na questão portuária”.


Ataques do PT

“É a maior campanha de mentiras que já vi na minha vida. (os petistas) são os profissionais da mentira, os profissionais da violência, com cercos, agressões e intimidação”.

“Atacaram minha família, minha mulher, minha filha, meu genro. Daqui a pouco vão atacar meus netos. Nunca vi tanta baixaria, tantos ataques à família de candidatos”.


Sobre o incidente no Rio, em que Serra foi agredido

“Não são militantes tradicionais (os agressores petistas). É gente preparada para intimidar. Agridem com violência. Nós somos contra tratar o adversário como inimigo a ser destruído”. Atribuiu a agressividade petista à “atitude do presidente da República, de se jogar de corpo e alma no processo eleitoral, em vez de governar”.


Sobre as pesquisas eleitorais

“Os institutos de pesquisa passaram um vexame no primeiro turno. Aqui no Paraná foi um dos casos mais dramáticos. Houve diferenças incríveis. O Ibope falhou até na pesquisa de boca-de-urna. A última pesquisa (do Ibope, sobre a eleição presidencial) vazou num blog. É muito esquisito. E não há registro dos questionários, como a Justiça exige. Às vezes há problemas metodológicos e às vezes (as pesquisas) são alugadas, como é o caso do Vox Populi”.

Reunião com a Ocepar

Antes de falar aos jornalistas, José Serra esteve reunido com o presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), João Paulo Koslovski, e dirigentes cooperativistas do Estado, que lhe expuseram um diagnóstico e as reivindicações do setor.

Serra comprometeu-se a estudar a questão do sistema cooperativo de crédito e ampliar os recursos para o segmento, incluindo dinheiro do FAT e do BNDES. Também discutiram a garantia de preço mínimo do agricultor.

Na carreata de Curitiba, Dilma ganhou 7 pontos. Na carteira

Como a turma era pouca, o pessoal da Dilma decidiu improvisar no ato de campanha hoje pela manhã na XV de Novembro. Colocou um jipe sobre o o pavimento histórico (e tombado pelo patrimônio) do Calçadão, para desfilar a candidata. Não pode. O jipe teve de ser retirado e a campanha, multada pela Diretran, ainda teve um prejuízo de R$ 570. E o motorista voltou para casa com 7 pontos a mais na carteira, pela infração de trânsito tipificada como “gravíssima”.


Fábio Campana

Lá vem Água

Bernardo Mello Franco da Folha.com


Um dia depois de o presidenciável José Serra (PSDB) ser agredido por petistas no Rio, a candidata Dilma Rousseff (PT) enfrentou clima de hostilidade em Curitiba, onde o tucano venceu no primeiro turno.

Em visita à capital paranaense nesta quinta-feira, ela ouviu vaias e quase foi atingida por um balão de água arremessado do alto de um edifício enquanto desfilava em carro aberto na rua XV de Novembro, que é fechada para pedestres.

O balão estourou no capô do veículo e assustou Dilma, que acenava para o público ao lado dos senadores eleitos Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT).

Depois do susto, a presidenciável discursou rapidamente e cometeu uma gafe ao chamar o Paraná de Pará. Ela se corrigiu na sequência, ao ouvir as primeiras vaias.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ações da Copel tem valorização de 10% após eleição de Beto Richa

Menos de uma semana após a eleição de Beto Richa, as ações preferenciais da Companhia Paranaense de Energia (CPLE6 – Copel PNB N1) registraram uma valorização de mais de 10% na Bolsa de Valores de São Paulo. Na sexta-feira 8 de outubro, as ações da Copel fecharam a semana como principal destaque positivo entre os papéis que compõem o Ibovespa, com uma  alta acumulada de 10,48%, encerrando o pregão cotadas a R$ 41.

No mesmo período, o Ibovespa registrou uma alta média de 0,83%.Em análise feita no portal Yahoo Notícias “o fato de os ganhos das ações da companhia paranaense aparecem logo após a eleição não é fortuito. A saída de Roberto Requião, do PMDB, para a posse de Beto Richa, do PSDB, foi comemorada pelos mercados.”

Já no dia 4, na Agência Estado, a repórter Sueli Campo afirmava: “As ações Copel PNB (4,42%), Companhia Paranaense de Energia, e Cemig PN (1,81%), de Minas Gerais, subiram repercutindo a vitória dos respectivos candidatos a governadores em primeiro turno, Beto Richa (PSDB) e Antonio Anastasia (PSDB).Reportagem da revista também Exame cita relatório da Itaú Corretora que aponta a companhia paranaense como a preferida do setor de energia elétrica no Brasil.

“Esperamos que muito valor seja desbloqueado na Copel após a recente eleição de Beto Richa como governador do estado do Paraná", diz o texto do relatório citado pela Exame. 

Imprensa Beto Richa

Temporão diz que SP e PR têm casos confirmados de superbactéria

DF continua sendo região com mais contaminação pela bactéria KPC. Ministro da Saúde voltou a condenar uso "indiscriminado" de antibióticos

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse nesta quarta-feira (20) que há casos confirmados de contaminação pela superbactéria KPC em São Paulo e no Paraná. O Distrito Federal é, até o momento, a região com maior registro de mortes e contaminações. No DF, 163 pessoas foram contaminadas e 14 morreram vítimas da KPC.


“O que nós temos até o momento confirmado é a presença dessa bactéria específica no Distrito Federal, São Paulo e no Paraná”, disse Temporão, após cerimônia de ampliação dos medicamentos oferecidos pelo programa “Aqui tem Farmácia Popular”. O ministro voltou a dizer que é preciso combater o uso “indiscriminado” de antibióticos, o que facilita, segundo ele, o surgimento de bactérias resistentes ao medicamento.

“O problema é que no Brasil nós temos uma política equivocada no consumo de e utilização de antibióticos. A Anvisa se reúne na sexta-feira para apreciar uma nova resolução colocando limites à comercialização de antibióticos nas farmácias brasileiras”, disse.


O ministro anunciou nesta terça (20) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária vai dificultar a venda de antibióticos. Entre as medidas que serão apresentadas está a retenção pelas farmácias da receita médica utilizada na compra do medicamento. Temporão disse ainda que a Anvisa vai reunir 17 especialistas para discutir meios de evitar a propagação da superbactéria.

“Essa bactéria, pela sua especificidade, está nos preocupando e, por isso,a convocação de especialistas para que a gente possa ouvir deles que medidas adicionais devem ser tomadas para o controle desse problema”, afirmou.

O primeiro registro da KPC no Brasil foi no Recife em 2006. Depois, foram registrados casos isolados no Distrito Federal, Paraíba, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. No Distrito Federal, o número de registros configura a existência de um “surto” da doença, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


G1/Globo.com

Veja vídeo em que os Nazistas do PT ferem José Serra no Rio

Segundo Kligerman, Serra disse ter sentido náuseas e tonturas após a agressão. O médico, ex-secretário de saúde na gestão de Cesar Maia, afirmou não ter visto nenhum ferimento aparente no candidato, mas decidiu encaminhá-lo para a tomografia por precaução.


Kligerman afirmou ter recomendando ao candidato que cancelasse sua agenda e ficasse em repouso por 24 horas.

Em nota, a campanha de Serra afirmou que ele foi surpreendido durante uma caminhada "pacífica". "Nossa candidatura reafirma sua posição pela paz, tolerância e um governo de unidade nacional, pois entende que esse é o único caminho para o progresso no Brasil."

"O PT tem tropa de choque. Não sei se foi previsto ou não, mas eles fazem no piloto automático. Lembra a tropa dos nazistas? É típico de movimentos fascistas", disse Serra, após a agressão.

Segundo o empresário Ronaldo Cezar Coelho, que acompanhava a caminhada, Serra foi atingido na saída de uma drogaria. "Fomos emparedados", afirmou.

Folha

Tropa de nazista do PT agride Serra no Rio ''Estamos sendo pagos para isso, para dar porrada”

A campanha presidencial atingiu seu ponto de mais baixo nível no início da tarde desta quarta-feira no Rio de Janeiro, com militantes petistas apedrejando a comitiva do candidato José Serra e causando tumulto no Calçadão de Campo Grande, na zona oeste da cidade. O candidato tucano chegou a ser atingido na cabeça por um rolo de fita adesiva arremessado por militantes com bandeiras do PT e um pastor da Assembléia de Deus levou uma vassourada na cabeça. “Parece tropa de assalto. Já houve várias vezes em São Paulo. O PT tem tropa de choque, é automático. Não sei se foi de propósito ou não. Lembra da tropa de choque nazista? Isso é típico de movimentos fascistas”, disse Serra, que chegou a interromper a caminhada.


A confusão começou pouco depois da chegada de José Serra a Campo Grande. O candidato chegou a caminhar por cerca de cinco minutos, mas foi cercado por manifestantes com cartazes com ofensas a ele – em alguns deles era chamado de “assassino” – e bandeiras do PT. Um grupo de cerca de 30 pastores da Assembléia de Deus improvisou um cordão de isolamento para proteger o candidato, mas a confusão já tinha se espalhado.

Comerciantes fecharam as portas e manifestantes atacaram a comitiva de Serra com bandeiradas e arremessando objetos. Chegaram a ser lançadas pedras contra a van em que estavam Serra e o candidato a vice, Índio da Costa.

Depois de atingido na cabeça, José Serra chegou a interromper a caminhada e entrou na van, mas poucos metros à frente desembarcou e voltou a andar a pé. O estrago, no entanto, estava feito. Com clima tenso, militantes acuados, a agenda na zona oeste do Rio perdeu o tom amistoso que marcou a campanha até então.

Uma mulher que fazia compras no calçadão afirmou ter ouvido dos manifestantes petistas que o movimento foi contratado. “Fui apanhada de surpresa. Passaram e me empurraram. Perguntei se precisavam fazer daquele jeito e um deles me respondeu: estamos sendo pagos para isso, para dar porrada”, disse a auxiliar de enfermagem Marcelhe Mattos, de 35 anos.

Ao tentar defender o candidato o pastor Paulo Cesar Gomes, 59 anos, foi ferido na cabeça por um cabo de vassoura. “Tentei interferir e levei a pior. Tomei uma vassourada”, contou.

(Cecília Ritto, do Rio de Janeiro)

Veja

Lula, a mentira pelo voto

Todos os brasileiros deveriam assistir a esse vídeo para conhecer melhor o seu presidente.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dilma diz que não acredita em Deus

Veja na integra entrevista de Serra ao Jornal Nacional





O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, foi entrevistado ao vivo nesta terça-feira (19) no Jornal Nacional William Bonner: Boa noite, candidato
pelos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes.



José Serra: Boa noite, William. Boa noite, Fátima. Boa noite a quem está nos escutando.


William Bonner: Esta entrevista terá dez minutos com uma tolerância de um minuto e mais 30 segundos como mensagem do candidato aos seus eleitores. Essa tolerância é para evitar interrupções e para a conclusão do raciocínio do candidato, e o tempo começa a ser contado a partir de agora. Candidato, o senhor teve no primeiro turno um desempenho inferior ao que o seu colega Geraldo Alckmin conseguiu na eleição presidencial de 2006. Ele teve nove pontos percentuais a mais que o senhor obteve desta vez. A que o senhor atribui essa resposta dos eleitores a suas propostas?



José Serra: Olha, primeiro, os outros candidatos eram diferentes, inclusive não tinha uma terceira candidata, um terceiro candidato, tão forte quanto a Marina. E no primeiro turno, na verdade, os eleitores fazem uma aproximação com o voto, né, não é um julgamento definitivo. De todo modo, eu cheguei a ter 33 milhões de votos, a Marina 20, de maneira que isso representou a maioria da população brasileira, mostrando que na verdade o Brasil quer um segundo turno, porque segundo turno tem muito mais possibilidade entre os dois mais votados de ter conhecimento, de iluminar a cabeça e a mente para o dia da eleição.



Fátima Bernardes: Agora, o segundo turno, ele está radicalizado, com uma mistura entre religião e política, que normalmente não costuma dar certo em lugar nenhum. A sua campanha tem explorado posições do PT e da sua candidata em relação, por exemplo, ao aborto. Essa mistura, política e religião, não deveria ser evitada?

José Serra: Olha, não fomos nós que levantamos, nem nós exploramos. Acontece o seguinte: a Dilma manifestou-se a favor do aborto. Deu uma entrevista está, enfim, tem em vídeo, o PT no final do ano passado fez aquele programa nacional de direitos humanos que tornava transgressor, criminoso aquele que fosse contra o aborto. Então eles puseram a questão no ar. Eu sempre manifestei, eu sempre manifestei o seguinte: eu sou contra a liberação do aborto e nunca explorei isso do ponto de vista de que ela estaria errada por ser a favor do aborto. O que acontece é que ela afirmou uma coisa e depois afirmou o oposto. Nem reconhece que disse o oposto e numa campanha, esses temas, Fátima, acabam sendo postos pela própria população. Nunca me passou pela cabeça transformar isso num centro de campanha.

Fátima Bernardes: Mas candidato, sua campanha tem falado, mostrado insistentemente imagens de missas, de cultos religiosos, questões como essas do aborto, até mesmo a união civil entre homossexuais. Elas não deveriam receber um tratamento de políticas públicas e não uma abordagem do ponto de vista da religião? Isso não contribui para um retrocesso no debate político?


José Serra: Olha, eu insisto, quem introduziu esse ingrediente na campanha foi o PT e foi a Dilma. Como eu tenho uma posição contrária ao aborto eu sempre fui perguntado, e sempre disse isso.

Fátima Bernardes: Mas é um retrocesso quanto a isso?

José Serra: Eu sempre visitei, em todas as campanhas que eu fiz, eu sempre visitei igrejas, eu sou católico, mas sempre visitei inclusive igrejas cristãs, evangélicas. Sempre falo no meu linguajar cotidiano, que está incorporado, eu sempre digo que se Deus quiser eu sou uma pessoa religiosa. Não há nada forçado neste sentido. E, aliás, a candidata não fez outra coisa se não passar a freqüentar igrejas, coisas que habitualmente ela não fazia. Então isso dá um tipo de aquecimento que se transforma no que você falou. Agora o que eu quero dizer é que a base disso está no fato de que uma hora ela diz uma coisa e outra hora ela diz o oposto. Aliás, não é o único caso que isso acontece.


Wiiliam Bonner: Candidato, na sua propaganda eleitoral o senhor tem mostrado obras grandes que o senhor realizou como governador em São Paulo: Rodoanel, a ampliação da Marginal do Tietê. Essas obras foram tocadas em parte, ou totalmente, pela Dersa, que é a empresa estadual que cuida disso. Quando o senhor era governador, o diretor da Dersa era Paulo de Souza, também conhecido como Paulo Preto. Por alguns. Paulo Preto foi acusado de ter arrecadado ilegalmente dinheiro para a campanha do PSDB e de ter ficado com esse dinheiro para ele. O PSDB e o senhor já negaram essa afirmação, disseram que não houve essa arrecadação. Mas o fato é que antes de os senhores negarem isso, Paulo Preto, ao jornal “Folha de S.Paulo”, disse o seguinte: "Não se abandona um líder ferido na estrada”. O que ele quis dizer com isso?

José Serra: Olha, William, antes dessa entrevista nós já tínhamos desmentido. Não houve desvio desse dinheiro na minha campanha, que seria a vítima no caso. Ou seja, não houve ninguém que tivesse doado o dinheiro não tivesse chegado e a pessoa tivesse feito chegar até a gente de que a contribuição não tinha chegado porque tinha dado e não chegou. Isso não aconteceu.

William Bonner: Mas essa frase: "não se abandona um líder ferido na estrada". Parece ameaça?

José Serra: Não, não. Porque sempre tem dentro de um partido gente que gosta de um, gente que não gosta de outro, mas o fato é que não houve o essencial que é o desvio de dinheiro da minha campanha, porque eu saberia. Em todo o caso, nós seríamos a vítima. Está certo? E aí não se trata, inclusive, nem de dinheiro do governo. É um dinheiro que foi contribuição para uma campanha. Eu desmenti isso há muito tempo . E o assunto volta posto, inclusive pelo PT, porque o que eles gostam de fazer? De vir com ataques às vezes meio incompreensíveis para nivelar todo mundo, como se os escândalos da Casa Civil, como se os escândalos desse senhor Cardeal agora na Eletrobrás, como se tudo isso pudesse ser também reproduzido, o que não aconteceu do outro lado. Eu não tenho nenhum chefe da Casa Civil que ficou do meu lado que aprontou tudo que a Erenice aprontou. Braço direito da Dilma.

William Bonner: Mas eu tenho de observar o seguinte. Primeiro, Paulo de Souza tinha um cargo estratégico no seu governo, era um cargo importante, de grandes obras, e teve uma filha dele, inclusive, contratada pelo senhor tanto na Prefeitura de São Paulo quanto no governo do estado em cargo de confiança. Quer dizer: essa relação sua com parentes, também de alguma maneira não configura aí um nepotismo dentro do governo?


José Serra: Veja, essa menina foi contratada, eu nem conhecia, não foi diretamente por mim, para trabalhar no cerimonial, que é, que faz recepções, que cuida de solenidades e tudo mais, entre muitas outras. Tinha um currículo, sabia dois idiomas, ou sabe dois idiomas, sempre trabalhou corretamente. Inclusive, eu só vi que era filha de um diretor de uma empresa muito tempo depois. Ela não está em nenhum cargo, nunca teve nenhuma acusação, nem nenhum cargo que tome decisões, faça lobby, pegue dinheiro.

Globo

José Serra volta ao Paraná nesta quinta (21). Com Beto Richa, participará de atos de campanha em Maringá e Ponta Grossa.

José Serra volta ao Paraná nesta quinta(21). Com Beto Richa, participará de atos de campanha em Maringá e Ponta Grossa.
José Serra volta ao Paraná na próxima quinta-feira (21). Ao lado de Beto Richa, participará de atos de campanha em Maringá e Ponta Grossa.


Pela manhã, em Maringá, Beto e Serra participam de uma carreata e, às 11h, no parque de Exposições, reúnem-se com prefeitos e lideranças da região.

À tarde, às 15h, Serra e Beto participam de uma carreata pelo centro de Ponta Grossa.

Na sexta-feira (15) passada, Serra esteve em Londrina com Beto Richa, onde participou de uma carreata, caminhou pelo calçadão e se encontrou com lideranças regionais.

Beto Richa afirma estar “de corpo e alma” na campanha de José Serra. “Vou ajudar no que for preciso, dentro de minha humilde contribuição”, diz Richa. “Prefeitos, vereadores, deputados que nem estavam na minha campanha ao Governo do Estado já me procuraram porque querem se engajar na campanha do Serra. A onda vermelha que vinha se anunciando como um tsunami ameaça morrer na praia. Agora é a vez da onda verde e amarela.”

Beto Richa percorre o Estado para ouvir demandas regionais

Governador já começou a mostrar como pretende levar para o Estado seu novo jeito de governar: ouvindo as pessoas.

O governador eleito Beto Richa já começou a mostrar como pretende levar para o Estado seu novo jeito de governar: ouvindo as pessoas. Nesta semana, Richa vai a Pato Branco e Cascavel, na quarta-feira (20), e Maringá, na quinta-feira (21). Vai se reunir com prefeitos e lideranças locais e discutir as principais demandas de cada região. Viagens às demais regiões do Paraná ocorrerão até o fim do ano.


“Quem mais entende das reais necessidades de cada região, das prioridades em saúde, educação, obras e segurança, é quem vive e trabalha no local”, diz Richa. “Os paranaenses é que vão apontar as prioridades de nosso trabalho.” Na Prefeitura de Curitiba, Richa realizou mais de 300 audiências públicas, em todos os bairros da cidade. O mesmo modelo de audiências será levado para todo o Paraná. “Vamos, de fato, interiorizar o governo”, diz Richa.


O governador também vai criar 22 Regiões de Desenvolvimento (REDES), que funcionarão como Administrações Regionais em municípios-polo. Cada REDE terá abrangência semelhante à das Associações de Municípios, com a participação de um Conselho Regional de Desenvolvimento por prefeitos, presidentes de câmaras municipais, representantes da sociedade, coordenadores de Núcleos do Governo e representantes das polícias Civil e Militar.

Beto Richa participará periodicamente das reuniões dos Conselhos nas respectivas regiões, e promoverá Audiências Públicas para atender os prefeitos e despachar com toda a sua equipe. As reuniões serão itinerantes nos municípios da região e abertas à comunidade.

Pato Branco e Cascavel

O governador eleito Beto Richa reúne-se nesta quarta-feira (20) com prefeitos do Sudoeste e do Oeste do Paraná. Durante os encontros, o governador discutirá o encaminhamento das demandas mais urgentes das duas regiões, para o início do novo governo. “Nossa marca é ouvir as pessoas. É isso o que já estamos começando a fazer em todas as regiões do Estado”, afirma Richa.


Na viagem, Richa também terá compromissos de apoio a José Serra presidente. Richa participará de encontros em Pato Branco e Cascavel com lideranças de 110 cidades das Associações de Municípios do Sudoeste, do Oeste e do Cantuquiriguaçú. “Precisamos colocar a Presidência nas mãos limpas e competentes de José Serra, para termos um amigo e um parceiro em Brasília, que vai ajudar a fazer uma grande gestão no Paraná, com muitas obras e investimentos para melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida da nossa gente”, afirma Richa.

Maringá

Na quinta-feira (21), Beto Richa estará em Maringá. Às 11h, participará de uma reunião com prefeitos da região, no Parque de Exposições.

MPT denuncia Refinaria Presidente Getúlio Vargas da Petrobras (Repar) por irregularidades trabalhistas

Segundo a denúncia, o funcionário que se acidentava ou estava doente tinha de comparecer à refinaria, batia o cartão-ponto e permanecia no departamento médico da Repar. Liminar determina multa de R$ 50 mil por dia se a prática continuar


O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) denunciou a Refinaria Presidente Getúlio Vargas da Petrobras e as empresas terceirizadas que trabalham nas obras de ampliação da refinaria à Justiça do Trabalho por não afastar trabalhadores doentes ou que sofreram acidentes de trabalho. De acordo com o órgão, o funcionário que se acidentava ou estava doente tinha de comparecer à refinaria, batia o cartão-ponto e permanecia no departamento médico da Repar.


Com essa prática, os trabalhadores não recebiam o auxílio-doença e também não tinham a garantia de estabilidade de 12 meses no retorno às atividades.

O MPT-PR entrou com uma ação na Justiça do Trabalho, em 8 de outubro, para pedir que os funcionários que ainda não estavam aptos ao trabalho fossem afastados. A liminar foi concedida pela Justiça em 13 de outubro e o fato foi divulgado à imprensa nesta terça-feira (19). A ação determina ainda que trabalhadores acidentados ou doentes não realizem nenhuma atividade na refinaria e também não permaneçam em suas dependências.

Se a determinação judicial não for cumprida, haverá multa diária de R$ 50 mil à Repar e às empresas.

De acordo com a procuradora do MPT Eliane Lucina, que entrou com ação na Justiça, a refinaria era investigada por não afastar os trabalhadores desde janeiro de 2010. O órgão começou a investigar a questão depois de receber uma denúncia de um trabalhador. “Ao longo das investigações, descobrimos que trabalhadores deixaram de ser afastados desde 2008”, afirmou. O MPT não tinha dados sobre o número de funcionários que não foram afastados no período.

Segundo a procuradora, as empresas terceirizadas teriam chances maiores de renovar os contratos com a Petrobras se tivessem índices baixos de afastamento de funcionários. E a Petrobras poderia conseguir contratos mais vantajosos com empresas estrangeiras se o número de acidentes de trabalho fosse baixo.

A assessoria de imprensa da Repar informou em nota que “teve acesso aos autos e documentos do processo movido pelo Ministério Público do Trabalho em 14 de outubro e deverá apresentar sua defesa em até 15 dias”.

Gazeta do Povo

Lula volta a atacar imprensa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje uma de suas mais duras críticas à imprensa do País e um chamado aos políticos para que deixem de ser covardes e desafiem o setor. "Enquanto a classe política não perder o medo da imprensa, a gente não vai ter liberdade de imprensa neste País. A covardia é muito grande", disse durante discurso no evento "As empresas mais admiradas no Brasil", organizado pela revista Carta Capital.


Lula disse que se orgulhava de nunca ter almoçado ou jantado em grandes redações, mas fazia isso por independência. "A única coisa que quero que digam é a verdade, sejam contra ou a favor, mas digam a verdade." Durante o discurso, ele disse que a imprensa acusa sem provas. "Neste país ser sério é uma afronta."

O presidente citou o caso do jornal da CUT, que foi proibido de circular nesta semana por estampar uma foto de Dilma Rousseff em sua capa. Sem citar o nome, mas claramente referindo-se à revista Veja, ele disse que a capa da revista era uma "acinte à democracia e uma hipocrisia".

Agencia Estado

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Rubens Bueno na coordenação da campanha de José Serra

O presidente do PPS no Paraná e secretário geral do diretório nacional, Rubens Bueno, foi convidado para trabalhar na coordenação nacional da campanha do candidato a presidência da República José Serra. Ele está no comitê de São Paulo desde a semana passada.Ao lado da senadora Marisa Serrano (PSDB/MS) e do tesoureiro nacional do DEM Saulo Queiroz, o dirigente do PPS já começou a definir a agenda do candidato tucano e dos aliados. “Vamos intensificar a campanha nestes últimos 15 dias. Já definimos a logística e a agenda de Serra, Alckmin, Aécio Neves, Índio da Costa e Beto Richa. Teremos grandes visitas em 10 estados. Nesta terça-feira estaremos em Goiás e no Distrito Federal”, diz Rubens.

Gustavo Fruet e Alváro Dias pedem investigação novas denúncias de tráfico de influência

Parlamentares do PSDB e do DEM formalizaram ontem pedidos para que a Procuradoria Geral da República investigue novas denúncias de tráfico de influência, formação de quadrilha, concussão e prevaricação envolvendo pessoas ligadas à candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. São duas representações, assinadas pelo líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA); pelo líder da Minoria, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR); pelo líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC); e pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR).


Representações

A primeira representação pede que o Ministério Público apure as denúncias de que um homem de confiança de Dilma – o diretor de Planejamento e Engenharia da Eletrobras, Valter Luiz Cardeal de Souza – estaria envolvido num esquema de concessão de garantias fraudulentas para que uma empresa privada obtivesse financiamento internacional destinado à construção de usinas de biomassa na região Sul. O caso resultou numa ação por danos materiais e morais movida pelo banco alemão KfW contra a empresa CGTEE, na qual o banco afirma ter evidências de que Cardeal teve conhecimento da fraude desde o início do processo.

Boletim parcial Top30

O meu sincero agradecimento aos que já votaram neste blog  para o segundo turno do prêmio TopBlog 2010, e aos que ainda não votarão peço o seu voto pois a votação continua. A parcial divulgado nesta segunda 18/10 o blog está entre os trinta mais votado, mais é só uma parcial pois a votação vai até dia 10/11. Desde já os meus agradecimentos por mais esse voto que estimula nosso trabalho. Obrigado

domingo, 17 de outubro de 2010

Bispo de Regional da CNBB defende divulgação de panfleto contra aborto

O texto é legítimo e foi aprovado no dia 26 de agosto, em São Paulo. A comissão episcopal representativa do Regional Sul 1, que engloba diversos bispos, fez uma nota no dia 26 de agosto, pedindo que esse apelo aos brasileiros e brasileiras tivesse ampla divulgação e isso ficou a critério de cada bispo. A divulgação começou a ser feita antes do primeiro turno e continua agora, antes do segundo turno. De modo que é um documento legítimo assinado pela presidência do Regional Sul 1 em nome do conselho episcopal"
 
Dom Benedito Beni dos Santos, bispo diocesano de Lorena
 

Veja abaixo reprodução do folheto distribuído pelo Regional Sul 1 da CNBB, que o PT pediu apreensão.







sábado, 16 de outubro de 2010

Dando truque nos evangélicos: um dia depois do 1º turno, governo petista prorroga convênio com grupo que quer legalizar o aborto

(Por Leandro Colon, no Estadão) – A postura da candidata Dilma Rousseff (PT) em prometer aos eleitores não mudar a lei do aborto contradiz a atuação do próprio governo que representa. O Ministério da Saúde publicou, em 4 de outubro, um dia depois do primeiro turno, a prorrogação de um convênio que estuda mudanças na sua legislação. O projeto, segundo o contrato publicado no Diário Oficial da União, chama-se “Estudo e Pesquisa – Despenalizar o Aborto no Brasil”.


Dilma divulgou ontem uma carta em que diz ser contra o aborto e promete não tomar “iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação” sobre o assunto. O objetivo dela é diminuir a resistência de grupos religiosos que pregam voto contra a petista, por ter defendido no passado a descriminalização do aborto.

Só que a promessa vai na contramão da atuação do Ministério da Saúde nos últimos anos e tem incomodado entidades que atuam em parceria com o governo. Esse recente convênio, prorrogado até fevereiro de 2011, foi fechado no ano passado com a Fundação Oswaldo Cruz, do Rio, e faz parte do Grupo de Estudo sobre o Aborto, que reúne desde 2007 entidades civis dispostas a debater o assunto com o Executivo, o Judiciário e o Legislativo. O governo desembolsou, só para a Fiocruz, R$ 121 mil para incentivar a discussão.

Coordenador desse grupo de estudos em todo o País, o médico Thomaz Gollop lamenta a carta de Dilma e o rumo da discussão sobre o tema no segundo turno. “O enfoque está errado, inadequado, seja para qual for o candidato. O Brasil precisa se informar. Nas alturas dos acontecimentos, isso virou uma discussão de posicionamento radical”, diz. “Acho muito ruim que esse tema seja motivo de barganha. É completamente inadequado que o candidato diga o que vai ser feito.”

O projeto apoiado pelo governo trata, segundo extrato do Diário Oficial, de estudo para “despenalizar” o aborto, ou seja, não aplicar penas às mulheres que adotam essa prática, condenada por lei. Mas, segudo o coordenador, a idéia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime.

Fonte: O Verbo / Reinaldo Azevedo

Veja os 25 muncípios com maior votação de Beto Richa

Governador BETO RICHA


1º - Londrina - 71,87%
2º - Porto Amazonas - 67,93%
3º - Curitiba - 66,94%
4º - Rolândia - 66,55%
5º - Antonina - 65,94%
6º - Florestopolis - 65,79%
7º - Porecatu - 65,70%
8º - Guaratuba - 65,66%
9º - Corbélia - 64,93%
10º - Paranaguá - 64,76%
11º - Jaguariaiva - 63,85%
12º - Ponta Grossa - 63,74%
13º - União da Vitória 63,70%
14º - Ibiporã - 63,12%
15º - Tamarana - 61,74%
16º - Rio Negro - 61,51%
17º - Arapongas - 61,19%
18º - Santa Cecília do Pavão - 60,96%
19º - Tomazina - 60,92%
20º - Arapoti - 60,75%
21º - Pontal do Paraná - 60,49%
22º - Wenceslau Braz - 60,47%
23º - Cambé - 60,01%
24º - Ribeirão claro - 59,99
25º - São José dos Pinhais - 58,81%

Investigações apontam que valor desviado da Superintendência de Desenvolvimento de Educação do Paraná, supera R$ 1,3 milhão

Dados divulgados pela Secretaria Especial de Ouvidoria e Corregedoria do Estado e levantamentos realizados por uma sindicância interna da Secretaria de Estado da Educação (Seed) apontam que o esquema de desvio de diárias de viagens chegou ao valor de R$ 1.330.768,15. O montante é resultado de uma investigação que leva em conta os negócios realizados entre 2007 e maio de 2010.


Segundo a Corregedoria, R$ 562.055,15 são referentes ao período entre 2007 e 2008. O restante corresponde ao valor apurado pela sindicância interna no período entre 2009 e maio de 2010. Ao todo, 96 servidores tiveram os nomes citados no esquema. Muitos alegam que não tinham conhecimento do desvio dos valores destinados às diárias. Segundo a assessora jurídica da Seed, Tereza Cristina Lopes, todos serão investigados e haverá uma separação entre os que realmente não tiveram culpa dos que foram coniventes com a situação.

Seis servidores já receberam punições. A diretora de Administração Escolar (DAE) da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), Ana Lúcia de Albuquerque Schulhan, e o ex-superintendente da Sude, Luciano Mewes, já foram exonerados. Rosemari Maciel Guidette, Marcia Luiza Petrechen Mryscka, Emília de Fátima Larocca e Sabrina de Albuquerque Schulhan respondem por processos administrativos internos.


Ainda segundo a assessora jurídica da secretaria, outra sindicância interna já concluída apontou que alguns servidores sabiam do esquema, mas não recebiam dinheiro e sim benefícios. Entre os benefícios estão mais dias de férias e a não necessidade de trabalhar nas sextas-feiras. Outras sindicâncias internas também foram abertas para investigar outras 30 denúncias. O processo administrativo deverá ser concluído em um mês.

Denúncia

O esquema de desvio do dinheiro de diárias de viagens de servidores da Sude, a antiga Fundepar, órgão da Secretaria da Educação do Paraná, pode estar em funcionamento desde 2003.

A Gazeta do Povo apurou que os funcionários da Sude que dizem ter tido seus nomes indevidamente usados no esquema, cujo escândalo estourou em junho deste ano, gastaram com seus cartões corporativos R$ 1,108 milhão com viagens entre 2003 e 2010. Desse total, 98% (R$ 1,085 milhão) foram gastos apenas com alimentação e hospedagem – e não com transporte (passagens de avião ou ônibus, combustível, pedágio, etc). As despesas com comida e hospedagem, por decreto estadual, não precisam ser comprovadas com a apresentação de nota fiscal ou recibo, ao contrário dos gastos com transportes.

Ficou constatado que quase a totalidade dos gastos não teve comprovação do uso de algum meio de transporte. Segundo investigações do Ministério Público Estadual (MP), esse seria o artifício usado para desviar os recursos públicos: simulava-se uma viagem, depositava-se o dinheiro das diárias nos cartões corporativos e o valor era desviado dos cofres do estado. A falta de exigência de comprovação de gastos com transporte permitiria, desse modo, a ocorrência da fraude.

Da Gazeta do Povo

‘Eu não tenho salto alto’, disse Serra em evento no Paraná

O candidato tucano à Presidência da República, José Serra, disse nesta sexta-feira (15) em Londrina, Paraná, que não tem “salto alto”. Questionado sobre pesquisas eleitorais, o candidato ainda afirmou que não falaria “porque senão fica meio enlouquecedor”.


“Eu? Não, eu não tenho salto alto. Então, eu não estou preocupado. Eu acho que eu cairia na hora com salto alto”, afirmou o tucano.

Serra foi recepcionado na cidade pelo governador eleito, Beto Richa (PSDB) . Ele fez uma carreata pela cidade e passeou pelo calçadão do centro de Londrina. Na cidade paranaense, ele ainda teve um encontro com representantes da área de educação, dos quais recebeu reivindicações. Serra afirmou que a educação não pode ser tratado como um assunto partidário.

“A educação não pode ser um assunto partidário, não pode ser um assunto para companheiros, um assinto para mobilização política eleitoral. A educação tem de ser uma bandeira nacional. Nós temos de ter um movimento pela educação de união nacional, supra partidária, que não fique preso a partidos, que reúna todos os setores da sociedade brasileira e os setores que tem a ver com a educação, que faz o sentido da educação”.

O tucano ainda afirmou que seu programa de governo não é "religioso". "Eu sou religioso, mas o meu programa não é um programa religioso. É um programa de governar o Brasil, mas todo as pessoas religiosas que querem votar em mim, eu não só aceito, como eu gosto, porque eu tenho uma identidade espiritual com elas".

Serra afirmou que vai fazer um esforço para reduzir a carga tributária do país.

“ A candidata Dilma diz que acha boa a carga tributária no Brasil, ou seja, a fatia da economia que vai para impostos. Eu acho essa carga ruim, exagerada, eu vou fazer toda a força para diminuí-la, junto com modernizar o sistema tributário, torná-lo mais justo, desonerar o consumo essencial e os investimentos que são ambos necessários [...]. O investimento é importante para crescer, para ter empregos, então nós temos que melhorar o sistema tributário, sem dúvida nenhuma.

Questionado sobre privatizações, o tucano acusou o PT de “inventar coisa para ganhar voto”. “O PT, chega na hora da eleição, eles começam a inventar coisa para ganhar votos, só isso. Não é um tema atual, até porque nem tem privatização mais a ser feita e até mais porque o PT é muito privatizante. Diminuiu a participação do estado no banco do Brasil, não é? É um partido privatizante, venderam bancos e tudo, chega na hora de eleição, colocam factóides e, na medida em que a mídia segue, acaba virando um tema, mas não é um tema relevante".

Esta foi a terceira visita de Serra a Londrina na campanha presidencial. No primeiro turno, o presidenciável tucano recebeu na cidade 56% dos votos válidos, contra 23% de Marina Silva (PV) e 18% de Dilma Rousseff (PT). Estava acompanhado do governador eleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), que recebeu 71,8% dos votos válidos em Londrina.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Lula cancela viagem a Telêmaco Borba

O presidente Lula cancelou a visita que faria a Telêmaco Borba.

A assessoria alega mau tempo.
Mais a verdade é essa:

BRASÍLIA - Apesar da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva informar que ele estaria em despachos internos, no Palácio da Alvorada, mais uma vez o presidente está dedicando a manhã a gravações para o programa da candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT). Lula deixou o Alvorada por volta das 9h40, mas a bandeira que indica a sua presença na residência oficial permanece hasteada, em um indicativo de que ele estaria no Palácio.


Lula se encontra em um dos estúdios que atende à candidata Dilma Rousseff, no final da Asa Sul - região central de Brasília. Dilma, no entanto, não se encontra no local. O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, acompanha o presidente nas gravações.

E quem está pagando?

Auditoria confirma irregularidades em diárias de 2007 e 2008 na Superintendência de Desenvolvimento de Educação (a antiga Fundepar),

Do Bem Paraná

A auditoria desenvolvida por um grupo de quatro técnicos da Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral do Estado confirmou a existência de irregularidades na utilização de diárias em 2007 e 2008 na Sude – Superintendência de Desenvolvimento de Educação (a antiga Fundepar), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Educação. À época, o sercretário era Maurício Requião. O valor chega a R$ 562.035,15 – R$ 85.158,00 em 2007 e R$ 476.877,15 em 2008.

O secretário especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral do Estado, Antonio Comparsi de Mello, já enviou o relatório final dos auditores, com 39 páginas, à Secretaria Estadual de Educação, onde tramita um processo administrativo sobre o caso, que já resultou na punição de seis funcionários.

Os auditores constataram que houve problemas com diárias de 96 servidores, cujos nomes serão mantidos em sigilo. Eles fizeram análises relacionadas a 2.648 viagens – 977 em 2007 e 1.671 em 2008. Este número corresponde a praticamente 100% das viagens desenvolvidas neste período, com exceção dos deslocamentos de curtíssimo trajeto. O trabalho foi prejudicado devido ao fato de ter havido um roubo de documentos, anteriores a 2009, no depósito que a Seed possui na cidade de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

Investigação com rigor

De acordo com o secretário Comparsi de Mello, a Corregedoria do Estado fez a sua parte, seguindo a determinação do governador Orlando Pessuti, de investigar as denúncias com rigor. “Mas os dados que tínhamos em mãos não nos permitiram afirmar categoricamente que estes 96 funcionários foram culpados pelos desvios de recursos. Eles podem ter sido usados para este fim. Agora, caberá à Secretaria da Educação apurar o que realmente aconteceu e tomar as providências cabíveis para punir os envolvidos”, explicou o secretário, ao lado do coordenador geral da Seog, Carlos Batista Soares, e do coordenador de Corregedoria, Ricardo Luiz Lima Muniz Oliva.

Os auditores também investigaram denúncias de irregularidades no uso das diárias na Secretaria Estadual de Agricultura, mas não identificaram nenhum problema que caracterizasse abusos na utilização do benefício. Agora, eles vão se concentrar na realização de auditorias, com este mesmo objetivo, em outras duas pastas que utilizam diárias com frequência – as Secretarias Estaduais do Meio Ambiente e do Trabalho. O relatório final dos auditores encerra um trabalho que começou no início de agosto, quando a auditoria foi instalada.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Evento beneficiente ABRABAR em prol das crianças dia 27 de Outubro de 2010, no Music Hall

A ABRABAR cumprindo com a sua função de responsabilidade social, sempre de forma espontânea e voluntária em respeito ao exercício da cidadania e como forma de contribuir com o bom andamento das relações humanas.


Pretende realizar um evento beneficente em prol de arrecadação de brinquedos e livros de literatura infanto/juvenil para crianças e adoslecentes a ser entregue no natal ou agora no mês da criança.

Por isso sugerimos a nova data do dia 27 de Outubro de 2010, no Music Hall, no Bairro Rebouças em Curitiba, no qual são convidados os Diretores da ABRABAR, proprietários dos estabelecimentos, imprensa, membros do poder público, funcionários das empresas fornecedoras e clientes.

O ingresso para clientes será a apresentação de nota fiscal com gastos no estabelecimentos + brinquedo ou livros.

O ingresso para nossos convidados será somente a entrega de um brinquedo ou livro.

Teremos atrações musicais, Pré-agendado/contatado com o Grupo Samba de Saia e Milagrosos Decompositores, Djs e entre outros.

Todos brinquedos e livros arrecadados serão entregues as instituições indicadas pela Diretoria da ABRABAR

Para participar ou alguma forma de contribuir na ação?

Envie uma mensagen para abrabar@abrabar.com.br ou abrabarpr@gmail.com

FABIO AGUAYO
PRESIDENTE ABRABAR

http://www.abrabar.com.br/

Beto Richa reúne 10 mil pessoas em ato pró José Serra em Curitiba

O governador eleito do Paraná, Beto Richa, reuniu mais de 10 mil pessoas no tradicional restaurante Madalosso, em Curitiba, nesta quinta-feira, para apoiar a candidatura de José Serra à Presidência da República. O encontro, que reuniu deputados federais, estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças de praticamente todos os municípios do Paraná, teve a presença dos presidentes nacionais do PSDB, Sérgio Guerra; do PPS, Roberto Freire; e do presidente de honra do Democratas, Jorge Bornhausen.


Desde que venceu a eleição para o Governo, este foi o primeiro grande encontro público com a participação de Beto Richa. Ele agradeceu a com fiança e o empenho de todos os militantes presentes ao evento. “Sempre disse que nos surpreenderíamos com a força do trabalho da nossa militância, feito com o coração”, disse Richa. “Agora vamos cumprir com os compromissos que assumimos com vocês e vamos fazer o governo mais competente do Brasil”, afirmou.


Beto disse que para o trabalho ficar completo, é preciso eleger José Serra presidente. “No Paraná já temos o dobro da vantagem sobre a adversária que fizemos no primeiro turno. Vamos avançar muito mais e chegar a 1,5 milhão de votos de diferença e acabar de vez com a marola vermelha”, disse Beto. “É uma questão de patriotismo defender o Brasil e colocar o país em mãos limpas, honestas e competentes de um administrador brilhante”, afirmou. Beto reforçou a importância do trabalho de todos nesta etapa para colocar na presidência um presidente aliado. “Em Curitiba, sendo de um partido de oposição ao partido do presidente e tendo um governador inimigo conseguimos avançar em todas as áreas e transformar a cidade em um canteiro de obras, imagina o que acontecerá se tivermos um presidente amigo”, afirmou.


Fernanda Richa, esposa de Beto, agradeceu o trabalho de todos pela eleição de Beto Richa e sugeriu: “No próximo dia 31 vamos queimar as bruxas e fazer José Serra presidente, para ter um grande governo”, disse Fernanda.


O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, disse que a vitória de Beto Richa em Curitiba representa a vitória da boa política, e que agora há uma nova vitória a ser construída, para que o país volte a caminhar respeitando as leis e a democracia, atendendo a todos e promovendo o bem estar das famílias. “Esta é uma eleição para decidir entre o futuro do país e o tumulto que representa a candidata adversária”, disse Guerra.

O ex-senador Jorge Bornhausen (DEM-SC) disse que Paraná e Santa Catarina precisam mostrar a força de vontade que o sul do país tem de ver o país voltar a ser administrado com ética e que o Brasil volte aos trilhos do desenvolvimento, com portos, aeroportos, estradas e outros investimentos para retomar o crescimento. “Chega de promessas e de embrulhar o povo”, disse Bornhausen.

O vice-governador eleito, Flávio Arns, incentivou a militância a retomar o ânimo e o entusiasmo para eleger Serra presidente: “Será uma bênção ter uma pessoa ética, transparente e correta, com uma boa visão do Brasil. É o que o nosso país precisa”, disse Arns, que será o futuro secretário da educação do Paraná. “Ter o presidente ao lado do Beto será um avanço multiplicado”, afirmou.

José Serra, que estava em um compromisso de campanha no Rio Grande do Sul, enviou uma mensagem gravada em vídeo para o encontro agradecendo todo o apoio que recebeu no Paraná, onde recebeu 2,6 milhões de votos: “Vamos juntar os braços e de cabeça erguida seguir à frente, com esperança e confiança, levando nossos conceitos, a esperança, a confiança, a verdade e a busca da justiça social e da solidariedade. E juntos vamos governar esse país”, afirmou Serra.

MP-PR ajuíza ação por ato de improbidade do prefeito de Tibagi

Ação cita uma fraude na licitação que levou a prefeitura a contratar irregularmente, em 2009, o Restaurante e Lanchonete Varandão, de propriedade do irmão do prefeito


O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ajuizou uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o atual prefeito de Tibagi, nos Campos Gerais, Sinval Ferreira da Silva, o secretário municipal da Administração, Nilton Fontenelli Piedade, quatro servidores públicos e três particulares – entre eles Jair Ferreira da Silva, irmão do prefeito. A ação cita uma fraude na licitação que levou a prefeitura a contratar irregularmente, em 2009, o Restaurante e Lanchonete Varandão, de propriedade do irmão do prefeito.


O restaurante teria sido contratado para fornecer oito mil refeições para o município ao preço total de R$ 72 mil. Segundo a Promotoria de Justiça de Tibagi, por ser irmão do prefeito, o proprietário do restaurante estava legalmente impedido de contratar com a prefeitura. Para evitar a irregularidade, ele teria utilizado terceiros (empregados do restaurante) para vencer licitação que, tinha apenas a sua empresa na disputa.

Em nota, o MP-PR afirma sustentar, na ação, que “a contratação do Restaurante Varandão, registrado oficialmente como Restaurante e Lanchonete Ponto de Chegada, só se tornou possível com a contribuição ativa de todos os que participaram das diversas fases do procedimento, ou seja, das autoridades municipais mencionadas, incluindo os servidores que atuaram na comissão de licitação, e dos beneficiados com as manobras ilegais – o irmão do prefeito e aqueles que, tentando mascarar a verdade, se apresentaram como se fossem os donos a empresa vencedora”. De acordo com a Promotoria de Justiça, é fato público e notório em Tibagi que tal empresa pertence, na realidade, a Jair Ferreira da Silva. Ele próprio, conforme o MP-PR, ora confirma a condição de proprietário, ora afirma que a proprietária é sua esposa.

Segundo o MP-PR, a configuração de todos estes atos caracteriza evidente improbidade
administrativa contra os princípios da Administração Pública, “violadores dos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade ao Município de Tibagi, na medida em que visaram fim proibido em lei”.

Diante dos fatos e das provas levantadas, inclusive em inquérito civil, a Promotoria de Justiça de Tibagi pede, entre outras providências, a condenação de todos os envolvidos no caso, para o ressarcimento integral dos danos causados ao erário, a perda dos valores eventualmente acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos réus, a suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de três a cinco anos, a proibição de contratarem com o Poder Público ou receberem benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual sejam sócios majoritários e o pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelos agentes, com juros e correção monetária.

Resposta

Em nota oficial, a Prefeitura de Tibagi informou que "o prefeito ainda não foi citado dos termos do processo, portanto não o conhece. Ele não foi informado ainda, sequer, dos nomes das outras pessoas que estariam envolvidas na ação, mas sustenta que fará a defesa oportunamente para esclarecer os fatos e comprovar a lisura dos atos praticados".

Ainda segundo a nota, a prefeitura esclarece que o procedimento licitatório mencionado foi realizado na modalidade Pregão (número 17/2009), pelo Sistema de Registro de Preços, devidamente publicado em 14 de março de 2009 no jornal Página Um, órgão oficial de divulgação do município, e que todas as empresas interessadas, desde que cumprissem as exigências, poderiam participar.

De acordo com a prefeitura, "a modalidade de Pregão com Registro de Preços cumpre integralmente os princípios da transparência e publicidade determinadas pela Lei de Licitação e Contratos".

A prefeitura esclarece ainda que o procedimento licitatório seguiu todos os trâmites legais e atingiu a finalidade pretendida pelo certame, com o efetivo fornecimento das refeições contratadas, dentro dos critérios estabelecidos. Assim, "os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade foram assegurados no processo licitatório que em nenhuma hipótese causou danos ao erário", diz a nota.

Gazeta do Povo

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Gerson Camarotti da GloboNews comenta pesquisa Ibope e diz que há um empate técnico

O Ibope divulgou uma pesquisa sobre a intenção de voto para o segundo turno das eleições presidenciais. O comentarista Gerson Camarotti analisa os números do estudo.


A candidata do PT, Dilma Rousseff, está na frente da primeira pesquisa Ibope para o segundo turno. A vantagem dela para José Serra, do PSDB, é de seis pontos. A margem de erro é de dois pontos percentuais - para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de São Paulo.

No cálculo dos votos válidos, sem contar brancos, nulos e indecisos, a diferença entre Dilma e serra também é de seis pontos.

Para ganhar a eleição, Dilma precisaria ter mais de 50% dos votos válidos. A pontuação alcançada está próxima ao limite da margem de erro dois pontos percentuais - para mais ou para menos. Para o ibope, não seria possível afirmar quem venceria se a eleição fosse hoje.



 Globo News em Pauta

Beto Richa e o Banco Mundial discutem financiamentos no Paraná

O governador eleito do Paraná, Beto Richa, reuniu-se nesta quarta-feira (13), em Curitiba, com diretores do Banco Mundial, instituição financeira internacional que apóia projetos sociais e de infraestrutura em países em desenvolvimento. A reunião foi com diretor do Banco Mundial para o Brasil, o senegalês Makhtar Diop, e com o coordenador do departamento de Redução da Pobreza e Gerenciamento Econômico, o chileno Pablo Fajnzylber.


Durante o encontro, foram discutidas alternativas de crédito para investimentos nas áreas social e de infraestrutura no Paraná. “Esperamos apresentar uma carta-consulta ao banco, com um primeiro detalhamento de projetos, já em janeiro do próximo ano”, afirmou Richa. Também participaram da reunião o ex-chefe de gabinete de Beto Richa na Prefeitura de Curitiba, Deonilson Roldo, e o secretário municipal de Finanças, Luiz Eduardo Sebastiani, quem integram a equipe de transição de governo.

No Brasil, o Banco Mundial financia projetos dos governos de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. Em julho deste ano, o Banco aprovou um empréstimo de R$ 1,9 bilhão para a cidade do Rio de Janeiro. Os recursos serão empregados em iniciativas para promoção do crescimento econômico e melhoria da qualidade dos serviços sociais, sobretudo os voltados para a população de baixa renda

Fábio Campana

O dia em que Serra venceu a eleição


Hoje, 12 de outubro, dia do descobrimento da América, foi o dia em que José Serra venceu a eleição. E foi nesta noite a sua vitória. Uma eleição que não era nem para acontecer: era, digamos, para ser uma mera formalidade burocrática da passagem do cetro de Lula para a criação, Dilma Rousseff. Mas ela começou e começou a ficar boa, seja qual for o seu resultado em 31 de outubro.

Como toda eleição, há dois lados, governo e oposição, não é verdade? Os ânimos se exaltam, isto é normal. Assuntos polêmicos são trazidos à tona, como o aborto e a religião. Outros são desenterrados de um passado descontextualizado com o presente, como o tema das privatizações.

Eleição é isso: sou eu contra você, somos nós contra eles. Antagonismo. Felizmente, em 2010, poderemos dizer às gerações futuras, que tivemos eleições. De fato, elas começaram de forma um tanto tardia, no segundo turno, mais precisamente num debate pouco visto, mas muito comentado, que foi o da Band, no último dia 10.

Ah, os burburinhos. São ótimos os burburinhos eleitorais. Nos dias de hoje, eles, além de serem espraiados de boca em boca, como antigamente, se espalham, igualmente, através da internet, a partir do twitter, do facebook e de outras redes sociais.

Graças a deus temos eleição. Escrevo deus desta forma para não ficar mal com os fiéis, mas escrevo da forma mais pagã possível para ficar em paz comigo mesmo. Ora, não é na eleição que o candidato deve dizer tudo a partir de meias palavras? Pois então, digo o que digo com as minhas próprias.

Na eleição, nunca vamos acreditar no outro lado, porque estamos embriagados com as nossas próprias convicções, com as nossas verdades cegas, pois toda a verdade verdadeiramente verdadeira é um atentado à democracia, o absoluto reino das dúvidas. Vivemos sempre numa democracia como falsos democratas, pois queremos vencer, vencer, vencer. Lula, mais do que nós: ele quer imperar.

Lula tinha claro que esta eleição seria a consagração de um mito, do seu próprio mito. Por isso, sabendo que as coisas terminariam lá no primeiro turno, não pensou num plano B. O PT está atordoado, porque não imaginou, como todos os soberbos, que a sua “obra” poderia ser desafiada pelo PSDB.

Lula não acreditava na força da oposição e o fato mais evidente é que Dilma Rousseff é a sua candidata. Ter escolhido Dilma foi como escolher o mais improvável jogador do time para bater um pênalti numa final de Copa do Mundo aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo. Dilma era a própria impossibilidade. Ela é a prova inconteste de que qualquer um pode vencer. Insondáveis os desígnios de Lula, seu criador, para tê-la escalado. Só a história nos dirá efetivamente porque um auto-candidato a deus escolheu, dentre todos os seus bispos, logo a coroinha mais coroinha da sua igreja.

Pois é, o problema de Lula nesta eleição é que ela começou. Este foi o azar de Lula. Meio estranhamente, no segundo turno, depois do debate da Band. Mas, enfim, a eleição começou.

A partir daí, todos os programas eleitorais do governo e da oposição foram mudando. O programa de Dilma passou a ser mais agressivo, passou a comparar “modelos”, passou a satanizar Serra e a oposição. O programa de Serra, ao contrário, vem se abrandando, apresentando mais propostas, criticando cada vez menos o governo.

Hoje, dia do descobrimento da América, descobri que José Serra venceu Lula e Dilma. Venceu, porque o programa do PT foi o típico programa de candidatura oposicionista desesperada a tirar pontos da situação. Atacou Serra como nunca. O programa de Serra, ao contrário, foi sobejamente propositivo. Apenas, no final, uma pitadinha de crítica à evidente inexperiência de Dilma, porque ninguém é de ferro!

Hoje o PT virou oposição e o PSDB virou governo. O dia do descobrimento da América foi o dia em que Serra venceu a eleição.

Daniel de MendonçaInstituto de Sociologia e Política
Universidade Federal de Pelotas
Twitter do autor: www.twitter.com/ddmendonca/