quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

FALTA UM DIA PARA O ANO NOVO


Dentro de um dia, um Ano Novo vai chegar a esta estação.
Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.
Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.
Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite:
Desembarque nela os seus sonhos...
Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano, seja de PRIMEIRA CLASSE!!!!!
Feliz Ano Novo!!!! São os votos do Bl0g Fique por dentro Jaguariaíva.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Prefeito de Curitiba é o mais popular entre governantes de 9 capitais, diz Datafolha

O prefeito de Curitiba (PR), Beto Richa (PSDB), continua o mais popular entre os governantes de nove capitais do país, com 84% de ótimo/bom e nota média de 7,9, segundo pesquisa do Datafolha, divulgada na edição deste domingo da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal). Em março deste ano quando foi realizada a pesquisa anterior o tucano do Paraná tinha 82% de ótimo/bom.

De acordo com o levantamento, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), aparece em segundo lugar, e desbancou o prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), que surge em sexto. José Fogaça (PMDB), de Porto Alegre, ficou com a terceira colocação.

Já o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), completa um ano de mandato avaliado como ótimo/bom por 29% dos cariocas e nota média de 5, ficando com a oitava posição entre os nove prefeitos avaliados.

Conforme revela a reportagem, mesmo com o anúncio da realização dos Jogos Olímpicos de 2016 na capital fluminense, o carioca não conseguiu atrair mais apoio ao seu governo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

NATAL DE REFLEXÃO

Toda chegada de Natal, temos sempre uma única preocupação, preocupamo-nos com os presentes, a ceia, as roupas que iremos usar ou não, se iremos viajar ou não e no badalar da 00h00 nos posicionamos no velho ritual de agradecimentos e nas distribuições dos presentes.

Mas esquecemo-nos de algo importante que a força desse momento encantado somente se torna luz verdadeira no iluminar das nossas reflexões. Esquecemos de natais e passagens de Ano que nos foram gratificantes ou não, queremos esquecer o que foi ou como foi e é talvez por isso, que ficamos sempre na mesma, cometendo os mesmos erros idos.

São as razões incontidas no nosso coração, são nossas emoções novas agora vividas que nos faz esquecermo-nos de tudo. Refletir o que passamos e o que foi vivido pode não ser importante, mas é. É importante essa reflexão, porque tudo que ficou foi válido: as nossas dores, sofrimentos e alegrias foram sentimentos de experiências vividas.

Ganhamos novas amizades, perdemos velhas amizades e nem questionamos o porquê perdemos. Temos novos ombros para desabafar nossas mágoas e deixar cair nossos prantos... Esquecemos quantas vezes o outro ombro nos foi útil um dia.
As palavras de carinho e apoio que foi dirigida nas horas mais doidas para que ficássemos em pé e seguíssemos em frente... Nesse ombro e nesse abraço encontramos um dia a compreensão perfumada em gestos e em palavras que nos trouxe a paz aquecendo o corpo energeticamente temperando os nossos sonhos.

Esquecemos o que perdemos e porque perdemos. Esquecemos o que foi que conquistamos até agora... Olhar para trás, é reviver erros e acertos vividos.
Lembrar e agradecer a Deus por não estarmos ao relento com nossas famílias mesmo que esse abrigo seja humilde...
Que tem uma cama para o corpo cansado repousar, enquanto tantos têm o céu como teto, como cama o banco da praça, como coberta jornais...
Agradecer por poder ter amigos e ter com quem ceiar dignamente por mais simples que seja essa ceia, agradecer por ter um trabalho por mais humilde que seja.

Agradecer por todos os amigos que cativou e por aqueles que te cativaram, por amores e paixões conquistadas, pelos os amores e paixões perdidas porque teve a oportunidade de sonhar mesmo que depois tenha tido lágrimas.

Agradecer por ter com quem compartilhar a alegria desse dia e poder abraçar as pessoas que ama, enquanto tantos não têm quem abraçar. Lembrar que a humildade é uma das grandes virtudes que Deus nos ofertou para exercitarmos todos os dias.

Que esse seu Natal seja um Natal de reflexões e de verdadeira alegria, paz, luz e muito amor.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

FUGIDINHA

‘FUGIDINHA’
Uma questão que perdura no cotidiano jaguariaivense. Afinal,
onde anda o vereador petista Marco Antonio de Oliveira
Soares, companheiro e aliado do prefeito Otélio Baroni (PT)?
Ele que já faltou às ultimas reuniões e sequer deu satisfações à
cidade. Que é quem paga seus subsídios mensais. A justificativa
do desaparecimento repentino, com certeza, seria um ‘atestado
de férias’, que lhe garantiria o salário na conta. Sem desconto
dos dias cabulados. Diz-se que Marco estaria em Búzios
‘numa boa’. Só teria adiantado as férias e dado um tempo
de Jaguariaíva.

QUE COISA
Na verdade, a questão toma corpo na medida em que o presidente
do Sindicato dos Servidores Públicos, Oli Labres, apresentou denúncia
contra o prefeito no Ministério Público. Labres acabou levando o
caso também à Câmara de Vereadores, exigindo a cassação de Baroni.
Mas não é dessa vez que o prefeito será sabatinado. Os vereadores
ontem deveriam votar se acatariam ou não a acusação, mas
uma falha no encaminhamento do processo não possibilitou a
apreciação. Segundo a denúncia o foco seria uma falha em licitação,
fato que não foi sequer contestado pelas partes derrotadas no ato
licitatório. E Marco Soares, aliado do prefeito Baroni, nem estaria lá
para defendê-lo. Com um companheiro assim...
Fonte: Coluna sigiloso Página Um Edição 16/12/2009

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

LULA DIZ QUE VAI TIRAR POVO DA MERDA

Não é segredo para ninguém que o presidente Lula tem uma linguagem colorida, popular, o que, por alguns, é visto como um dos segredos do seu carisma, mas, por outros, é tido como algo inapropriado a um presidente da República.

Hoje, num discurso inflamado, muito à vontade com a plateia, o presidente afirmou que iria "tirar o povo da merda". Diga-se de passagem, recebeu muitos aplausos, sinal inequívoco de que a mensagem foi transmitida.O problema está no fato de "merda" ser um palavrão ou uma palavra de baixo calão, vulgar, como outras de que o leitor se lembrará facilmente e que, com certeza, não usa em situações de algum grau de formalidade. E não usa por quê?

O uso da linguagem, em certo sentido, aproxima-se das regras de etiqueta. Assim como não se fala com a boca cheia, não se dizem certas palavras, sobretudo em situação de formalidade. São considerados palavrões certos termos e expressões ligados geralmente ao metabolismo e às funções sexuais. Daí o surgimento de eufemismos para substituí-los.Por exemplo, por decoro, ninguém diz o que vai fazer no banheiro; basta pedir licença para ir ao "toalete" (o francesismo parece ainda mais elegante).

A própria expressão "vaso sanitário" é um eufemismo. Quando o assunto é sexo, são várias as expressões de caráter eufemístico, como "fazer amor" ou mesmo "fazer sexo".O fato é que as palavras em si apenas designam as coisas ou as ações. "Merda", por exemplo, vem direto do latim, língua na qual era o termo usado para designar a matéria fecal, os excrementos, as fezes. Com o tempo, o termo não só teve seu sentido ampliado, passando a sinônimo de miséria ou situação ruim, como se tornou um tabuísmo, um termo vulgar.

Curiosamente, como interjeição, se para muita gente seu significado é negativo (de raiva, desprezo, indignação, decepção), para o meio artístico, é sinônimo de bom augúrio. Lenda ou não, consta que esse uso surgiu na França, quando um ator enfrentou grandes dificuldades para chegar ao teatro onde faria uma apresentação importantíssima a uma plateia de ilustres e, quando finalmente conseguiu chegar, pisou num "cocô". A expressão que logo lhe veio à mente, em bom francês, foi "Merde!".

Como a apresentação foi um sucesso estrondoso, surgiu esse uso algo supersticioso da palavra "merda" como interjeição de boa sorte entre os atores.Se, quando escolhemos termos capazes de tornar a expressão mais suave, lançamos mão do "eufemismo", quando fazermos o contrário, isto é, quando tornamos a expressão mais rude, também lançamos mão de uma figura de linguagem: o disfemismo. De um modo ou de outro, com eufemismo ou com disfemismo, a linguagem torna-se mais expressiva. É preciso, porém, saber o momento de usar uma figura ou outra.
Thaís Nicoleti de Camargo é consultora de língua portuguesa do Grupo Folha-UOL.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A SENSATEZ DE HERBERT VIANNA

Cirurgia de Lipoaspiração
Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos "lipo-as e muito mais piração?
"Uma coisa é saúde outra é obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu.
Hoje, Deus é a auto imagem. Religião é dieta. Fé, só na estética.
Ritual é malhação.Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção.
Roubar pode, envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação.
Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.

A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem. Imagem, estética, medidas, beleza.
Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.

Ok, eu tambem quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal mas...
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bilímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, e não pode ser.
Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude.
Que eu me acalme. Que o amor sobreviva."Cuide bem do seu amor, seja ele quem for."Herbert Vianna Cantor e compositor

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

JAGUARIAÍVA É A SEGUNDA CIDADE COM MAIOR NÚMERO DE CASOS DE AIDS NA REGIÃO

Conforme dados da 3ª Regional de Saúde, Ponta Grossa registrou 43 casos de Aids de janeiro a junho deste ano.
Nos Campos Gerais, o número chega a 56.
Em todo o ano passado, 83 ponta-grossenses descobriram que estavam com a doença; nove morreram.
Analisando os dados da região, Ponta Grossa aparece em primeiro lugar no número de pessoas com a doença, seguida por Jaguariaíva (sete casos), Castro (três), Ipiranga (dois) e Carambeí (um). Em 2008, a 3ª Regional contabilizou 25 casos em Castro, dez em Jaguariaíva, cinco em Palmeira e Piraí do Sul, dois em Arapoti e um em Ipiranga.
Está na hora da Secretária Municipal de Saúde de Jaguariaíva começar a fazer campanhas de conciêntização.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

EX- LOCUTOR DA RÁDIO JAGUARIAIVA FELIPE ALVES FAZ SUCESSO EM RÁDIO DE CURITIBA

FELIPE ALVES BATE RECORDE DE AUDIÊNCIA EM RÁDIO DE CURITIBA.

O locutor Jaguariaívense Felipe Alves está fazendo o maior sucesso em uma Rádio da Capital Paranaense, Felipe Alves fez vários programas na Rádio Jaguariaíva, mais agora o seu trabalho está sendo reconhecido em nível nacional, o seu programa foi matéria do Jornal Record Noticias.

Parabéns Felipe muito sucesso em sua nova empreitada. É uma pena que a nossa querida RJ não deu o referido valor que voçê merece. O povo de Jaguariaíva fica feliz por voçê.

Veja a matéria:

Muito viva, rádio paranaense dá caixão como prêmio
A urna fúnebre está bem disputada pelos ouvintes que participam da promoção

Uma rádio paranaense inovou no setor de promoções. Está oferecendo um belo e convidativo caixão como prêmio. Ele integra uma pequena lista de produtos que serão sorteados, entre os quais roupas, kit de emagrecimento e até uma enxada.
Mas o caixão tem feito mais sucesso. Um ouvinte fez graça e avisou que vai colocar a urna debaixo da cama da sogra, com foto dentro.
A rádio de Curitiba vai acabar matando alguém de tanta emoção.
do R7

sábado, 21 de novembro de 2009

ELEIÇÕES 2010: GRUPO DO PMDB LANÇA REQUIÃO À PRESIDÊNCIA


No encontro de diretórios, em Curitiba, partido propôs pré-candidatura do governador como via alternativa à campanha de Dilma 21/11/2009 13:36 Rhodrigo Deda e Gladson Angeli : Gazeta do Povo

Lideranças do PMDB de 15 diretórios estaduais lançaram neste sábado (21) o nome do governador Roberto Requião como pré-candidato à Presidência da República. A decisão foi tomada no encontro realizado no Hotel Pestana, em Curitiba, por um grupo de peemedebistas descontentes com os compromissos assumidos entre a cúpula nacional do partido e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a sucessão presidencial no próximo ano.
Estiveram presentes no encontro o senador Pedro Simon, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, os senadores Pedro Simon (RS) e Neuto Couto (SC) e o ex-governador Orestes Quércia (SP). O senador Renan Calheiros, que havia confirmado presença, não compareceu.

O governador Requião afirmou que a decisão dá “oxigênio ao velho MDB de guerra”. “Não podemos ter um partido acessório, que não se manifesta”, declarou.

Só em junho do ano que vem o PMDB decidirá em convenção se lançará candidatura própria
No encontro, os peemedebistas publicaram uma moção de apoio à candidatura de Requião, chamando a direção nacional do partido a promover debates nos estados para a elaboração de um programa de governo.
O lançamento da pré-candidatura de Requião é uma reação à cúpula nacional do PMDB. Lula ofereceu à legenda a vaga de vice na chapa de Dilma Rousseff. Mas parte do PMDB prefere uma aliança com o governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB à presidência. Quércia, um dos peemedebistas que vinha defendendo a aliança com os tucanos, declarou ontem que abre mão do apoio à Serra em favor da candidatura própria. “Se não tivermos o candidato próprio, que para mim tem de ser o Requião, então defendo uma coligação com o PSDB”, afirmou.
Coube ao senador Pedro Simon (RS) propor durante o encontro que Requião seja o candidato do PMDB à presidência. Depois de criticar os integrantes da cúpula nacional – por terem feito parte tanto do grupo de apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quanto do presidente Lula – Simon defendeu que a partir de agora Requião comece a viajar pelo país para lançar seu nome como pré-candidato.
O lançamento de candidatura própria pelo PMDB tem sido visto como um “jogo de cena” para que alguns dirigentes estaduais possam desestabilizar a aliança entre PT e o partido e possam aderir livremente à candidatura tucana. Simon, porém, nega que seja esse o objetivo. “Com o nome dele (Requião) acho que vai ser muito difícil perder a convenção.
A candidatura de Requião não é uma candidatura anti-Lula, é uma candidatura do PMDB que pode e vai para o segundo turno e talvez seja a salvação do Lula para não perder para o Serra”. Na avaliação do senador, Requião, ao contrário de Dilma, pode vencer José Serra num segundo turno eleitoral.

domingo, 15 de novembro de 2009

SIQUEIRA CAMPOS DÁ EXEMPLO DE INDÚSTRIALIZAÇÃO PARA O PARANÁ

Fábrica da Pro Tork em Siqueira Campos: maior da América Latina

Siqueira Campos - Encravada no centro do Norte Pioneiro do Paraná, Siqueira Campos tornou-
se uma ilha de prosperidade em meio a uma das regiões mais pobres do Paraná. A ferramenta usada para fazer da cidade de 20 mil habitantes um polo industrial em uma área com vocação agrícola foi um plano de desenvolvimento industrial colocado em prática há 20 anos.
Um dos membros daquele grupo que se reuniu em 1989 para discutir o desenvolvimento industrial da cidade, o atual prefeito Luiz Antônio Liechocki (PMDB) explica que na década de 1980 o município tinha apenas 11 mil habitantes porque estava perdendo a população rural. O êxodo transformou quase 2 mil propriedades rurais em 600, a maioria latifúndios. “De uma hora para outra nos tornamos uma cidade cercada por pastagens”, lembra.
O primeiro passo rumo à industrialização foi incentivar cerca de dez pequenas indústrias do município para que se transferissem para uma área adquirida pela prefeitura às margem da rodovia PR-090, conta o diretor do Departamento de Indústria e Comércio do município, Claudio Chomiski. A partir daí, vieram os incentivos, como isenção do pagamento de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviços (ISS) e o IPTU, a doação de áreas bem localizadas, o financiamento de barracões industriais e o treinamento de mão de obra.
Em quatro anos o esforço começou a dar resultado. Com a chegada das indústrias de fora o que era deixado de arrecadar com a isenção de impostos na indústria começou a ser compensado pelo setor do comércio e serviços. “A população cresceu, a renda aumentou, as pessoas começaram a comprar mais e o município passou a ter uma arrecadação muito maior”, diz Chomiski.
De dez indústrias, hoje a cidade conta com 97 fábricas, a maioria dos setores de metal-mecânico e de confecções. São 6 mil empregos diretos e outros 3 mil indiretos. Com tantas indústrias o PIB de Siqueira Campos cresceu 12% em 2008, o dobro do desempenho do Paraná. A previsão é fechar 2009 com 15% de crescimento.
O desenvolvimento industrial de Siqueira Campos teve um divisor de águas com a chegada da Pro Tork. A indústria é a maior fabricante de peças e acessórios para motocicletas da América Latina, com quase 5 mil itens em seu catálogo. Antes instalada em Curitiba, quando fabricava, de forma artesanal, apenas escapamentos para motos, os diretores do grupo, que já eram de Siqueira Campos ficaram atraídos com as facilidades e se mudaram para Siqueira Campos em 1993. Hoje são duas plantas industriais que empregam 3,6 mil trabalhadores e de onde saem os produtos vendidos para todo o país, além de serem exportados para a América Latina, Europa e Ásia. FONTE: GAZETADO POVO 15/11/2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

PARA ONDE VAMOS?

A enxurrada de decisões governamentais esdrúxulas, frases presidenciais aparentemente sem sentido e muita propaganda talvez levem as pessoas de bom senso a se perguntarem: afinal, para onde vamos? Coloco o advérbio "talvez" porque alguns estão de tal modo inebriados com "o maior espetáculo da Terra", de riqueza fácil que beneficia poucos, que tenho dúvidas.
Parece mais confortável fazer de conta que tudo vai bem e esquecer as transgressões cotidianas, o discricionarismo das decisões, o atropelo, se não da lei, dos bons costumes. Tornou-se habitual dizer que o governo Lula deu continuidade ao que de bom foi feito pelo governo anterior e ainda por cima melhorou muita coisa. Então, por que e para que questionar os pequenos desvios de conduta ou pequenos arranhões na lei?

Só que cada pequena transgressão, cada desvio vai se acumulando até desfigurar o original. Como dizia o famoso príncipe tresloucado, nesta loucura há método. Método que provavelmente não advém do nosso príncipe, apenas vítima, quem sabe, de apoteose verbal. Mas tudo o que o cerca possui um DNA que, mesmo sem conspiração alguma, pode levar o País, devagarzinho, quase sem que se perceba, a moldar-se a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade que pouco têm que ver com nossos ideais democráticos.
É possível escolher ao acaso os exemplos de "pequenos assassinatos". Por que fazer o Congresso engolir, sem tempo para respirar, uma mudança na legislação do petróleo mal explicada, mal-ajambrada?
Mudança que nem sequer pode ser apresentada como uma bandeira "nacionalista", pois, se o sistema atual, de concessões, fosse "entreguista", deveria ter sido banido, e não foi. Apenas se juntou a ele o sistema de partilha, sujeito a três ou quatro instâncias político-burocráticas para dificultar a vida dos empresários e cevar os facilitadores de negócios na máquina pública.
Por que anunciar quem venceu a concorrência para a compra de aviões militares, se o processo de seleção não terminou? Por que tanto ruído e tanta ingerência governamental numa companhia (a Vale) que, se não é totalmente privada, possui capital misto regido pelo estatuto das empresas privadas?
Por que antecipar a campanha eleitoral e, sem nenhum pudor, passear pelo Brasil à custa do Tesouro (tirando dinheiro do seu, do meu, do nosso bolso...) exibindo uma candidata claudicante? Por que, na política externa, esquecer-se de que no Irã há forças democráticas, muçulmanas inclusive, que lutam contra Ahmadinejad e fazer mesuras a quem não se preocupa com a paz ou os direitos humanos?
Pouco a pouco, por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do "autoritarismo popular" vai minando o espírito da democracia constitucional. Esta supõe regras, informação, participação, representação e deliberação consciente. Na contramão disso tudo, vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar, quando os "projetos de impacto" (alguns dos quais viraram "esqueletos", quer dizer, obras que deixaram penduradas no Tesouro dívidas impagáveis) animavam as empreiteiras e inflavam os corações dos ilusos: "Brasil, ame-o ou deixe-o."
Em pauta temos a Transnordestina, o trem-bala, a Norte-Sul, a transposição do São Francisco e as centenas de pequenas obras do PAC, que, boas algumas, outras nem tanto, jorram aos borbotões no Orçamento e mínguam pela falta de competência operacional ou por desvios barrados pelo Tribunal de Contas da União. Não importa, no alarido da publicidade, é como se o povo já fruísse os benefícios: "Minha Casa, Minha Vida"; biodiesel de mamona, redenção da agricultura familiar; etanol para o mundo e, na voragem de novos slogans, pré-sal para todos.
Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios para matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo "Brasil potência".
Até mesmo a apologia da bomba atômica como instrumento para que cheguemos ao Conselho de Segurança da ONU - contra a letra expressa da Constituição - vez por outra é defendida por altos funcionários, sem que se pergunte à cidadania qual o melhor rumo para o Brasil.
Até porque o presidente já declarou que em matéria de objetivos estratégicos (como a compra dos caças) ele resolve sozinho. Pena que se tenha esquecido de acrescentar: "L"État c"est moi." Mas não se esqueceu de dar as razões que o levaram a tal decisão estratégica: viu que havia piratas na Somália e, portanto, precisamos de aviões de caça para defender o "nosso pré-sal". Está bem, tudo muito lógico.
Pode ser grave, mas, dirão os realistas, o tempo passa e o que fica são os resultados. Entre estes, contudo, há alguns preocupantes. Se há lógica nos despautérios, ela é uma só: a do poder sem limites. Poder presidencial com aplausos do povo, como em toda boa situação autoritária, e poder burocrático-corporativo, sem graça alguma para o povo. Este último tem método. Estado e sindicatos, Estado e movimentos sociais estão cada vez mais fundidos nos altos-fornos do Tesouro.
Os partidos estão desmoralizados. Foi no "dedaço" que Lula escolheu a candidata do PT à sucessão, como faziam os presidentes mexicanos nos tempos do predomínio do PRI. Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão. Estes são "estrelas novas". Surgiram no firmamento, mudaram de trajetória e nossos vorazes, mas ingênuos capitalistas recebem deles o abraço da morte. Com uma ajudinha do BNDES, então, tudo fica perfeito: temos a aliança entre o Estado, os sindicatos, os fundos de pensão e os felizardos de grandes empresas que a eles se associam.
Ora, dirão (já que falei de estrelas), os fundos de pensão constituem a mola da economia moderna. É certo. Só que os nossos pertencem a funcionários de empresas públicas. Ora, nessas, o PT, que já dominava a representação dos empregados, domina agora a dos empregadores (governo).
Com isso os fundos se tornaram instrumentos de poder político, não propriamente de um partido, mas do segmento sindical-corporativo que o domina.
No Brasil os fundos de pensão não são apenas acionistas - com a liberdade de vender e comprar em bolsas -, mas gestores: participam dos blocos de controle ou dos conselhos de empresas privadas ou "privatizadas". Partidos fracos, sindicatos fortes, fundos de pensão convergindo com os interesses de um partido no governo e para eles atraindo sócios privados privilegiados, eis o bloco sobre o qual o subperonismo lulista se sustentará no futuro, se ganhar as eleições.
Comecei com para onde vamos? Termino dizendo que é mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo, antes que seja tarde.

Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, foi presidente da República

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Para Requião, acordo com PT é ilegítimo


Aniele Nascimento Gazeta do Povo

Requião: “Qual quer partido deve pensar em ter candidato próprio à Presidência”

O governador Roberto Requião (PMDB) sinalizou que está disposto a comprar briga com a
cúpula nacional do partido que anunciou na semana passada que vai selar uma aliança com o PT para apoiar a candidata à presidência da República, ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Para o governador, o acordo não tem força de decisão partidária porque não foi realizada convenção.
“Não houve decisão nenhuma, aquilo foi uma farra de um jantar e não tem nenhum aspecto legal. Eu não reconheço a autoridade de meia dúzia de comensais que, depois de tomar um bom vinho e comer um bom ragu (do francês ragoût, tipo de carne ensopada, encorpada, e com molho abundante), resolve dizer para todo o partido o que deve fazer”, disse. “Num jantar, o máximo que podem fazer é um arroto depois da sobremesa”, ironizou. A declaração foi feita no sábado, durante convenção municipal do partido, em Curitiba.
O pré-acordo eleitoral foi acertado na última terça-feira pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente licenciado do PMDB, deputado federal Michel Temer. O PMDB negociou a indicação do vice de Dilma, participação na coordenação da campanha e na elaboração do plano de governo da candidata.

No discurso para secretários de estados, deputados, vereadores e militantes do PMDB, Requião conclamou todos a engrossar o movimento que será lançado no dia 21 de abril em Curitiba, quando o partido pretende reunir governadores e presidentes de diretórios que também não concordam com o processo de aliança conduzido pela cúpula. “O pessoal do arroto em Brasília que se convença porque arroto não é diretriz para o velho PMDB de guerra. Não vamos concordar com acordo de jantar, com promessa de cargos em ministérios que transformam o partido em agência de empregos de quinta categoria”, disse.
Apontado por lideranças do partido, entre elas o governador gaúcho Pedro Simon, como alternativa do PMDB para a presidência da República, Requião desconversou e disse que a discussão de nomes é secundária, mas defendeu candidatura própria. “Qualquer partido deve pensar em ter candidato próprio à Presidência da República, se não tiver é legenda malandra, de aluguel nas mãos de alguns que se beneficiam disso”, afirmou.
O entusiasmo do governador ao combater os acordos que vêm de cima não foi o mesmo quando o assunto é a candidatura própria do partido na sucessão estadual. Questionado se o PMDB vai lançar candidato ao governo, Requião não foi enfático. “O Pessuti quer ser candidato e ele foi treinado numa boa escola porque é meu vice há 8 anos”, afirmou.
Sobre os efeitos de uma aliança nacional PT-PMDB no Paraná, o governador disse que ainda é muito cedo para avaliar porque tudo será decidido no próximo ano.

O vice-governador Orlando Pessuti reafirmou que quer ser candidato, mas que essa decisão não depende só de vontade própria. Uma ala do partido defende a aliança com o PSDB do prefeito Beto Richa, que também é pré-candidato a governador.
Durante a convenção, Doático Santos foi reconduzido à presidência municipal do partido e Carlos Moreira Junior, que disputou a eleição para prefeitura, é o novo vice-presidente. Entre os 13 membros da Executiva estão também o deputado estadual Alexandre Curi, o deputado federal Marcelo Almeida e o secretário de Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari.
26/10/2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ABRAM AS PORTAS DA PIZZARIA BRASIL

Reabrem-se as portas da Pizzaria Brasil. Mais uma CPMI instaurada. Agora será a vez dos "benevolentes" integrantes do tal MST (Movimento dos Sem Terra). Apurar o quê, contra quem? Já que esse "balaiao de gatos", não existe judicialmente. Não se trata de uma entidade Jurídica. Não tem representante Legal, pois ela não existe juridicamente. Será uma"balela" no Congresso Nacional, com parlamentares se digladiando, acusando-se mutuamente, sem chegar a lugar algum. E o povo brasileiro, acreditando que estão realmente, tomando atitudes drásticas, contra os marginais invasores, liderados por outros tantos, sem caráter. Enquanto isso, o Brasil naufraga politicamente, sem destino e sem comando. Mas, será chegada a hora da decisão, nas urnas, no próximo ano. Lá veremos quem pode mais, os políticos ou, o povo brasileiro. Horas e mais horas, serão perdidas em debates desnecessários, ocupando a mídia, fazendo de nosso Parlamento, uma chacota. Entendo que basta o enquadramento desses invasores na Lei de Segurança Nacional, colocando os vilipendiários na cadeia, fazendo-os pagar suas atrocidades cometidas, para que sirvam de exemplos aos demais, já que agem em grupos, pré determinados, com ordem unida. Assim, estaria restabelecido o direito de propriedade, daqueles que constroem a economia nacional, plantando, produzindo, criando riquezas para o Brasil. 22/10/2009

Maioria dos deputados que retirou nome do requerimento da CPI do MST é do PR

Deputados que retiraram as assinaturas do requerimento de criação da CPI do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) no Congresso admitiram nesta quinta-feira que foram pressionados por líderes governistas a recuar no apoio à comissão.
Na operação deflagrada nos bastidores para tentar impedir a criação da CPI, os governistas conseguiram convencer 19 deputados da base aliada a retirarem as assinaturas, mas o número não foi suficiente para impedir que a comissão fosse criada.

O deputado Luciano Castro (PR-RR), um dos parlamentares que retirou a assinatura, reconheceu que foi pressionado por governistas para recuar no apoio à comissão.
"Houve um apelo do governo para que parlamentares da base retirassem as assinaturas porque a CPI não contribuiria para as investigações. Eu tenho posição contrária à invasão promovida pelo MST no interior de São Paulo, tinha resolvido assinar. Mas houve o apelo do governo", afirmou.
Os parlamentares que recuaram no apoio à comissão, porém, negam que tenham sido ameaçados por governistas a retirarem assinaturas sob pena de não receberem emendas ao Orçamento da União. "Nem se falou nisso, não se tocou nesse assunto", disse Castro.
Dos 19 deputados que voltaram atrás no apoio à CPI, a maioria é do PR. Sete deputados da legenda recuaram na adesão à comissão, seguidos por cinco do PP e outros do PT do B, PMDB, PTB e PDT. O deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG) foi o único integrante de um partido que faz oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a retirar sua assinatura.
A oposição apresentou, inicialmente, 182 assinaturas de deputados favoráveis à CPI do MST. Enquanto os governistas convenceram 19 deputados a voltarem atrás, a oposição conseguiu mais 47 assinaturas -o que resultou no total de 210 deputados favoráveis à CPI. Para que a comissão fosse criada, eram necessárias assinaturas de pelo menos 171 deputados.
No Senado, onde não houve ofensiva do governo contra a CPI, a oposição conseguiu o apoio de 36 senadores à comissão --nove a mais que o mínimo necessário para a criação da comissão mista (com deputados e senadores).
Veja abaixo a lista dos deputados que retiraram assinaturas da CPI do MST:

Aelton Freitas (PR-MG)
Antonio Cruz (PP-MS)
Charles Lucena (PTB-PE)
Dr. Nechar (PP-SP)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Fernando Chiarelli (PDT-SP)
Francisco Rossi (PMDB-SP)
Geraldo Thadeu (PPS-MG)
João Carlos Bacelar (PR-BA)
João Magalhães (PMDB-MG)
Jurandil Juarez (PMDB-AP)
Leo Alcântara (PR-CE)
Luciano Castro (PR-RR)
Marcelo Teixeira (PR-CE)

Marcio Reinaldo Moreira (PP-MG)
Tonha Magalhães (PR-BA)
Vilson Covatti (PP-RS)
Vinícius Carvalho (PT do B-RJ)
Wellington Roberto (PR-PB)

CNBB diz que Cristo não fez alianças com fariseus e ironiza declaração de Lula

O secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Dimas Lara Barbosa, rebateu a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a necessidade de fazer alianças. Em entrevista à Folha Lula disse que Jesus Cristo teria que fazer uma coalizão com Judas se precisasse de apoio numa votação. "Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão", afirmou Lula.
Dom Dimas disse que, apesar de Judas ser um dos discípulos de Cristo, Jesus não fazia alianças com "fariseus" --numa referência a pessoas que parecem uma coisa por fora, mas por dentro são outra.
Perillo diz que Lula é rancoroso e perde chance de ser um estadista

O representante da CNBB ainda ironizou a declaração do presidente. "Para governar o Brasil? Estamos tão mal assim? Queria dizer que, sem dúvida Judas foi discípulo de Cristo, mas Cristo conhece o coração das pessoas e reconhece a liberdade de cada um. Cristo não fez alianças com fariseus. Pelo contrário, teve palavras duras para com eles. Deus conhece o coração das pessoas", afirmou.
Questionado se os fariseus nesse caso poderiam ser representados pelo PMDB, dom Dimas disse que não avalia alianças políticas.
Em um jantar, comandado pelo presidente Lula, na noite de terça-feira, petistas e peemedebistas fecharam uma pré-aliança para a campanha eleitoral de 2010.
"PMDB? Não. Não estou entrando em detalhes de partido nenhum. Não estou me referindo a nenhum partido. Tem gente de bem em todas as áreas", afirmou.
Sem querer polemizar, dom Dimas cobrou do Congresso a análise do projeto de iniciativa popular que estabelece a "ficha limpa" para os candidatos que disputam cargos públicos. O movimento reuniu 1,3 milhão de assinaturas de brasileiros favoráveis à proposta e impede que candidatos com problemas na Justiça participem da disputa eleitoral.
"Temos que lutar pela ética na política e levar adiante esse projeto de fichas limpas. Estamos tendo dificuldades, mas tenho certeza que, com a vontade popular se manifestando, faremos o projeto chegar lá na frente. O trabalho com o bem comum exige o mínimo de ética e por isso queremos que pessoas com pendências não possam ser candidatos", disse.
Por: MÁRCIO FALCÃO da Folha Online, em Brasília

Oposição critica Lula e diz que presidente se une até com "traidor" para fazer sucessor

A oposição reagiu nesta quinta-feira à declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, em defesa da governabilidade disse que era preciso fazer alianças para ter apoio no Congresso. "Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão", disse Lula em entrevista à Folha.
O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), criticou as declarações de Lula e disse que o petista decidiu verbalizar práticas veladas do governo federal. "Infelizmente, o presidente apenas vocaliza o que no passado não vocalizava. É um governo pragmático que, para garantir sua sustentação, faz aliança até com o pior traidor", afirmou.
Leia íntegra da entrevista de Lula
Cristovam diz que Jesus jamais faria acordo com Judas
Segundo Maia, Lula está disposto a se aliar com o que há de "pior na política" para conseguir eleger a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República em 2010.
O presidente do PPS, Roberto Freire (PE), disse à Folha Online que Lula mostra que tem como prática se aliar a pessoas envolvidas em irregularidades.

"A comparação com Jesus Cristo e Judas para quem é católico como ele e cristão, como boa parte da população brasileira, é uma violência para justificar todas as bandalheiras, traições que permitiu que se fizesse em seu governo. Com essa frase ele deixou claro porque ocorreu o mensalão, os aloprados", afirmou.
Freire disse que a popularidade Lula permitiu ao presidente dizer "tudo que lhe vem à cabeça" sem razoabilidade. "Em toda entrevista, ele mostra que está completamente perdido. Estamos com um presidente que se julga acima de qualquer outro mortal. Ele tem falado besteiras imensas sem se preocupar com limites éticos e morais."
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), a entrevista de Lula mostra que o presidente não tem limites para tentar eleger Dilma. "Há uma relação de promiscuidade entre o presidente e os partidos que o apoiam. Já não há cuidado com a questão ética que o presidente agora considera irrelevante", disse o tucano.

Já o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), afirmou que Lula "perdeu a serenidade" ao defender a aliança com o PMDB a qualquer custo. "Essa história de se comparar a Jesus Cristo e Judas mostra que ele se sente acima dos mortais. O presidente precisa aterrissar. O presidente fala uma coisa e pratica outra. Ao invés de tentar uma convivência democrática com a oposição ele agride e ao mesmo tempo estimula o convívio com os mensaleiros e aloprados."
A oposição aposta que o PMDB, apesar de ter fechado um pré-acordo com o PT em torno da candidatura de Dilma, vai mudar de ideia até o momento da votação. "A aliança é um desejo, não uma certeza. Os interesses regionais vão falar mais alto para o PMDB", afirmou Dias.
Freire, por sua vez, disse que Lula vive de "fantasia e factóide" porque sabe que sua candidata não vai decolar nas pesquisas de intenção de votos. "Ele sabe que a Dilma não tem potencial e que esse PMDB que participou do jantar é o mesmo que já participava do café da manhã e das reuniões no Palácio", afirmou o presidente do PPS.
Além de não apostar na confirmação da aliança PT-PMDB, a oposição também avalia que Lula não conseguirá transferir votos para Dilma em 2010 a ponto de elegê-la presidente da República.
"Essa exposição da ministra com a máquina do governo não se tornou positiva, não creio que seja possível transferir os votos necessários. Há o percentual de beneficiados do Bolsa Família que podem obedecer ao chamado do presidente, mas isso não é suficiente", afirmou Dias.
Na opinião de Maia, a transferência da popularidade de Lula por Dilma está vinculada à estratégia do PT nas eleições de 2010. "A transferência depende da popularidade ele, mas das estratégias das duas campanhas. Claro que é uma eleição difícil, mas as estratégias é que são vencedoras ou não. Vai depender a estratégia da oposição no processo eleitoral", afirmou.
Por: GABRIELA GUERREIROMÁRCIO FALCÃO da Folha Online, em Brasília

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PT e PMDB participarão da coordenação da campanha de Dilma à Presidência

PT e PMDB formalizaram ontem à noite um pré-acordo em torno da pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República. Pelo compromisso firmado, o PMDB indicará o vice da chapa de Dilma.Cotado para vice de Dilma, o presidente licenciado do PMDB, Michel Temer, disse hoje que o partido quer ser o "ator principal" na campanha da ministra, e não apenas um "figurante" nas discussões programáticas em 2010."Espero que o PMDB possa formalizar uma aliança, participar da formulação programática da campanha. Que não seja um mero figurante, mas um ator principal. O PMDB é um partido forte, significativo, que quer participar como ator principal", afirmou.Os dois partidos divulgaram hoje uma nota explicando os termos do pré-acordo. Pelo pré-acordo, os dois partidos participarão da coordenação da campanha de Dilma.Do lado petista, participarão do núcleo da coordenação de campanha o presidente do partido, Ricardo Berzoini, os deputados José Eduardo Martins Cardoso, Cândido Vaccarezza e Antônio Palocci (SP).O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, foi indicado para coordenar a elaboração política do programa de governo.O PMDB indicou o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e a presidente interina da legenda, Iris de Araújo (GO) para integrar o núcleo de campanha de Dilma. A cúpula do peemedebista também pretende indicar novos membros para o núcleo de campanha, com a participação direta de Temer nas discussões políticas.Problema nos EstadosA nota afirma ainda que PT e PMDB levarão o pré-compromisso "às instâncias partidárias, construindo soluções conjuntas para as alianças regionais".Os dois partidos ainda enfrentam problemas em alguns Estados para selar a aliança --caso da Bahia, onde o ministro peemedebista Geddel Vieira (Integração) quer disputar o governo conta o petista Jaques Wagner, atual governador.Além disso, o núcleo da campanha peemedebista também vai trabalhar para convencer dissidentes a apoiarem a candidatura de Dilma. Liderados pelo ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, parte do PMDB defende que o partido apoie a candidatura do governador José Serra (PSDB-SP) ao Palácio do Planalto,

PMDB do Paraná diz não à adesão da sigla à candidatura de Dilma

Governador Requião lança, junto com o senador gaúcho Pedro Simon, campanha para que o partido tenha candidato próprio à Presidência da República Publicado em 20/10/2009 Kátia Chagas

Na contramão da direção nacional do PMDB, no Paraná os principais integrantes da legenda lançaram ontem um movimento a favor da candidatura própria à Presidência da República. O anúncio foi feito pelo próprio governador Roberto Requião e sinaliza que os peemedebistas paranaenses não vão aceitar passivamente a aliança entre o PMDB e o PT em torno da candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, a petista Dilma Rousseff. Amanhã, as direções nacionais do PMDB e do PT devem selar, junto com o presidente Lula (PT), o acerto entre os dois partidos.
Os peemedebistas paranaenses, porém, pretendem trazer a Curitiba, no dia 15 de novembro, integrantes da sigla de todo o país para mobilizar a ala do partido que é contra alianças no primeiro turno da eleição.

Lina e Dilma não voltam ao Senado

Maioria governista depois de exacerbado debate na CCJ rejeita requerimentos de convocação de Lina Vieira e Dilma Rousseff para falarem no Senado sobre a interferência da Ministra em assuntos da Receita Federal.

Dilma nega o mensalão e ainda quer ser presidente


Dilma disse achar “impossível” que partidos políticos exigissem “vantagem financeira” para votar e aprovar projetos de interesse do governo federal e declarou “grande respeito” pelo ministro José Dirceu. Negar o mensalão é o mesmo que negar o sol, a lua, as estrelas, o mar,a terra. È negar a própria existência do ser humano. E ela quer ser presidente. Pode?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O que você acha dessa proposta: projeto obriga político a matricular filhos em escolas públicas?

A proposta é do senador Cristovam Buarque (PDT) e está bombando na internet, através de emails e nas redes de relacionamento. Buarque apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. “As conseqüências seriam as melhores possíveis. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil”. Essa é opinião do senador pedetista e dos que estão disparando os emails ao país inteiro. Me mande sua opinião a respeito.
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JORNAIS ENTRANGEIROS DESTACAM VIOLÊNCIA NO RIO: 'PARECE NÃO TER MAIS LIMITES'

Diário britânico fala em constrangimento e diz que acontecimentos forçaram palavras tranquilizadoras do governo brasileiro para os Jogos de 2016
GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Os violentos acontecimentos do último fim de semana no Rio de Janeiro, evidenciados pela morte de 14 pessoas, 10 ônibus queimados e a queda de um helicóptero da polícia por tiros de bandidos, receberam destaque nesta segunda-feira nos jornais de todo o mundo. Em referência aos Jogos Olímpicos de 2016, que será sediado pela cidade carioca, ficou o questionamento sobre a segurança.
Os jornais franceses ficaram impressionados com o helicóptero abatido pelos traficantes do Morro dos Macacos, na zona norte do Rio. O “Le Figaro” definiu como cenas de uma guerra civil. Segundo o “Libération”, é algo nunca visto, mesmo em um Brasil escaldado pela violência, e alertou para a audácia dos chefes que comandam as favelas.
- Parece não ter mais limites.
Sede dos Jogos de 2012, a Inglaterra, com o diário “The Independent”, escreveu que, para um governo que mal acabou de celebrar seu sucesso ao vencer a candidatura olímpica, é um constrangimento muito grande os eventos ocorridos no fim de semana. - O Rio já é considerada uma das cidades mais violentas do mundo, mas sábado foi intenso e fora do comum, forçando autoridades a enviar palavras tranquilizadoras em relação aos Jogos.
Países derrotados pelo Brasil na disputa pela sede olímpica, Espanha e Estados Unidos, que concorriam com Madri e Chicago, respectivamente, não pouparam críticas ao violento fim de semana no Rio. De acordo com o “El País”, a intervenção da polícia na briga entre facções é uma prova clara do poder do crime organizado na cidade.
- Os grupos, como o Comando Vermelho e Amigos dos Amigos, continuam fortemente armados, algo que lhes dá um poder de fogo que preocupa bastante as autoridades cariocas, principalmente tendo em vista os Jogos Olímpicos de 2016.
O americano “Christian Science Monitor” foi mais além. Disse que, apesar dos esforços do governador Sérgio Cabral e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em afirmar que a situação vai melhorar, a população está incrédula que a violência na cidade pare de acontecer por causa das Olimpíadas. 19/10/2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A LIBERDADE DO CIDADÃO

Ao cidadão deve ser dada toda a liberdade para que se manifeste, critique. Na maior parte das vezes, a razão está com ele. As críticas não devem ser levadas pelo prefeito para o lado pessoal. Não se deve buscar desculpas, viver a responsabilizar governos anteriores.
Político mexe com pressão, por isso quem não quer ouvir crítica deve abandonar a carreira. É preciso aprender que a crítica feita pelo cidadão é à pessoa jurídica, à prefeitura, não é à pessoa física do prefeito.
Se o prefeito tem certeza de que está fazendo o máximo, não tem por que revidar.
Mas como responder às críticas? O prefeito tem o poder administrativo, uma máquina na mão. Deve fazê-la funcionar, começando pelas ações simples: desde a pintura de meio-fio à capina bem feita, ruas sem buracos mesmo que essas ruas foram feitas por gestões anteriores pois se trata de manutenção, e tudo tem que ter manutenção se não um dia para.
A cidade deve estar sempre bonita. Quem não gosta?
Mais que isso, quem paga imposto exige. Aliás, um bom prefeito seria igual uma ótima dona de casa afinal, ela trata de manter a casa limpa e bonita, as finanças controladas, e busca sempre a qualidade de vida de todos que ali habitam.
O prefeito também tem o poder legal e o poder fiscalizador.
Tem o poder do exemplo: se acorda cedo, tem vida simples, vive com austeridade, a população lhe apóia, compreende e com ele coopera mais. Imagem fiel e agenda clara são um caminho e tanto para o político responsável trilhar.
Agenda clara recomenda que se faça o dever de casa no início da gestão. A população espera isso: o acerto de contas com o que foi legado ao novo administrador. É óbvio que a popularidade obtida triunfalmente nas urnas será afetada. Mas a população cobra e com todo direito.
O bom gestor público deve sempre olhar para futuro e procurar ativar a economia.

VEREADOR, QUAL O PAPEL DESSE CIDADÃO

Mas o que de fato pode fazer o seu vereador?
As propostas apresentadas, muitas vezes, revelam uma ingerência de poderes. Os Vereadores dizem que “farão” tanta coisa que deveriam ser Prefeito.
O vereador não faz, o vereador propõe.
O papel de vereador é definido pela Constituição Brasileira e suas principais funções é fiscalizar as ações do poder executivo e propor projetos de lei, que, se aprovados, tornam-se leis.
O vereador deve ter capacidade de propor e defender suas propostas, além de analisar outras propostas que virão do executivo ou de iniciativas de leis populares.
Com o tempo se criou uma idéia de que o vereador deve ser um “leva e trás”, uma pessoa que intermedia o dialogo entre o prefeito e parcela da população.
Ao invés de fazer leis que melhoram a vida de toda população, uma parcela dos vereadores buscam atender a interesses particulares de seus eleitores. Assim, ser próximo ao prefeito cria facilidades ao trabalho do vereador, possibilitando a ele repassar tais facilidades aos seus eleitores fiéis. Ampliando a distorção de papel do vereador temos as tais homenagens, sob a forma de títulos de cidadão ou em nomes de rua. As indicações, mesmo quando justas, acontecem sem nenhuma participação da população.
É Claro que o vereador pode e deve estar próximo da população, deve inclusive criar ferramentas que aproximem o povo das decisões de poder. Mas isto deve ser realizado sem criar dependência, tutela ou clientelismo, deve ser para todos e nunca para atender a interesses particulares.
Assim como os prefeitos e seus vices, também os vereadores são funcionários públicos contratados por um tempo limitado. Uma função que não é uma profissão e que deveria ter limite de reeleições.
A democracia precisa de vereadores que cumpram bem o seu papel, vereadores que proponham leis, que criem ferramentas de democratização do poder, que auxiliem o executivo sendo fiscais de suas ações.
E não só aprovar leis do executivo, mais que também as elaborem.
Só lembrando que o povo deve cobrar do prefeito e dos vereadores, e também enviar projetos de iniciativa popular para o legislativo.
Voçê cidadão tem direito, afinal voçê é o Patrão. 15/10/2009

PREFEITO, QUAL O PAPEL DESSE CIDADÃO?

O candidato, no caso a vereador ou a prefeito, deveria ter em sua mente que ele é uma pessoa que concorre a uma vaga no serviço público. A eleição é um grande concurso, onde se escolhe um administrador público (prefeito), um auxiliar direto (vice-prefeito) e alguns auxiliares (vereadores) que trabalharão para o povo durante um tempo determinado.
Cada um tem uma função bem clara, o prefeito é o cidadão que deve ser um bom administrador, não só de recursos financeiros, o prefeito administra recursos humanos (pessoas, seus sentimentos e suas idéias).
Então vejamos dois clássicos do mundo político, o “Dr. Prefeito” e o “Prefeito Paizão”.
Alguns prefeitos ao assumirem governam a partir de suas cabeças, sem ouvir muita gente, geralmente adotam uma visão de elite e acreditam saber tudo o que a população necessita.
Como regra geral, o “Dr. Prefeito” se cerca de assessores que pensam como ele e acredita fazer o que deseja a população, se distancia cada vez mais de quem o elegeu. Do alto de sua sabedoria, de seus títulos e de seus diplomas, se esquece de seu papel de funcionário público e vira as costas ao povo.
Existe outro caso clássico, o do “Prefeito Paizão” que se elege e busca a proximidade com a população para legitimar suas idéias, trata a população de maneira assistencialista. Busca ser o “Paizão” do povo e tutela este povo. Usa de seu populismo, sempre ajudando a quem precisa.
Nos dois casos, quando o povo se cansa, estes políticos se sentem injustiçados.
Mas o prefeito deve ser um líder moderno, o prefeito deve saber ouvir, colher idéias e transformar essas idéias em projetos que trarão benefícios a toda população, montando uma equipe atenta e eficaz.
O prefeito deve ter capacidade para montar uma equipe que mescle inovação e experiência, que mescle criadores de idéias e bons executores de projetos.
Nessa equipe está o vice-prefeito, um sujeito que foi eleito junto com o prefeito não só para substituí-lo, mas para auxiliá-lo em todos os momentos da administração, estando ambos atentos a tudo, acreditem mas existem muitas cidades em que o povo já esqueceu quem é o Vice.
O prefeito terá ainda que nomear outros assessores, os critérios deverão iniciar pela capacidade, como administrador público, e depois mesclar visão, compromisso social, humildade, inovação, conhecimento, afinidade, entre outras características.
O prefeito deve criar meios de ouvir as reais necessidades da população e depois criar ferramentas de medir a eficiência dos resultados de cada ação, sempre de acordo com o olhar da população.
Com os vereadores, o prefeito deve criar uma relação de respeito, nunca buscando a subserviência, mas a parceria. O prefeito e seus assessores devem estar prontos para oferecer esclarecimentos e prestar contas. Utilizar sua base de apoio para fazer a discussão, tirando de cada projeto o melhor benefício à maioria da população.
Os casos do “Dr. Prefeito” e do “Prefeito Paizão” transitam na política brasileira há séculos, quando pensamos que estão diminuindo verificamos que estes políticos apenas se reciclaram.
Mas, com a ampliação da informação, a população está cada vez mais atenta a estes políticos. 15/10/2009

ELEIÇÕES 2010

O Ex. Prefeito de Jaguariaíva Ademar Ferreira de Barros, seria um bom nome para concorrer
há uma vaga para Deputado Estadual para representar Jaguariaíva e Região?
Houve-se falar em vários apoios da região, para sua candidatura seria Fatos ou Boatos?
Se for Fato seria ótimo para Jaguariaíva e Região ter um representante.
Se for Boatos o candidato que Ademar apoiar, irá com certeza trabalhar por Jaguariaíva assim como todos os candidatos que ele apoiou até hoje, sempre trouxeram recursos para nossa cidade. 15/10/2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

SESSÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE JAGUARIAÍVA

O prefeito de Jaguariaíva esteve na sessão de hoje dia 13/10/2009 e falou em um discurso meio sem nexo para que os moradores de uma referida rua esburaqueada, que se quiserem " que façam greve, chamem a imprensa' e disse que dá vontade de não arrumar a rua porque não foi ele quem fez, Ora Prefeito para que foi eleito, senão dar manutenção no que existe e fazer muito mais.
Além disso pelo que sei, quem faz greve é o Empregado e não o Patrão. Certo?

Ainda friso seu prefeito, que quem vive de passado é museu, não adianta ficar procurando culpados anteriores para disculpar , Afinal era isso que o Senhor mostrava em sua campanha eleitoral, fotos de ruas cheias de buracos, e muito mais, e agora o senhor diz que dá vontade de não arrumar porque não foi o senhor que fez. Lembre-se que agora é o Senhor o Prefeito.
Um dia o Senhor foi a pedra, hoje o Senhor é a vidraça, por isso a frente do executivo está na hora de executar, pois é só através de ações que se geram resultados, e não de críticas de administração anteriores.

FOME, NUNCA MAIS

João Arruda: 13/10/2009
Segurança alimentar é o conceito segundo o qual nenhuma pessoa pode ser privada da alimentação básica, que deve ser suficiente (em termos de quantidade e qualidade) não apenas para não morrer de fome, mas para manter a saúde e, no caso das crianças e adolescentes, a possibilidade de um desenvolvimento saudável. O conceito inclui, obviamente, a obrigação do Estado em prover essa necessidade.
Em algum momento, espero que não muito distante, teremos segurança de moradia, segurança de emprego, segurança de educação e cultura. Hoje, porém, ainda é necessário falar da fome, pois, apesar de todos os esforços, o problema permanece em todo o país. Como dizia o saudoso Betinho, pai espiritual dos programas de combate à fome, quando um cidadão é privado de comida, é porque tudo o mais lhe foi tirado.
A cidadania começa aí. O governo Lula rompeu com todos os padrões anteriores ao criar o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à fome e ao instituir o Sistema Nacional de Segurança Alimentar. Contrariamente ao dogma neoliberal do estado mínimo, o Brasil assume hoje o combate à fome como prioridade nacional.
Fiz este preâmbulo para comentar a política paranaense no setor. O Estado vai investir, até 2010, R$ 1,3 bilhão em segurança alimentar e a coloca como parte indissociável das políticas sociais.
O Governo do Paraná a define ainda como “a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso às outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”.
Creio que aí está dito tudo. Para a implementação desta política, o Paraná é o único estado brasileiro que dispõe de um software que identifica todas as ações e programas oficiais de segurança alimentar.
O software permite saber onde reforçar o orçamento para investir em segurança alimentar, evitando a dispersão de esforços por vários órgãos do governo e garantindo a racionalização da aplicação dos recursos e fiscalização dos resultados dessas ações.
O governo trabalha hoje em duas dimensões: a alimentar, que engloba a produção, disponibilidade, auto-suficiência, acesso, recuperação, manutenção da saúde e sustentatibilidade, e a nutricional, que trata das relações entre homem e alimento, escolha, consumo, saúde e condições de vida.
Foi necessário trabalhar em três direções: o diagnóstico da realidade socioeconômica do Estado, a concepção de desenvolvimento e a organização dos sistemas de acompanhamento e avaliação.
O primeiro grande desafio foi desenvolver o Estado a partir das diferenças, priorizando os espaços socialmente críticos, reduzindo as disparidades regionais com ações promotoras de desenvolvimento.
A política de segurança alimentar faz parte das diretrizes fundamentais do atual governo. Com a Política de Desenvolvimento do Estado, conseguimos criar políticas públicas que constroem, no dia a dia, um estado democrático, justo e progressista, diferentemente do modelo excludente e gerador de desigualdades sociais que vigorava até 2002.
Nenhum governante honrado pode deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranqüilamente quando sabe que há concidadãos privados do mais elementar dos direitos: o direito de não passar fome.
João Arruda, 33 anos, é fisiologista do esporte e secretário-geral do PMDB do Paraná: http://joaoarruda.com.br/

sábado, 10 de outubro de 2009

PMDB DO PARANÁ NÃO ACEITA DECISÃO DE CIMA PARA BAIXO DIZ JOÃO ARRUDA

O PMDB do Paraná foi o primeiro a questionar a condução política, tomada pela direção nacional – leia-se Michel Temer e José Sarney – a respeito das alianças e da própria posição do partido nas eleições de 2010. Uma decisão de cima para baixo não vai mobilizar as lideranças estaduais, prefeitos, vereadores e muito menos a militância peemedebista. Decidir – antes de qualquer consulta ampla de todos os diretórios – se o PMDB vai com este ou com aquele partido, sem considerar a candidatura própria à presidência, é jogar pelo ralo o pratrimônio do partido: nove governadores, cinco vice-governadores, 91 deputados federais, 17 senadores, 172 deputados estaduais, 1.201 prefeitos, 910 vice-prefeitos, 8.497 vereadores. Além disso, o PMDB tem diretórios formados em 4.671 municípios, dois milhões de filiados e 15 milhões de simpatizantes. Nesse situação imposta por Temer e Sarney, fará com que as lideranças regionais procurem outros partidos, e não o PT, para as alianças majoritárias. Escrito por João arruda em seu Blog em 10/10/2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

GOVERNO DA POSIÇÃO, DIREITOS DA OPOSIÇÃO

Superficialmente, os princípios da Posição e a proteção dos direitos individuais e da Oposição podem parecer contraditórios. Na realidade, contudo, estes princípios são pilares gêmeos que sustêm a mesma base daquilo que designamos por governo democrático.

Governo da Posição é um meio para organizar o governo e decidir sobre assuntos públicos; não é uma outra via para a opressão. Assim como um grupo auto-nomeado não tem o direito de oprimir os outros, também nenhuma posição, mesmo numa democracia, deve tirar os direitos e as liberdades fundamentais de um grupo de oposição ou de um indivíduo.

As Oposições — seja devido à sua origem étnica, convicção religiosa, localização geográfica, nível de renda ou simplesmente por ter perdido as eleições ou o debate político — desfrutam de direitos humanos fundamentais garantidos que nenhum governo e nenhuma posição, eleita ou não, podem tirar.

As oposições devem acreditar que o governo vai proteger os seus direitos e a sua identidade própria. Feito isto, esses grupos podem participar e contribuir para as instituições democráticas em suas cidades, estados e do seu país.

Entre os direitos humanos fundamentais que qualquer governo democrático deve proteger estão a liberdade de expressão; a liberdade de religião e de crença; julgamento justo e igual proteção legal; e liberdade de organizar, denunciar, discordar e participar plenamente na vida pública da sua sociedade.

As democracias entendem que proteger os direitos das oposições para apoiar a identidade cultural, práticas sociais, consciências individuais e atividades religiosas é uma de suas tarefas principais.

A aceitação de grupos étnicos e culturais, que parecem estranhos e mesmo esquisitos para a posição, pode ser um dos maiores desafios que um governo democrático tem que enfrentar. Mas as democracias reconhecem que a diversidade pode ser uma vantagem enorme. Tratam estas diferenças na identidade, na cultura e nos valores como um desafio que pode reforçar e enriquecê-los e não como uma ameaça.

Pode não haver uma resposta única a como são resolvidas as diferenças das oposições em termos de opiniões e valores — apenas a certeza de que só através do processo democrático de tolerância, debate e disposição para negociar é que as sociedades livres podem chegar a acordos que abranjam os pilares gêmeos do governo da Posição e dos direitos das Oposições.

08/10/2009

RESPONSABILIDADE DO GOVERNO

Responsabilidade do governo significa que as autoridades públicas eleitas e não eleitas têm a obrigação de explicar as suas decisões e ações aos cidadãos. A responsabilidade do governo é alcançada através do uso de uma variedade de mecanismos políticos, legais e administrativos com o objetivo de impedir a corrupção e de assegurar que as autoridades públicas continuem responsáveis e acessíveis às pessoas a quem servem. Na ausência desses mecanismos, a corrupção pode florescer.

O principal mecanismo de responsabilidade política é eleições livres e justas.
Mandatos por período determinado e eleições obrigam as autoridades eleitas a responder pelo seu desempenho e a dar oportunidades aos opositores de oferecerem aos cidadãos escolhas políticas alternativas.
Se os eleitores não estiverem satisfeitos com o desempenho de uma autoridade pública, podem não votar nela quando o seu mandato chegar ao fim.
O grau em que as autoridades públicas são politicamente responsáveis depende de ocuparem uma posição para a qual foram eleitas ou para a qual foram nomeadas, de quantas vezes podem ser reeleitas e de quanto mandatos podem ter.

Os mecanismos de responsabilidade legal incluem constituições, medidas legislativas, decretos, regras, códigos e outros instrumentos legais que proíbem os atos que as autoridades públicas podem ou não realizar e como é que os cidadãos podem agir contra essas autoridades cuja conduta é considerada insatisfatória.
Um poder judicial independente é um requisito essencial para o sucesso da responsabilidade legal, servindo como um fórum onde os cidadãos levam as queixas contra o governo.

Os mecanismos de responsabilidade legal incluem:
Estatutos de ética e códigos de conduta para as autoridades públicas, descrevendo práticas inaceitáveis;
Leis sobre conflitos de interesses e divulgação financeira, exigindo que as autoridades públicas revelem as suas fontes de rendimento e os seus bens para que os cidadãos possam avaliar se as ações dessas autoridades podem ser erradamente influenciadas por interesses financeiros;
Leis que dão à imprensa e ao público acesso às atas e reuniões do governo;

Requisitos de participação dos cidadãos que dizem que certas decisões do governo devem ter em conta a opinião pública;
Revisão judicial, dando aos tribunais o poder de rever decisões e ações das autoridades e agências públicas.

Os mecanismos de responsabilidade administrativa incluem gabinetes dentro das agências ou dos ministérios e práticas nos processos administrativos que têm como objetivo assegurar que as decisões e ações das autoridades públicas defendem os interesses dos cidadãos.

Os mecanismos de responsabilidade administrativa incluem:
Agências encarregadas de ouvir e responder às queixas dos cidadãos;
Auditores independentes que verificam o uso dos fundos públicos para detectar sinais de uso incorreto;
Tribunais administrativos, que ouvem as queixas dos cidadãos sobre as decisões da agência;
Regras de ética protegendo os chamados informantes - aqueles dentro do governo que falam de corrupção ou de abuso da autoridade oficial — de represálias. 08/10/2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

LIBEROU GERAL: DEPUTADOS DESAFIAM A JUSTIÇA E ARRISCAM TROCA- TROCA DE PARTIDOS

O prazo de filiações para a eleição de 2010 terminou no último sábado e o que se viu foi uma espantosa revoada de políticos em busca de um ninho mais seguro para a disputa. Exatamente um ano antes do pleito, 3 de outubro, a maioria confiou na manutenção do mandato. Mas corre risco. A justiça eleitoral reforçou a importância da fidelidade partidária ao estabelecer que o mandato pertence ao partido. Portanto, mudou de ninho, perdeu o aconchego!
Democratas e PDT já avisaram que vão à justiça tomar os mandatos dos infiéis. O Dem, partido em franco processo de extinção, não só não ganhou nenhuma filiação, como perdeu quatro deputados. O PDT também encolheu, perdeu três e ganhou apenas um.
O PMDB sofreu uma verdadeira lipo-aspiração: perdeu nada menos que 8 deputados, de uma bancada de 96. Mas não vai brigar na justiça. É grandioso, esse pemedebe.
A onda verde de Marina Silva arrastou do PT dois deputados rumo ao PV. O comando petista ainda não decidiu se vai atrás dos mandatos dos ecologistas neo-natos. É provável que deixe por isso mesmo. O partido do presidente Lula, surpreendentemente, não atraiu nenhum deputado.
Proporcionalmente, o nanico PSC foi o que mais lucrou. O partido recebeu 5 adesões, saltando de 12 para 17 deputados.
Ao todo, o troca-troca envolveu 28 deputados de diversos partidos.
As mudanças também afetaram as forças do Senado. De agosto para cá foram 4 mudanças de partido. Assim, o PMDB ficou com 17 senadores, o PSDB com 15, o DEM com 13 e o PT com 11. (Com apuração de TACIANA COLLET e ÂNGELA DE OLIVEIRA, TV Record)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

BRASIL SÓ É MENOS DESIGUAL QUE HAITI E BOTSUANA

As contas são da ONU e são assustadoras. A desigualdade social ainda é o grande desafio brasileiro. Com todo o esforço de inclusão que se fez no país nos últimos anos, ainda há um abismo inaceitável entre os brasileiros. Os 10% mais ricos se apropriam de 43% da riqueza nacional. No outro extremo, os dez por cento mais pobres ficam com apenas 1%!
Para se ter uma idéia do que isso significa, veja o índice da Noruega, país número um no mundo para se viver, segundo a ONU: os 10% mais ricos detém 23% da riqueza. A parcela correspondente da população mais pobre tem 4%.
Os dados espantam porque no intervalo de cinco anos (de 2003 a 2008) nada menos que 31 milhões de brasileiros subiram de classe social. Destes, quase 20 milhões deixaram a classe mais pobre, a “E”, que tem renda inferior a R$768,00. E também ascenderam na escala social, deixando a classe “D”, que tem renda até R$1.114,00, outros 1,5 milhão de cidadãos.
Neste período, 43% dos realmente pobres deixaram de ser pobres – segundo classificação em estudo Fundação Getúlio Vargas, com base em dados do IBGE.
Ainda assim, o Brasil ficou estático na posição de número 75 no hanking dos 182 países analisados pelas Nações Unidas. Estes países são comparados entre si, observando-se três aspectos: saúde, educação e renda per capita. O IDH brasileiro está em 0,813. O da Noruega, 0,971. Olhando assim os números, não parece nada. Olhando para nossos hospitais, escolas e para a condição de vida do povo, vê-se que é um abismo.
Para completar, entre os “brics” – o grupo de emergentes que inclui Brasil, Rússia, Índia e China – o Brasil acaba de perder a liderança para a Rússia, que está na posição 71 no hanking de desenvolvimento humano.
Pergunta aos navegantes de 2010: deu para entender o tamanho do dever de casa?
05/10/2009 Blog da Christina Lemos

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

LIMINAR DO STF SUSPENDE POSSE DE VEREADORES BENEFICIADOS PELA PEC

A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu liminar suspendendo a posse de vereadores beneficiados pela PEC (proposta de emenda constitucional) que cria mais de 7.000 vagas no país.
A decisão da ministra é uma reposta à Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) ajuizada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, questionando a emenda.Segundo Gurgel, a emenda retroage seus efeitos às eleições de 2008, ou seja, permite que vereadores suplentes tomem posse em processo eleitoral já encerrado.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ajuizou ontem uma outra ação contra a PEC. Em todo o país, as procuradores regionais eleitorais alertaram os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) sobre a emenda para impedir a posse imediata dos suplentes de vereadores.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também firmou entendimento sobre a questão: a emenda só pode ser aplicada a partir das eleições de 2012.O presidente da OAB, Cezar Britto, disse que é fundamental o respeito ao princípio da anterioridade da Lei Eleitoral.
"E esse princípio é o de que não se pode mudar a regra do jogo eleitoral, salvo se isso for feito pelo menos um ano antes das eleições", disse. "Mas o que essa PEC dos Vereadores está tentando é mudar a regra do jogo dois anos depois que o jogo foi jogado, com prejuízos graves para a democracia brasileira.
"Em Goiás, a Justiça Eleitoral expediu uma decisão liminar suspendendo a posse de suplentes que assumiram cargos de vereadores em Bela Vista de Goiás (GO) com base na emenda.
O juiz responsável pela decisão, Nivaldo Pereira, considerou que, para a posse dos suplentes ser legítima, seria preciso um novo cálculo do quociente eleitoral e uma nova "proclamação de resultados". 02/10/2009

MUSSUM DERROTA "OBAMIS", E "YES, WE CRÉU!" VIRA MANIA ENTRE USUÁRIOS DO TWITER

Brasileiro cria ilustração baseada na campanha de Obama à presidência... mas com Mussum

O falecido trapalhão Mussum entrou em campo - ou nas telinhas do Brasil inteiro... - com a
mais brasileira das armas: a ironia. Milhares de internautas brasileiros surfaram a onda da brincadeira que transformou o slogan de Barack Obama ("Yes, we can") em "Yes, we créu". O brasileiro Rodrigo Hashimoto aproveitou a onda e criou uma ilustração nos moldes da campanha do presidente americano... mas trocando Obama... por Mussum.

- Mussum superou Obamis - diziam uns.

- Yes, we créu! - completavam outros.

A vitória do Rio de Janeiro na disputa pelos Jogos de 2016 tinha virado zombaria no Twitter desde cedo. O “Yes, we créu!” passou a liderar os Trending Topics, lista de expressões mais usadas entre os internautas. O termo superou "Chicago" – a primeira cidade a ser eliminada na disputa –, “Olympic Games” (“Jogos Olímpicos"), “Congratulations Rio” (“Parabéns, Rio”), South America (“América do Sul”) e "Obamis", entre outros relacionados ao tema olímpico.

Além disso, o 'Yes we créu!" superou o "Follow friday", expressão usada por muitos leitores a cada sexta-feira para indicar a outros usuários assuntos interessantes do dia. Geralmente, este é o tópico mais popular no Twitter.
Antes do anúncio da escolha do Rio de Janeiro como sede, o projeto carioca não era dos mais populares no Twitter. Na manhã desta sexta, a cidade figurava entre os Trending Topics, mas logo saiu da lista, enquanto Madri, Chicago e Tóquio continuavam. Com a vitória, a situação mudou. Entre os 10 assuntos mais recorrentes, a cidade chegou a ter sete expressões entre as dez mais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O TUCANO QUE VIROU PETISTA E VICE E VERSA

ARNS: Ele foi e voltou

Matéria publicada hoje 01/10/2009 na edição impressa da Gazeta do Povo:
O senador Flávio Arns irá se filiar até amanhã ao PSDB. A decisão é mais uma reviravolta na carreira do paranaense, que deixou o PT há 45 dias. Em 2001, ele havia feito o caminho inverso ao trocar os tucanos pelos petistas um ano antes das eleições.
Nas duas situações as escolhas foram motivadas por questões idênticas. A saída do PSDB ocorreu porque Arns (então deputado federal) negou-se a retirar a assinatura da CPI da Corrupção, que investigaria desvios da gestão Fernando Henrique Cardoso. Já as desavenças com o PT ocorreram porque ele desaprovou a conduta ética do partido ao proteger o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
O senador negou que a opção seja contraditória. “O PSDB é hoje um partido mais maduro. O período entre estar no poder e na oposição provocou muito debate e reflexão”, declarou. Arns também foi procurado por outras dez legendas, mas disse que o fator decisivo foi a afinidade com as principais lideranças tucanas.
“Tive muita proximidade com o José Serra e o Aécio Neves (governadores de São Paulo e Minas Gerais) quando fui deputado federal pelo PSDB (1991 a 2002). São pessoas que transmitem confiança, estou pensando no que é melhor para o país.” Outro ponto a favor dos tucanos seria a garantia de que ele poderá continuar praticando uma política “apartidária”, voltada aos movimentos sociais ligados à educação e aos portadores de deficiência.

ESTUDANTES PROTESTAM POR VAZAMENTO DA PROVA DO ENEM

Recife e Rio de Janeiro - Com apitos e nariz de palhaço, cerca de 300 vestibulandos de cursinhos e colégios particulares de Recife demonstraram sua indignação diante do vazamento do conteúdo das provas do Enem e seu consequente cancelamento, em um protesto na praia de Boa Viagem, zona sul da cidade.
Durante duas horas, no início da tarde, eles percorreram as ruas Antonio Falcão e Félix de Brito, indo e voltando, pelo calçadão da praia de Boa Viagem, e gritando slogans a exemplo de "Au, au, au, vexame nacional". Quando os semáforos fechavam, nas esquinas destas ruas, eles tomavam conta da pista com cartazes que diziam "Enem aí", "Enem é palhaçada", "Nós somos cobaias", "Enem é prova de incompetência", "Estudante é palhaço".
Em Pernambuco, o cancelamento das provas atingiu 231 mil estudantes. As provas do Enem se encontravam no Estado desde o dia 24. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) adotou as provas como a primeira fase do concurso. Como esta fase não é eliminatória, de acordo com o reitor Amaro Lins, não haverá modificação do calendário da segunda fase, composta de provas específicas.
Estudantes também fizeram manifestação no Centro do Rio, para protestar contra o que chamaram de desorganização do Ministério da Educação. Eles reclamavam, principalmente, da fragilidade do sistema de segurança da instituição, o que resultou no vazamento da prova. Um grupo de 150 alunos se concentrou nas escadarias da Câmara Municipal, na Cinelândia, e seguiu até a sede do Ministério.
do UOL Notícias 01/10/2009

O QUE VOÇÊ ACHA DO CANCELAMENTO DA PROVA DO ENEM?

O ministro Fernando Haddad deverá ser ouvido no Senado sobre o vazamento do Enem

Durante a coletiva sobre o cancelamento da prova do Enem, o ministro da Educação, Fernando Haddad foi questionado se tinha alguma explicação para os alunos que pudessem estar ansiosos por fazer o Enem.
Descontraído, ele chegou até mesmo s brincar, dizendo que "a maioria dos e-mails (que chegavam ao MEC) era para prorrogar o prazo. Nove entre dez e-mails que a gente recebe dizem: que bom que cancelaram a prova."
O que você acha da declaração do ministro? Você acha que o cancelamento do Enem foi mesmo positivo, pois permite um tempo maior para quem não estudou? Ou acha que ele só vai atrapalhar? Solte a Língua! 01/10/2009

HORÁRIO DE VERÃO

O horário de verão começará à 0h do próximo dia 18, quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora. Serão 126 dias até a meia-noite de 20 fevereiro de 2010. O governo federal estima que a economia de energia chegará a 5% nos horários de pico de consumo. A medida foi criada para amenizar as frequentes faltas de energia em diversas regiões do país durante o verão e, assim, aumentar a segurança do sistema elétrico.
Os críticos do horário de verão, porém, argumentam que a medida é desnecessária, porque os reservatórios das principais usinas hidrelétricas estão cheios e garantem o fornecimento sem problemas. Segundo o governo, a economia de energia nas regiões Centro-Oeste e Sudeste está estimada em 1.800 megawatts, enquanto a região Sul deverá ter uma redução no consumo de 500 megawatts.
O horário de verão vai vigorar em estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

"PEC DOS VEREADORES" RECOMPOSIÇÃO DAS CÂMARAS

Nesta segunda-feira, 28 de setembro, um grande mutirão nacional com ações simultâneas em cada cidade, esteve reivindicando nos cartórios eleitorais a diplomação dos novos vereadores. As petições estão sendo protocoladas, de forma individual e coletiva, por partidos políticos, advogados, vereadores eleitos, presidentes de associações representativas, coligações partidárias e por cidadãos que defendem a aplicação e observância da nova regra constitucional que além de resgatar a composição das Câmaras Municipais que sofreram redução do número de vereadores, também irá reduzir os gastos legislativos em mais de 2,2 bilhões a cada ano. No Movimento pela Recomposição das Câmaras Municipais cada eleitor irá fazer valer a sua vontade expressa nas urnas, onde muitos vereadores bem votados ficaram de fora enquanto outros com metade dos votos foram empossados. Qualquer cidadão pode requerer a diplomação e posse de seu vereador, basta procurar o Cartório Eleitoral e Câmara Municipal de sua cidade com um ofício em duas vias. A participação de todos será fundamental para fazer valer a autonomia do Congresso Nacional, que votou, aprovou e promulgou, a Emenda Constitucional Nº 58 de 2009 nos termos do art.60 da Constituição Federal.
Utilizando o requerimento abaixo milhares de eleitores estão protocolando em duas vias na Justiça Eleitoral uma solicitação pela diplomação e posse dos vereadores eleitos conforme novo quociente eleitoral viabilizado pela Emenda Constitucional nº 58 de 2009.

Exmo. Sr. Juiz Eleitoral da .............. Zona Eleitoral

Município de.......................- Estado.....................

Dr.......................

Tendo em vista a promulgação da Emenda Constitucional 58/09, venho expor e ao final solicitar:

1) O Congresso Nacional promulgou na data de 23 de Setembro de 2009, a Emenda Constitucional número 58/09, relativas à recomposição das Câmaras Municipais e redução de gastos com despesas dos vereadores, alterando o inciso IV do Caput do art. 29 e do art. 29-A da Constituição Federal, publicadas no Diário Oficial da União em 24/09.

2) A referida emenda Constitucional em seu Art. 3º estabelece em seu inciso I, a validade a partir do processo eleitoral de 2008.

3) O nosso Município, conforme determina o art. 29,da constituição Federal, está enquadrado nos critérios de distribuição de vereadores sendo sua população definida pelo censo do IBGE.

Assim sendo, cumpridas as formalidades legais e para cumprimento no disposto da Constituição em vigor, solicito a diplomação dos novos vereadores, mediante o recálculo do quociente eleitoral baseado nas eleições de 05/10/2008.

Nestes termos, pede deferimento

Cidade......................, 28 de Setembro de 2009.

Assinatura____________________________________________

Nome:

Endereço:

Cidade:

Telefone:

Título Eleitoral:

Zona:

Seção:

PEC DOS VEREADORES, SUPLENTES COMEÇARAM ASSUMIR

Três dias após o Congresso promulgar a proposta de emenda constitucional (PEC) que cria 7.709 vagas de Vereadores no País - 239 delas em Goiás -, as Câmaras goianos começam a empossar os suplentes. A primeira cidade a dar posse foi Bela Vista, em evento que aconteceu as 16 horas de sexta-feira (25/09). Assumiram os suplentes Luiz Pontes Neto (PR) e André Luiz (PT), para cumprir o primeiro mandato. Com isso, Bela Vista passa de 9 para 11 vereadores. O ato foi organizado pelo presidente da Câmara de Bela Vista, Eliézer Fernandes (DEM), também presidente da União dos Vereadores de Goiás (UVG). Eliézer também articula para que nos próximos dias as 62 cidades goianas que têm direito a mais vereadores possam dar posse aos suplentes.A próxima cerimônia de posse deve ocorrer em Piracanjuba, onde também serão integrados dois novos vereadores. A previsão é que o evento ocorra nesta segunda-feira, 28 de setembro. Na Câmara de Goiânia não haverá alteração, pois esta ocorreu ainda no início do ano. Até 2008 eram 34 vereadores e agora são 35, de acordo com a faixa aprovada pela PEC para cidades com número de habitantes que variam de 1,2 milhão a 1,35 milhão.

Dourados empossa 09 suplentes nesta segunda-feira.
O plenário da Câmara Municipal de Dourados deverá ficar mais apertado e mais aconchegante a partir desta segunda-feira, 28 de setembro, quando devem assumir seus cargos os nove suplentes beneficiados com a emenda constitucional promulgada ontem à noite no plenário de Senado, pelo Congresso Nacional, aumentando o número de vereadores em todo o País. O presidente da Casa, Sidlei Alves, se reuniu com os suplentes e está aguardando apenas que eles se apresentem, agora com seus diplomas, para que seja comunicada a posse ao juiz eleitoral José Carlos de Oliveira. Com isso, voltam à Câmara Laudir Munareto (PMDB), Idenor Machado (DEM), Cemar Arnal (PDT), Valter Hora (PPS), Elias Ishy (PT), José Silvestre (PT) e Albino Mendes (PR), e fazem suas estréias Juarez "Amigo do Esporte" (PRB) e Geraldo Sales (PSDC). O presidente da Câmara afirmou que do ponto de vista orçamentário não muda muita coisa, já que a Câmara já vinha contando com essa possibilidade e trabalhando em regime de contensão de despesa. "Apenas pequenos ajustes", disse ele, reafirmando sua disposição de fazer a devolução de verbas prometida à prefeitura ao final deste exercício financeiro. Quanto à composição política será das mais significativas, com o realinhamento de forças e o fim da folgada maioria do prefeito Ari Valdecir. A decisão do Congresso Nacional está sendo contestada pela OAB nacional, que deve questionar sua constitucionalidade junto ao Judiciário, o que não impede a posse, já, dos suplentes.

OS CHILIQUES QUE OS POLÍTICOS DÃO

Nem Dercy Gonçalves teria a habilidade para a baixaria protagonizada na semana passada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o governador de Mato Grosso do Sul, André Pu­­cinelli. Perto deles, a boca suja da atriz era fichinha, coisa de pré-escola. Com o detalhe de que ela nunca foi eleita para nada, nem exerceu cargo público.
Por trás da troca de indelicadezas, a discussão entre Minc e Pucinelli expôs uma ferida nacional – a descompostura de uma enorme fatia da classe política. Perdão ao leitor pela reprodução de tantos palavrões, mas ela é necessária para ajudar a compreender a gravidade da questão.
Ruralista, o governador qualificou o ministro como um “veado fu­­mador de maconha”. Mais além, disse que se Minc participasse da Meia-Maratona Inter­­nacional do Pantanal, dia 11 de outubro, “o alcançaria e estupraria em praça pública”.
A resposta de Minc manteve o nível. “Ele (Pucinelli) deveria examinar e tratar com mais carinho o homossexualismo que existe dentro dele próprio e talvez aceitar isso com mais razoabilidade.” Também citou Freud: “Muitas pessoas que têm o homossexualismo enrustido tentam matar o homossexual que há dentro delas próprias”.
Em resumo, os dois cozinharam três chagas da humanidade (drogas, violência sexual e homofobia), acrescentaram uma boa pitada de falta de bom-senso e serviram como uma iguaria ao povo brasileiro. Sabem o pior disso tudo? Eles não são os únicos.
Há uma legião de políticos que sempre faz questão de fazer valer a máxima de que dar poder a uma pessoa é a melhor maneira de conhecê-la de verdade.
No mês passado, o ex-presidente Fernando Collor voltou à velha forma ao descontrolar-se totalmente em uma discussão com Pedro Simon no plenário do Senado. Dias depois, no mesmo local, Renan Calheiros chamou Tasso Jereissati de “merda”.
Bola da vez na disputa presidencial, Ciro Gomes também não economiza no destempero. Entre as últimas pérolas, foi “enfático” ao dizer que o Ministério Público não estava apto a investigar o escândalo das passagens no Congresso Nacional. “Ministério Público é o caralho! Não tenho medo de ninguém, dos deputados, da imprensa. Pode escrever o caralho aí”, disse a repórteres em Brasília.
Descendo mais no mapa, o governador Roberto Requião protagonizou episódios insólitos ao longo dos últimos anos de governo, como quando mandou agricultores enfiarem uma faixa de protesto “no rabo”. A agressão é apenas um entre os hits de Requião no youtube. E eles não são poucos.
Cenas assim podem até causar risos, mas na verdade são como um filme de horror.
É obviamente um martírio ter de tratar com inimigos publicamente, responder a perguntas indiscretas de jornalistas mal preparados. Fazer o quê? Homens públicos estão aí para isso, candidataram-se para viver no fio da navalha e só avançaram na carreira porque convenceram a população de que sabem suportar pressão.
Respeito ao próximo é prerrogativa de qualquer pessoa que vive em sociedade. No caso dos políticos, deveria ser lei sob pena de prisão. Eles, mais do que qualquer cidadão comum, não têm o direito de dar chiliques.
Em um país que passa por uma rara oportunidade de dar certo, prepotência já não tem a menor graça. Por isso é tão importante avaliar com cuidado o comportamento dos políticos em campanha e depois de serem eleitos. Assim como eles mudam de humor, você também pode mudar de voto. Por: André Gonçalves Conexão Brasilia A Gazeta do Povo

domingo, 27 de setembro de 2009

LEI CONTRA COMPRA DE VOTOS JÁ RESULTOU EM PELO MENOS 660 CASSAÇÕES

Lei contra compra de voto já resultou em pelo menos 660 cassações
Legislação que instituiu punição completa dez anos nesta segunda-feira.Dentre os prefeitos eleitos em 2008, 238 foram cassados pela Justiça.


A lei que passou a punir com multa e perda de mandato os políticos condenados por compra de votos completa dez anos nesta segunda-feira (28), com um saldo de pelo menos 660 cassações entre 2000 e 2008, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dados não contabilizam os casos de cassação ocorridos em 2009.
“Foi uma lei de iniciativa popular que deu certo. Ao longo destes dez anos, ela foi seguidamente aplicada e já produziu efeitos correspondentes às expectativas geradas quando da criação dela. Penso que o grande objetivo tem sido alcançado, que é o de proteger o eleitor”, disse ao G1 o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto.
Segundo Britto, o cidadão sempre é vítima desse tipo de corrupção, mesmo quando vende seu voto. “A iniciativa [da compra de voto] é sempre do propinador. É do político. O eleitor é sempre cooptado, pressionado. Muitas vezes, o menos consciente do seu voto, ou débil na situação econômica, termina por ceder”, afirmou.

Segundo a legislação eleitoral, a compra de votos fica caracterizada quando o candidato oferece qualquer “bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública” a fim de garantir o voto do eleitor. Além de multa de até R$ 53 mil, a norma prevê a cassação do registro ou diploma. Quando a compra de votos é combinada com o uso da máquina administrativa, a multa pode chegar a R$ 106 mil.
Só em 2008, 238 prefeitos eleitos no pleito daquele ano tiveram seus mandatos cassados pela Justiça Eleitoral, segundo o TSE. Desde a criação da nova lei, vários governadores e prefeitos já perderam os mandatos por irregularidades cometidas durante o processo eleitoral. “As estatísticas são extraordinariamente animadoras”, disse Ayres Britto.

“As estatísticas são extraordinariamente animadoras”
Os números de perdas de mandato divulgados pelo TSE são baseados em levantamento do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) –organização que reúne 43 entidades, entre elas a Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe), Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O MCCE tem números mais atualizados porque usa dados dos Tribunais Regionais Eleitorais, que em geral chegam ao TSE apenas quando há recurso contra as decisões.

Entre os cassados pela lei, mas cujos dados não estão ainda contabilizados entres os 660 registros divulgados pelo TSE porque ocorreram neste ano, estão os ex-governadores da Paraíba Cássio Cunha Lima (PSDB) e do Tocantins Marcelo Miranda (PMDB), além do senador Expedito Júnior (sem-partido-RO), que, apesar de cassado, permanece no cargo. Todos negam que tenham cometido irregularidades durante a campanha.
Histórico
A Lei 9.840/99 que instituiu as punições aos “compradores de voto” foi criada a partir de um projeto de iniciativa popular, que contou com mais de um milhão de assinaturas. Entre as entidades engajadas para que o projeto fosse aprovado estavam a CNBB e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A norma, sancionada em 1999 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, promoveu alterações na lei eleitoral, estabelecendo multas e a cassação de mandato como penas para a compra de votos e o uso da máquina administrativa durante o período eleitoral. Diego Abreu e Robson Bonin Do G1, em Brasília