quarta-feira, 31 de março de 2010

UM SUCESSO DE GOVERNO

José Serra deixa hoje o governo de São Paulo. Foram apenas 39 meses de gestão, mas suficientes para imprimir uma marca indelével na história do estado e firmar parâmetro do que deve ser uma administração competente e compromissada com o interesse público – assim como foi nos sete anos em que Aécio Neves, também de saída hoje, comandou Minas Gerais. Por meio destas experiências, estão expostas, sem subterfúgios, as credenciais que o PSDB oferece aos brasileiros. É com elas que pretende voltar a governar o país.

Numa época em que o governo federal vale-se de todo tipo de truques e maquiagens para ludibriar a população, a gestão Serra em São Paulo entregou a quem vive no estado realizações em estado puro. Em quatro anos, são R$ 64 bilhões investidos, o triplo do quadriênio anterior. Em tempo de PAC 1, PAC 2, PAC 3 (porque do nada pode-se tirar quantos filhotes se queira), vale comparar: o governo do PT conseguiu investir até agora apenas R$ 35,2 bilhões do Orçamento Geral da União no mesmíssimo período, mesmo estando no poder desde 2003.

Mas o que mais interessa na gestão Serra não são os números frios e, sim, o efeito que tiveram e que terão – porque o horizonte com que se age em São Paulo, assim como em Minas, é longo – por décadas na vida da população. Sem ser enfadonho, vale citar alguns desses feitos, começando pelo que mais pessoas contempla: a inédita expansão do transporte público na Grande São Paulo, onde vive cerca de metade dos 40 milhões de habitantes do estado.

Em quatro anos terão sido construídos 18 km de trilhos. Embora isso represente o triplo do ritmo das quatro décadas anteriores, o mais significativo é que a gestão Serra decidiu dar à extensa malha de trens urbanos já existente um padrão de qualidade idêntico ao do metrô. Como resultado, a região metropolitana passa a ter, até o fim deste ano, 240 km de linhas com serviço de transportes de alta qualidade. É quatro vezes mais do que existia quatro anos atrás. O resultado disso é mais conforto para os usuários, mais tempo livre para estudar, estar com a família, divertir-se, trabalhar. O que interessa são as pessoas.

Este foi um compromisso de campanha, que poderia parecer difícil de cumprir, não fosse Serra o governante a honrá-lo. Cumprir compromissos, aliás, é uma das marcas da gestão tucana, tanto em São Paulo, quanto em Minas, como nos demais estados e municípios. Outro deles era instalar em todo o estado uma rede de ambulatórios médicos, os AME. Nestes locais, o paciente realiza consultas em diversas especialidades e, ato contínuo, faz os exames necessários – tudo com hora marcada, no mesmo lugar, na mesma hora. Pois bem, em três anos e três meses, 25 AME foram instalados; mais 15 o serão até dezembro, cumprindo rigorosamente a meta firmada em 2007.

No centro das atenções da gestão tucana também está a oferta de educação de qualidade, tanto o ensino formal quanto o técnico e o profissionalizante. Existem hoje funcionando em São Paulo o dobro de faculdades de tecnologia do que havia até 2006; o número de vagas ofertadas pelas escolas técnicas também mais que dobrou nestes três anos. São como “fábricas de emprego”. Os alunos que ali se formam saem diretamente para uma vaga no mercado de trabalho; com nove em cada dez acontece isso, o que torna os cursos oferecidos, gratuitamente, pela rede técnica paulista quase tão concorridos quanto os das universidades mais conceituadas.

Em Minas não tem sido diferente. Orientados por um rigoroso sistema de metas de gestão, os resultados apareceram aos montes. Por exemplo: quando o governador Aécio Neves tomou posse em 2003, o estado tinha 225 municípios que eram acessíveis apenas por meio de estradas de terra. Hoje apenas seis mantêm-se nesta condição – justamente as seis cidades cujas ligações viárias são de responsabilidade do governo federal, que não fez a sua parte.

O respeito aos recursos públicos – dinheiro pago pelos contribuintes – está presente nas medidas saneadoras conduzidas diretamente pelo vice-governador Antônio Anastasia. Como efeito, a diminuição do número de cargos comissionados em 20%, a extinção de secretarias e a valorização dos funcionários públicos por meio de critérios de qualidade e produtividade. Tudo voltado à melhoria da vida das pessoas.

José Serra e Aécio Neves deixam hoje os cargos para os quais foram eleitos com a franca sensação de dever cumprido. Suas gestões prosseguem sob comando de seus vices, igualmente eleitos. Nada para. Está tudo preparado para que tantas e tão positivas ações e outras mais comecem a se espalhar por todo o Brasil. É só o eleitor escolher, em outubro, trilhar este caminho. 31/03/2010

sábado, 27 de março de 2010

ALERTA AOS MORADORES DE JAGUARIAÍVA

ATENÇÃO!!!!!! 27/03/2010
Se se você for se deslocar até o Jardim Samanbaia ou é morador, tome muito cuidado pois a rua principal está intransitável cheia de BURACOS, aquela mesma Rua que foi feito Tapa- Buraco em agosto do ano passado(2009).
O trecho se compeende entre o Forum até Substação da Copel e vice-versa.
Tome cuidado, senão precisará de um reboque para levar seu carro para a uma oficina ai mais uma vez o dinheiro sairá do seu bolso, tendo em vista que já saiu uma vez para a Operação Tapa-Buraco.

quarta-feira, 24 de março de 2010

ÁLVARO DIAS: LULA INSTITUIU UMA "BOLSA COMBUSTÍVEL"EM ANO ELEITORAL


O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou em discurso que "não há como não suspeitar" da intenção do presidente Lula por ter assinado decreto nesta semana concedendo o que ele chamou de "bolsa combustível" para funcionário comissionado federal que usar o carro próprio ao trabalhar. O auxílio será de no máximo de R$ 327 por mês e a chefia do funcionário terá de atestar que ele teve que se deslocar para trabalhar.

- Por que só agora? Por que no mês de março do ano da eleição? Não seria uma medida eleitoreira? Por que só agora, no oitavo ano de governo? O objetivo não seria abastecer os veículos dos governistas de confiança na campanha eleitoral? Não há como não suspeitar dessa decisão do presidente da República. Não há como não considerar essa medida desonesta - disse o senador paranaense.

Alvaro Dias ponderou ser necessário "buscar alguma providência jurídica para impedir que isso se faça em ano eleitoral". Para ele, a crítica não se deve unicamente ao valor da indenização, que exigirá dos cofres federais R$ 25 milhões por mês, mas sim "pela exigência ética no trato da coisa pública".

Bancoop

O senador também criticou o governo por tentar "desconvocar", na CPI das Organizações Não Governamentais (CPI das ONGs), do Senado, o depoimento do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). A Bancoop é investigada pelo promotor João Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, segundo o qual desvios de dinheiro na instituição financiaram campanhas do PT, prejudicando os cooperativados.

- Esse expediente da desconvocação é inusitado no Parlamento. É mais um procedimento que achincalha o Legislativo. Isso é imoral. Este governo termina, mas e se o próximo gostar disso? Vamos estabelecer o precedente de amesquinhar quem faz oposição, em neutralizar a minoria? Sobretudo, é um expediente que impedirá a transparência na atividade pública - opinou Alvaro Dias.

Em aparte, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) lamentou que o governo tenha "desmoralizado" o instituto da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), "que hoje não serve para investigar mais nada", pois a maioria parlamentar não permite sequer que sejam feitas convocações de pessoas sob suspeita. Também em aparte, o senador José Agripino (DEM-RN) lembrou que as CPIs "são um mecanismo das minorias para defender a sociedade", mas o governo federal vem impedindo que ele funcione. "Agora, a base do governo inventou, de forma truculenta, de desfazer o que a minoria consegue", opinou Agripino.

Da Redação / Agência Senado

terça-feira, 23 de março de 2010

O NEFELIBATA

Essa é velha mas, como costumo dizer, não tenho preconceito contra as velhas: pessoas e piadas
Qualquer semelhança, pode acreditar, é ele mesmo.
Obs: Nefelibata = Que ou quem vive nas nuvens


Um homem caminhava por uma estrada, quando percebe um balão voando baixo.
O balonista lhe acena desesperadamente, consegue fazer o balão baixar ao máximo possível e grita:
- Pode me ajudar? Prometi a um amigo que me encontraria com ele às duas horas da tarde, mas já são quatro horas e nem sei onde estou. Poderia me dizer onde me encontro?
O homem da estrada responde:
- Sim! Você se encontra flutuando a uns cinco metros acima da estrada, e está a 33 graus de latitude sul e 51 graus de longitude oeste.
O balonista escuta e pergunta, com sorriso irônico:
- Você é engenheiro?
- Sim, senhor! Como descobriu?
- Simples! O que você me disse está tecnicamente correto, porém sua informação me é inútil e continuo perdido! Será que consegue uma resposta mais satisfatória?
O engenheiro raciocina por segundos e depois afirma ao balonista:
- E você é petista?
- Sim, sou filiado ao PT! Como descobriu?
- Fácil! Veja só; você subiu, sem ter a mínima noção de orientação! Não sabe o que fazer, onde está e tampouco para onde ir! Fez promessa e não tem a menor idéia de como conseguirá cumpri-la! Espera que outra pessoa resolva o seu problema, continua perdido e acha que a culpa do seu problema passou a ser minha! É petista nato!!

Por: William serra

sexta-feira, 19 de março de 2010

NOVA ELEIÇÃO PARA PREFEITO EM DOUTOR ULYSSES DEVERÁ SER DIA 11 DE ABRIL DE 2010

Denunciado por seu adversário, José Sertão (PSDB), Pedro Júnior foi condenado pelo juiz eleitoral da Comarca de Cerro Azul, Marcos Takao Toda, que julgou procedente a denúncia de compra de votos por meio de distribuição de material de construção.

A denúncia foi oferecida pelo candidato do PSDB logo após o resultado das eleições, em outubro do ano passado, em que Sertão foi derrotado por uma diferença de 198 votos.

A acusação apresentou testemunhas que declararam terem recebido tijolo, madeira e cimento, entre outros materiais. Segundo a denúncia, cerca de 40 famílias teriam sido beneficiadas com as doações do candidato.

Após ouvir as testemunhas, o juiz da comarca local deu provimento à ação, cassando o diploma de Pedro Júnior, declarando-o inelegível e atribuindo-lhe multa de R$ 50 mil por violação de testemunhas.

O cargo de prefeito interino no município está sendo exercido pelo presidente da Câmara, Josiel do Carmo dos Santos. A Resolução 571 de 28 de janeiro de 2010 definiu as normas que deverão ser seguidas pelos candidatos proponentes ao cargo de prefeito e vice-prefeito no processo eleitoral. Estão concorrendo aos cargos de prefeito e vice-prefeito os candidatos: Pelo PR a prefeito Josiel do Carmo dos Santos (Jôse) e Rozélio Geliet – PMDB a vice-prefeito. Pelo PSDB, a prefeito José da Silva (Zé Sertão) e Lucas Branco da Silva do DEM como vice-prefeito.


Veja a decisão do Tre:

Decisão Plenária
decisao em 28/01/2010
À unanimidade de votos, a Corte convocou a realização de eleição suplementar para Prefeito e Vice-Prefeito n município de Doutor Ulysses, bem como, expediu as instruções necessárias para a realização do pleito em 11 de abril de 2010, nos termos do voto do Relator.
Fonte Tre-Pr

segunda-feira, 15 de março de 2010

REQUIÃO NÃO SABE O QUE QUER, OU TÁ FINGINDO DE LEITÃO PRA PODE MAMA DEITADO?

15 de março de 2010
Requião ameaça apoiar Serra se Lula subir no palanque de Osmar

A campanha eleitoral no Paraná ganhou novos contornos a partir da visita do presidente Lula na última sexta-feira. O tom foi dado pelo governador Roberto Requião que, em seu twitter, ameaçou: “Pessuti terá o apoio de Lula ou o PMDB do Paraná apoiará Serra. Gostemos ou não esta é a realidade do Paraná”.

A reação petista foi imediata, mas enquanto o presidente do partido, Enio Verri, preferiu botar panos quentes, dizendo que não acredita que Requião, pela sua história, apoiaria o presidenciável tucano, o deputado federal André Vargas disse que o PT não vai se “subordinar a gritaria”.

-- Não se faz política com ameaças. Não vamos nos subordinar a isso, disse Vargas, que criticou Requião pelo fato de não ter “preparado” seu sucessor.

Segundo ele, se Requião tivesse feito por Pessuti o que Lula fez pela Dilma “talvez já tivéssemos uma aliança”.

Para Enio Verri, quem deve se posicionar sobre se aceita ou não que Lula suba em dois palanques no Paraná não é Requião, mas Pessuti.

Os dois petistas, no entanto, concordam em um ponto: que será “menos tenso” conversar com Orlando Pessuti, que em 1º de abril assume o governo, sobre as eleições de 3 de outubro.

O PT acredita ser possível dissociar o PMDB de Requião porque a partir de abril ele será “apenas um candidato ao Senado”.

Para André Vargas, a ameaça de Requião é apenas mais um “álibi”, um “subterfúgio” para levar o PMDB para o palanque do PSDB.

Na sua avaliação, o que ele pretende não é construir uma aproximação com José Serra, mas com Beto Richa.

Menos tenso
O presidente do PT, Enio Verri, afirmou que depois da “briga” de Requião com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o partido preferiu “dar um tempo” nas conversas que – institucionalmente – vinha mantendo com o PMDB.

Esta conversa será retomada a partir da posse de Pessuti no governo, dia 1º de abril.

-- O governador Roberto Requião gosta da crise como instrumento para a construção política. Talvez o Pessuti assumindo a tensão diminua e o diálogo possa ser retomado, espera.

No dia 12 de abril
A aliança entre PT e PDT pode ser formalizada no dia 12 de abril.

Pelo menos é no que acredita o presidente do PT, Enio Verri, a partir de uma conversa com o senador Osmar Dias, na última sexta-feira, em Londrina.

Em hipótese nenhuma
O deputado Luiz Cláudio Romanelli voltou a descartar nesta segunda-feira qualquer possibilidade de se forçar a renúncia de Waldyr Pugliesi para que o governador Roberto Requião assuma a presidência do PMDB paranaense.

A reação veio após a informação que o presidente do PMDB de Curitiba, Doático Santos, estaria convocando uma nova reunião para quinta-feira para lançar o movimento em prol Requião.

-- Não existe a possibilidade jurídica de destituição de Pugliesi que tem o apoio irrestrito da bancada, disse Romanelli.

Segundo ele, Doático, do ponto de vista legal, não é “competente” para reivindicar esta renúncia.

Romanelli descarta a possibilidade de Requião estar incentivando este movimento, já que “é amigo e respeita Pugliesi”.

Richistas não vão “constranger” Pessuti
Os deputados peemedebistas que defendem uma aliança com o PSDB de Beto Richa não pretende “constranger” o vice-governador Orlando Pessuti levando à convenção do PMDB uma proposta de aliança.

Pelo menos é o que garante o deputado Luiz Cláudio Romanelli.

-- A decisão de ser candidato é do Pessuti. Não haverá uma proposta diferente na convenção. A aliança é uma questão tratada internamente, a não ser que Pessuti desista de ser candidato, afirmou.

Para Romanelli, Pessuti tem que saber exatamente “quais são as condições e as consequências da disputa eleitoral”.

Preocupação com a reeleição
Romanelli, no entanto, confessa sua preocupação com a reeleição dos 16 deputados estaduais e sete deputados federais do PMDB, além, é claro, com a eleição de “valorosos companheiros” que vão integrar a chapa.

Segundo ele, a eleição/reeleição passa “pela viabilidade eleitoral do candidato ao governo”.

-- Precisamos de um candidato forte, defendeu.

Não tem volta
O deputado Nereu Moura subiu à tribuna da Assembléia Legislativa para, num discurso inflamado, defender a candidatura do vice-governador Orlando Pessuti.

Para ele, esta candidatura é definitiva, não tem volta.

Moura é contra qualquer aliança sob o argumento que “não se pode ficar puxando o garrão, se entregando para os paraguaios”.

DEM quer antecipar decisão
Os cinco deputados estaduais do DEM viajam a Brasília na quarta-feira para, numa reunião com os cinco federais e o presidente nacional do partido, Rodrigo Maia.

O que querem é definir em que palanque o partido vai subir no Paraná.

Hoje a tendência é pelo apoio ao tucano Beto Richa.

Dos nove deputados, apenas um – o presidente regional do partido – Abelardo Lupion, defende uma aliança com o senador Osmar Dias.

Na bancada estadual, Nelson Justus, Osmar Bertoldi, Plauto Miró Guimarães e Durval Amaral são pró-Beto; o deputado Elio Rusch ainda defende uma aliança entre Beto e Osmar.

Na bancada federal, Alceni Guerra, Cássio Taniguchi e Eduardo Sciarra são richista.

O primeiro embate
O vice-governador Orlando Pessuti, o prefeito Beto Richa e o senador Osmar Dias terão o primeiro confronto visando as eleições de 3 de outubro.

Será nesta quinta-feira quando, numa iniciativa da Federação da Agricultura do Paraná participam de um seminário para discutir o setor agropecuário brasileiro.

O evento, a partir 12h30, será no Teatro Positivo.

Entre aspas
“É manga com leite”.

Frase do deputado Enio Verri que não acredita que o governador Roberto Requião apóie a candidatura do tucano José Serra. Para ele, Requião e Serra não comungam da mesma ideologia.

O TOTONHO DO REQUIÃO

* Aluizio Palmar

Eu não sei o nome dele e aposto que poucos o sabem. Eu o conheço por Ganso, e acho que, com exceção dos parentes e amigos mais íntimos, a maioria das pessoas só o conhece por este apelido. Talvez porque o som de sua voz é parecido com o grasnar do pássaro, talvez devido aquele cacoete de jogar repentinamente a cabeça para baixo.

Pois é, o Ganso tinha o costume de não perder comício. Não sei como ele ficava sabendo da agenda dos partidos e coligações, mas quando pintava algum lá estava ele grasnando e batendo a cabeça. Em certas ocasiões chegava a acompanhar pela região o candidato na “caravana da vitória”. Havia sempre um cabo eleitoral, que lhe dava carona. E pegar carona em época de cabala de votos é moleza.

E foi num final de semana de 1990 que o Ganso se incorporou à caravana de Roberto Requião. Não conseguiu ir além de São Miguel do Iguaçu. Mas, adiante pra quê? O comício estava bom. Uma multidão cercava o palanque instalado na praça. No tablado candidatos a deputado e a senador atropelavam caixas de som, holofotes e um emaranhado de cabos, enquanto se revezavam ao microfone. Requião, que se manteve de cara fechada durante a fala de seus companheiros, só voltou a mostrar interesse quando o mestre-de-cerimônias da campanha anunciou sua vez de falar. Era o primeiro turno daquela eleição para governador e naqueles dias no palanque e na tevê Requião massacrava José Richa. Por fora corria solto José Carlos Martinez, que no segundo turno deu um baita susto no candidato do PMDB e quase leva a governança do Estado. Mas isso é outra história. Naquela noite, Requião estava inspirado e sua metralhadora giratória não perdoava os adversários. Embaixo, no gargarejo, o Ganso se esforçava para dobrar a cabeça para trás para assistir o show proporcionado pelo candidato a governador.

No final de ser discurso, Requião arrancou longos aplausos ao contar que a caminho de São Miguel, havia parado em Santa Terezinha de Itaipu para visitar o Totonho da Madalena, que picava fumo na varanda de sua casa. Em silêncio, a multidão ouvia o caso contado com seriedade e voz grave.”Então eu perguntei ao Totonho. Pra que este fumo companheiro? Ai ele respondeu que era o fumo que o povo ia dar pro Richa e o Martinez no dia das eleições”.

Enquanto a assistência ia ao delírio, o Ganso, de cabeça baixa , pensou lá com seus botões: “Ué! Mas o tal do Totonho não é de Três Lagoas?” Requião havia contado aquela mesma história horas antes num comício realizado no Profilurb, dizendo que a caminho do Porto Meira, parou na casa de seu amigo o “Totonho da Madalena, antigo morador de Três Lagoas”.

* Aluizio Palmar é jornalista em Foz do Iguaçu.
http://aluiziopalmar.blogspot.com/
aluiziopalmar@compubras.com.br
E o "Totonho da Madalena já morou até em Jaguariaíva,como anda esse Totonho.

MAIS UMA DE REQUIÃO


da Folha Online

O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), usou a frase de um amigo do interior para sinalizar seu apoio ao presidente Lula na campanha da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República. "'Nóis' tá tudo acertado, 'nóis' se finge de leitão pra poder mamar deitado."
O governador sempre com suas piadinhas, que quase nunca dão certo.

sábado, 13 de março de 2010

ESCÂNDALO: O PEDÁGIO DO PT

Além de desviar dinheiro da Bancoop, o tesoureiro do PT arrecadava dinheiro para o caixa do mensalão cobrando propina. O corretor de câmbio Lúcio Funaro prestou seis depoimentos sigilosos à Procuradoria-Geral da República, nos quais narrou como funcionava a arrecadação de propina petista nos fundos de pensão: “Ele João Vaccari, cobra 12% de comissão para o partido” Além de desviar dinheiro da Bancoop, o tesoureiro do partido arrecadava dinheiro para o caixa do mensalão cobrando propina .O novo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é uma peça mais fundamental do que parece nos esquemas de arrecadação financeira do partido. Investigado pelo promotor José Carlos Blat por suspeita de estelionato, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha no caso dos desvios da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), Vaccari é também personagem, ainda oculto, do maior e mais escandaloso caso de corrupção da história recente do Brasil: o mensalão – o milionário esquema de desvio de dinheiro público usado para abastecer campanhas eleitorais do PT e corromper parlamentares no Congresso. O mensalão produziu quarenta réus ora em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre eles não está Vaccari. Ele parecia bagrinho no esquema. Pelo que se descobriu agora, é um peixão. Em 2003, enquanto cuidava das finanças da Bancoop, João Vaccari acumulava a função de administrador informal da relação entre o PT e os fundos de pensão das empresas estatais, bancos e corretoras. Ele tocava o negócio de uma maneira bem peculiar: cobrando propina. Propina que podia ser de 6%, de 10% ou até de 15%, dependendo do cliente e do tamanho do negócio. Uma investigação sigilosa da Procuradoria-Geral da República revela, porém, que 12% era o número mágico para o tesoureiro – o porcentual do pedágio que ele fixava como comissão para quem estivesse interessado em se associar ao partido para saquear os cofres públicos.Os jornalistas Alexandre Oltramari e Diego Escosteguy contam essa história com detalhes. A reportagem completa está na Revista Veja .
Aqui

13/03/2009

segunda-feira, 8 de março de 2010

OPERAÇÃO TAPA BOCA


LEMBRAM DESTA FRASE? POIS É FOI DITA EM AGOSTO DE 2009 AGORA BASTA ANDAR NAS RUAS DE JAGUARIAÍVA PARA VER O ESTADO EM QUE SE ENCONTRA AS RUAS QUE FOI FEITO A OPERAÇÃO TAPA - BOCA, QUER DIZER TAPA BURACO. LÁ SE FOI MEIO MILHÕES DE REAIS DO POVO.
08/03/2009

A CASA CAIU

Especial

O Ministério Público quebra sigilo da Bancoop e descobre que dirigentes da cooperativa habitacional dos bancários de São Paulo lesaram milhares de associados, para montar um esquema de desvio de dinheiro que abasteceu a campanha de Lula em 2002 e encheu os bolsos de dirigentes do PT. Sacaram ao menos 18 milhões de reais na boca do caixa. Leiam mais na Revista Veja Edição 2125 (10 de março de 2010)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Defesa Civil entrega duas mil cestas básicas para vítimas de enchentes

Defesa Civil entrega duas mil cestas básicas para vítimas de enchentes.

A Defesa Civil do Paraná recebeu, nesta terça-feira (02), 2 mil cestas básicas para serem distribuídas aos municípios que sofreram danos com as enchentes no fim de janeiro, no Norte Pioneiro e Região Metropolitana de Curitiba. As doações – que totalizam 46 mil quilos de alimentos, como arroz, feijão, macarrão, açúcar, farinha de mandioca, óleo de soja e leite em pó – foram feitas pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.

As cestas foram recolhidas pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, na Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) de Uberlândia (MG). As doações foram enviadas para Jaguariaíva, uma das cidades afetadas, e seguirão para Almirante Tamandaré, Arapoti, Campo Magro, Jaboti, Jacarezinho Pinhalão, São José da Boa Vista, Sapopema, Sengés, Siqueira Campos e Tomazina.

As chuvas do fim de janeiro deixaram cerca de mil pessoas desabrigadas e 3.160 desalojadas, morando em casas de amigos ou parentes. Além disso, 200 pontes e diversos pontos em rodovias sofreram danos durante as cheias. O governo estadual enviou máquinas para desbloquear as estradas e constrói pontes de concreto em alguns locais, em que havia estruturas de madeira.

De acordo com o coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Washington Alves da Rosa, além da distribuição de cestas básicas, a Defesa Civil do Paraná também assessora todos os municípios do estado na elaboração dos processos para homologação e reconhecimento das situações de emergência. “Essas ações são de suma importância para o restabelecimento da normalidade nas cidades afetadas”, diz

Estado libera R$ 3,5 milhões para pavimentação de ruas em Arapoti


Desenvolvimento Urbano
Estado libera R$ 3,5 milhões para pavimentação de ruas em Arapoti - 03/03/2010

Dentro de 15 dias começam as obras de recape e pavimentação de 13,4 quilômetros de vias urbanas do município de Arapoti, nos Campos Gerais. A informação é do secretário do Desenvolvimento Urbano, Forte Netto. Serão investidos R$ 3,8 milhões nas obras, dos quais R$ 3,5 milhões com financiamento do Governo do Estado com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), administrado pela Sedu/Paranacidade e tendo a Agência de Fomento do Paraná S.A (AFPR) como agente financeiro. A prefeitura vai aplicar R$ 285 mil em recursos próprios.

Segundo o prefeito de Arapoti, Luiz Fernando de Masi, as obras de recape, incluindo a construção de calçadas e meio-fio, serão realizadas em 16 trechos de ruas e avenidas do centro e do Jardim Ceres, totalizando 11,3 quilômetros de vias a serem contempladas. No Distrito de Calógeras, que abriga cerca de três mil moradores, um trecho da Rua Orlando Batista Mendes receberá asfalto e outros nove trechos serão pavimentados com pedras irregulares, somando 3,4 quilômetros de vias beneficiadas. Nestes locais também serão instaladas galerias, além de construídas calçadas e meio-fio. “Estas ações vão dar mais qualidade de vida à população e embelezar a cidade, trazendo reflexos positivos à saúde dos moradores. A pavimentação também vai valorizar a cidade e os imóveis dos cidadãos”, afirma Masi. Segundo o prefeito, há 24 anos não havia intervenção nas ruas e avenidas do centro e do Jardim Ceres.

Luiz Fernando de Masi diz ainda que estão em processo de licitação as construções de uma escola municipal, no Jardim Aratiga, de um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), na Vila dos Funcionários, e de um Centro de Saúde da Mulher e da Criança, na região central. “A unidade será a primeira do município voltada exclusivamente para este público”, destaca o prefeito. As três obras contarão com investimentos da Sedu/Paranacidade.

INVESTIMENTOS - De acordo com o secretário do Desenvolvimento Urbano, Forte Netto, desde 2003, a Sedu/Paranacidade destinou R$ 7,7 milhões para obras de infraestrutura urbana em Arapoti. Do total de recursos, R$ 5,8 milhões (ou mais de 75% do total) foram destinados para a pavimentação de 17 quilômetros de vias urbanas. O restante dos investimentos foi usado para elaboração de plano diretor e da planta genérica de valores (atualização do valor dos imóveis cadastrados no município, segundo o preço real de mercado) e para aquisição de uma motoniveladora, bem como para a construção de um posto de bombeiro comunitário e de um barracão industrial. Todas as obras e ações estão concluídas.
Fonte: Agencia de Notícias do Estado

terça-feira, 2 de março de 2010

ELEIÇÕES 2010

Bornhausen: Aécio como vice será "sócio do presidente"
Na reunião de cerca de uma hora, Aécio, porém, reafirmou que sua intenção de disputar uma cadeira no Senado, prometendo trabalhar com afinco pela candidatura de Serra no segundo maior colégio eleitoral do País

02/03/2010 | 21:11| Agência Estado

Dando início à romaria de líderes oposicionistas que tentarão sensibilizar o governador Aécio Neves para que aceite compor como candidato a vice numa chapa encabeçada pelo colega paulista José Serra, o líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), disse nesta terça-feira (2) que numa eventual vitória tucana, o mineiro seria como um "sócio" do presidente eleito. "Eu diria que seriam dois presidentes tocando o Brasil para frente", afirmou Bornhausen. "Aécio Neves jamais será um vice, ele será um sócio do presidente".

Na reunião de cerca de uma hora, Aécio, porém, reafirmou que sua intenção de disputar uma cadeira no Senado, prometendo trabalhar com afinco pela candidatura de Serra no segundo maior colégio eleitoral do País. "Vi muito firme na figura do governador Aécio o seu compromisso com Minas Gerais. Eu diria que é um forte indicativo de que ele tem vontade realmente de participar dessa eleição como candidato a senador", observou o líder do DEM.

Embora tenha classificado uma chapa com a presença de Aécio como um "meio boi" para a vitória, Bornhausen procurou não melindrar o governador e disse que "ele é o senhor da sua decisão".

Para o líder do DEM, o triunfo na eleição passa por um bom desempenho no Estado e Aécio "sabe disso". "E ele vai escolher o melhor papel para desenvolver", destacou. "O mineiro tem o seu sentimento. O Aécio, até há poucos meses, era pré-candidato a presidente da República. Havia uma grande empolgação em Minas".

Convite a Dilma

Os cortejos ao governador de Minas deverão continuar durante a semana, na qual Aécio deu início às comemorações que marcam o centenário de nascimento do ex-presidente Tancredo Neves. Numa decisão que deverá evitar uma saia-justa envolvendo Serra, o cerimonial do governo de Minas não estendeu à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o convite encaminhado aos ministros mineiros para a solenidade de inauguração do novo centro administrativo do Estado.

A inauguração da chamada Cidade Administrativa, na quinta-feira, na data do nascimento do avô do governador, contará com a presença de várias autoridades da política nacional. Aécio preparou uma pomposa festa para cerca de 3.000 convidados, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que informou que não poderá comparecer , governadores, parlamentares e a cúpula do Judiciário. O vice-presidente José Alencar já confirmou presença.

Foram enviados convites também para os titulares das pastas das Comunicações (Hélio Costa), do Desenvolvimento Social (Patrus Ananias) e da Secretaria-Geral da Presidência (Luiz Dulci). De acordo com o Palácio da Liberdade, Dilma, pré-candidata petista, não foi convidada porque não fez carreira política no Estado. A vida pública da ministra foi construída no Rio Grande do Sul. Conforme assessores de Aécio, é praxe em todos os grandes eventos do governo estadual para os quais Lula é convidado estender o convite apenas a Dulci, Patrus e Costa.

No evento em que Serra deverá cortejar Aécio, porém, não faltará seu principal desafeto: o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), convidado pela relação pessoal que mantém com o governador de Minas.

SERRA COMEÇA A MONTAR EQUIPE E ESTRUTURA PARA CAMPANHA

Serra começa a montar equipe e estrutura da campanha
02/03 - 21:07 - Reuters


Não há candidato, mas já começa a ser construído o embrião da campanha. Aos poucos, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), vai escolhendo a dedo seus principais colaboradores. São amigos pessoais e auxiliares de longa data.

Os movimentos reforçam a impressão de que não haverá recuo. A decisão, porém, só deve ser tomada e anunciada no último minuto.

Segundo duas fontes do Executivo paulista, o pré-candidato já pediu ao seu secretariado e assessores diretos um levantamento de todas as suas realizações à frente do Estado. Os dados estão sendo tabulados para uso eleitoral e prestação de contas de sua gestão.

Pelo menos três de seus interlocutores já estariam de malas prontas para ajudar na campanha. São eles: José Henrique Reis Lobo (secretário estadual de Relações Institucionais), Felipe Soutello (presidente do Centro de Estudos e Pesquisas da Administração Municipal) e o vereador Floriano Pesaro, que deve ajudar a construir o programa de governo na área social.

Serra desembarca em Brasília na manhã de quarta-feira. Na capital, participa de uma homenagem a Tancredo Neves ao lado do governador Aécio Neves, a quem corteja para seu vice. Na quinta-feira, participa de outra cerimônia com o mesmo objetivo e personagem, desta vez em solo mineiro. Minas é fundamental, com efe maiúsculo, para vencer as eleições deste ano.

A trajetória de Serra nas pesquisas de opinião e sua recusa em anunciar seu nome contra a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), aumentou a ansiedade na oposição a ponto de, muitos, duvidarem da sua disposição em disputar o Planalto. Contra esse prognóstico, o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PT), deu sua garantia.

"Aposto que ao término desta semana, todo mundo vai estar convencido de que ele é o candidato", afirmou, enigmático, o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE).

Ninguém prevê uma antecipação do anúncio, mas um gesto claro de que está no páreo.

Há outros nomes nesta escalação inicial do time. A posição dos jogadores, porém, ainda não está completamente definida. Entre eles: José Roberto Afonso, que trabalhou no PSDB e no BNDES, e Gustavo Maia Gomes, economista. Segundo uma fonte do partido, deve cuidar das questões regionais da campanha.

Andrea Matarazzo, ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, no governo Fernando Henrique Cardoso, e amigo pessoal do governador tem papel ainda incerto.

Outro que deve fazer parte da equipe é o deputado Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA). Amigo de Serra e um de seus conselheiros políticos, sua atuação pode ser direta ou indireta.
Fonte: Último Segundo