quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Justiça cassa mandato de prefeito de Curiúva

Segundo a sentença, assinada pela juíza Vanyelza Mesquita Bueno, a coligação encabeçada por Mainardes falsificou recebidos de campanha e arrecadou dinheiro após o término do pleito

A Justiça Eleitoral cassou nesta terça-feira (12/01) o mandato do prefeito de Curiúva, no Norte Pioneiro, Márcio da Aparecida Mainardes (PMDB) por irregularidades cometidas em sua prestação de contas durante a campanha eleitoral de 2008, quando disputou a reeleição. Segundo a sentença, assinada pela juíza Vanyelza Mesquita Bueno, a coligação encabeçada por Mainardes falsificou recebidos de campanha e ainda arrecadou dinheiro após o término do pleito.

Com as contas reprovadas, o Ministério Público ofereceu a denúncia à Justiça que deferiu o pedido de cassação. Além de Márcio Mainardes, a atual vice-prefeita, Edna Aparecida Alves Yassuhara (PRB) também teve o seu mandato cassado.

Com a decisão, a Justiça Eleitoral vai empossar nesta quarta-feira (13) o presidente da Câmara, Marcelo Proença (PRP) no cargo até que seja realizada uma nova eleição na cidade para escolher o novo prefeito. O novo pleito deve ser realizado em até 90 dias.

Márcio Mainardes foi procurado pela reportagem em seus telefones mas ele não atendeu as ligações. O chefe de gabinete da prefeitura Reinaldo Vicentim disse que o prefeito já está recorrendo da decisão e deve protocolar um pedido no Tribunal Regional Eleitoral para responder o processo no exercício do cargo.

Trabalho de Zilda Arns beneficiou mais de 2 milhões de crianças

Ações de Zilda Arns se estenderam pelo mundo



A médica Zilda Arns Neumann, 75, coordenadora da Pastoral da Criança e três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo Brasil, foi inspirada a iniciar seu trabalho em 1982, depois de um membro das Nações Unidas incumbir seu irmão, o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, de promover a redução da mortalidade infantil no país por meio da Igreja Católica.

Formada em medicina e com especializações em educação física e pediatria, o trabalho de Zilda com crianças começa no Hospital Cezar Pernetta, na capital paranaense, entre 1955 e 1964. Depois de trabalhar em outras instituições, ela reforça seus laços com os jovens e com a Igreja - também graças ao irmão cardeal, ícone da luta contra o Regime Militar (1964-1985) e desde o início um dos maiores advogados das ações da Pastoral.

Pouco depois da fundação da Pastoral da Criança, ligada à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), chegou o apoio do Unicef, agência da ONU que apóia técnica e financeiramente projetos e ações pela sobrevivência, desenvolvimento e proteção de crianças e adolescentes.

Zilda levou a primeira ação da entidade a Florestópolis, no Paraná, onde o índice de mortalidade chegava a 127 mortes a cada mil crianças. Após um ano de atividade, o índice recuou para 28 mortes a cada mil nascimentos. O sucesso inicial incentivou a Igreja a expandir a Pastoral da Criança para todos os Estados do país.

"Um projeto como esse seria essencial para ensinar as mães a cuidar dos filhos", disse Zilda em entrevista a uma publicação católica. "Sempre percebia que elas tinham filhos doentes porque erravam. Quando se inicia algo que vai ao encontro de uma necessidade, a perspectiva de sucesso é maior. E isso não tem fronteiras."

A Pastoral estima que cerca de 2 milhões de crianças e mais de 80 mil gestantes sejam acompanhadas todos os meses pela entidade em ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania.

Coordenadora
Até sua morte no terremoto do Haiti na terça-feira (12), Zilda coordenava cerca de 155 mil voluntários, presentes em mais de 32 mil comunidades em bolsões de pobreza em mais de 3.500 cidades brasileiras.

"Trabalhamos com alfabetização, que é um fator importante na campanha para a paz. Ela começa com a educação das crianças, trabalhando a autoestima das líderes, com reuniões de reflexão na comunidade. Ensinamos as líderes a ouvir as famílias e identificar sinais de violência dentro de casa", afirmou Zilda na entrevista.

"O fato de elas visitarem mais de 1 milhão de famílias todos os meses no Brasil inteiro cria um vínculo para que as famílias tenham com quem falar, discutir suas ideias e apresentar seus problemas", afirmou ela na entrevista.

O trabalho de Zilda Arns serviu de modelo para vários países, como Angola, Moçambique, Guiné-Bissau; Timor Leste, Filipinas, Paraguai, Peru, Bolívia, Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Equador e México. Em algumas dessas nações a própria médica ministrou cursos sobre como estruturar as ações.

Em 2008, Zilda participou da instituição da Pastoral da Criança Internacional, no Uruguai. Entre os fundadores estão os cardeais arcebispos Dom Geraldo Majella Agnelo, de Salvador, e Dom Odilo Pedro Scherer, de São Paulo, entre outros líderes religiosos e da sociedade civil.

Além do trabalho reconhecido mundialmente com as crianças, Zilda também era fundadora e coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa, fundada em 2004. A entidade visa capacitar líderes locais para ajudar idosos a controlar as vacinas, evitar acidentes domésticos e identificar doenças físicas e emocionais.

class="icone" border="0">Veja fotos da carreira de Zilda
  • terça-feira, 12 de janeiro de 2010

    Conheça um pouco do Colégio Estadual Milton Sguário

    O Colégio atual, denomina-se Colégio Estadual Mílton Sguário – Ensino Fundamental e Médio, teve a sua fundação no ano de 1982, por iniciativa do Senhor Pedro Imar Mendes Prestes – Prefeito Municipal – no período de 1983 a 1988 e o Professor Renato Carneiro – Secretário Municipal da Educação e Cultura, iniciaram um trabalho de pesquisa e levantamentos com o objetivo de implantar uma escola de 5a a 8a séries no Distrito Eduardo Xavier da Silva, mais conhecido popularmente como Sertão de Cima.

    O referido trabalho levou em consideração a situação geográfica e populacional. A prioridade era centralizar geograficamente e também o local do maior número de habitantes.

    Na época da fundação do estabelecimento de ensino, a única escola que era tida como estadual era a escola do Bairro da Cachoeira. Não havendo possibilidades do prédio da escola ser aproveitado, a alternativa encontrada foi a de que a escola existisse de fato no Bairro Jangai, devido ao fato do local ser mais populoso em razão da existência da fábrica e a Escola Municipal de Jangai – Ensino Primário – possuir , na época, 4 salas de aula.

    Sendo assim, a escola passou a existir de fato e funcionando no bairro Jangai, mas na sua documentação, a mesma existia ficticiamente no bairro da Cachoeira , motivo de que era a única escola estadual no interior do município, situação privilegiada para se conseguir a implantação do Ensino de 5a a 8a série.

    A Escola Estadual Eduardo Xavier da Silva teve a sua autorização de funcionamento de 1a a 4a séries do 1º grau, pelo Decreto n.º 3503/82 de 20/12/82.

    Em 11 de dezembro de 1984, pela resolução N.º 8205/84, a Escola Estadual Eduardo Xavier da Silva foi autorizada a funcionar com o ensino regular, também de 5a a 8a série. O seu Plano de Implantação foi aprovado pelo parecer N.º 3076/89, da SEED.

    O Reconhecimento do Estabelecimento e de Curso de 1º Grau se deu pela Resolução N.º 3076/89, de 13/11/89.

    A escola teve como seu primeiro Diretor, o Prof. RENATO CARNEIRO, conforme Resolução Secretarial N.º 415/85. Os primeiros professores foram: Djalma Camargo Filho, Roseli Moreto Souza, Ieda Maria de Lima, Roseli Bronguel Vaz, Luiz Henrique Legat e Helena Aparecida Machado.

    Embora as instalações não atendessem plenamente as necessidades de funcionamento, a escola iniciou as suas atividades no prédio da Escola Municipal de Jangai. Com a participação da Prefeitura Municipal, na gestão do Prefeito ADEMAR FERREIRA DE BARROS, foi construído através de convênio com a FUNDEPAR, o novo prédio da escola, inaugurado no dia 13 de Março de 1992. Por esta razão, comemora-se o aniversário do estabelecimento sempre no dia 13 de março.

    Com o novo prédio, decidiu-se mudar a denominação da escola, já que seu domicílio deixava de ser no Bairro da Cachoeira, Distrito Eduardo Xavier da Silva, e passava ser no Bairro Jangai. Deu-se o nome de ESCOLA ESTADUAL “MÍLTON SGUÁRIO” – ENSINO DE 1º GRAU pela RESOLUÇÃO N.º 2137/91, de 01/07/91, publicada no Diário Oficial do Estado de 12/07/91. A mesma Resolução fixa o domicílio da escola no Bairro Jangai

    O nome “MÍLTON SGUÁRIO, foi sugerido pelo então Prefeito Ademar Ferreira de Barros e acatado por toda a Comunidade, por ter sido o empresário, Sr. Mílton Sguário, grande benfeitor de toda a comunidade do Sertão de Cima. Era diretor e proprietário das indústrias Sguário, instaladas nos Bairros da Cachoeira e Jangai. Foi Vereador de 1973 a 1975, e grande colaborador para o progresso e desenvolvimento da região tendo sido agraciado com o Título de Cidadão Honorário de Jaguariaíva, concedido pela Lei Municipal N.º 1073/90.

    A Escola Estadual Mílton Sguário recebe alunos de todos os Bairros Rurais do Distrito Eduardo Xavier da Silva. São eles: Jangai, Bonsucesso, Gentio, Barrinha, Espigão Alto, Chapadão, Cachoeira, Faxinal, Lanças de Cima, Campina do Elias, Cerradinho, Àgua Clara, Prado, Campo Novo, Àgua Branca, Boa Esperança, Fazenda Bonanza, Cerrado da Roseira, Bairro denominado “Em cima da Serra e Bairro dos Alves (os dois últimos pertencentes ao Município de Sengés ).

    quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

    RIO OU RUA?


    PARECE COM UM RIO, MAS NÃO É.
    ESSA É A RUA JOSÉ ADACHESK NA VILA ANÉSIA QUE TODA VEZ QUE CHOVE AS ÁGUAS DO JARDIM MATARAZZO DESCEM E FORMAM UM VERDADEIRO RIO.