sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Resposta de Rafael Greca sobre as 24 casas

Rafael Grega respondeu via twitter sobre a postagem do dia 28/07/2010 http://fiquepordentrojaguariaiva.blogspot.com/2010/07/rafael-greca-e-otelio-baroni-onde-estao.html

 Veja a resposta:

Tweets mentioning @jaguariaiva

Rafael_Greca @jaguariaiva A Cohapar não consegue fazer as casas por impasses! Preferem manter banhados sem utilidade a salvar a vida da população.

6 minutes ago via web in reply to jaguariaiva
Retweeted by you

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Arapoti: Fábrica Mãe veja como começou

                                                                             

Antiga Inpacel Arapoti, hoje Storaenso vai comemorar 18 anos

Fundada em 28 de agosto de 1992 com o nome de Inpacel Indústria de Papel e Celulose Arapoti.

Em 01 de setembro de 2006 foi adquirida pelo grupo Stora Enso
Área construída: 78.500 m²
Funcionários: 360
Capacidade : 200.000 t/ano
Único produtor de papel revestido na América do Sul

80% de vendas no Brasil
Excelente desempenho em Segurança
Excelente eficiência de tempo da Máquina de Papel
Questões Ambientais dentro dos parâmetros exigidos pelo IAP

Histórico da Empresa


A Stora Enso é considerada uma das empresas mais antigas do mundo com mais de 700 anos de atividades ininterrupta. Iniciou suas atividades em 1288 em Falun (Suécia). Em 1998 houve a junção das empresas Stora (Suécia) e Enso (Finlândia) tornando se a empresa de maior capital mundial.

Produzindo 12,7 milhões de toneladas de papel e 6,9 milhões de m3 de produtos de madeira serrada e processada. Em todo o grupo temos em torno de 27 mil empregados.

A Stora Enso atende seus clientes através de uma rede mundial de vendas e marketing, podendo proporcionar serviços locais a todos os seus clientes, entre os quais estão inclusos editoras, gráficas, casas comerciais, distribuidoras, embalagens, marcenarias, demais empresas do setor e construção.

Na América Latina a Stora Enso tem operações florestais no Uruguai e Rio Grande do Sul. Uma unidade fabril em parceria com a FIbria, chamada Veracel, localizada em Eunápolis e outra na região sul, no estado do Paraná, que trata-se da fábrica de Arapoti, localizada a 1150km de Brasília e 450 km de São Paulo.

A Stora Enso Arapoti iniciou sua operação em 28 de agosto de 1992, e em 01 de setembro de 2006 foi adquirida pelo grupo Stora Enso. Atualmente possui 360 funcionários e é a única fabricante de papel revestido e calandrado de baixa gramatura com capacidade de produção anual de 200 mil toneladas de papel revestido, para impressão de revistas, encartes e tablóides e papéis de imprimir e escrever.

Duas fontes de fibras são usadas. Uma fonte é a planta de pasta termomecânica, que utiliza madeira de Pinus e de Eucalipto provenientes de plantios próximos da fábrica. A segunda fonte de fibra é proveniente de celulose Kraft branqueada, a qual é importada principalmente da Argentina, Chile e Finlândia.

A fábrica de Arapoti desde 1994 possui certificação ISO 9001:2000 que garante a qualidade do papel, em 2007 foi certificada na OHSAS 18001:2007 que garante uma gestão da Segurança e Saúde do Trabalho e em 2008 foi certificada pelo CERFLOR que garante a origem da madeira que utilizamos em nosso processo de produção e em 2010 foi certificada no FSC que garante a origem da madeira e celulose que utilizamos em nosso papel.

É a primeira unidade de papel do grupo na América Latina e representa um passo importante na cadeia mundial de produção da Stora Enso

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Rafael Greca e Otélio Baroni, onde estão essas 24 casas?

Cohapar e prefeito de Jaguariaíva debateram desfavelamento no município de Jaguariaíva.
 
Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, definiram, no dia 23/10/2008 vinte dis após as eleições municipais, diretrizes habitacionais para Jaguariaíva, no Norte Pioneiro. Na reunião de trabalho com o prefeito Otélio Baroni, Greca detalhou um  projeto que iria resgatar 24 famílias, perto de 100 pessoas, que moram irregularmente, no bairro Primavera.


O programa teria recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e iria receber investimentos de perto de R$ 585 mil, sendo R$ 479 mil provenientes do Governo Federal. “Pelo FNHIS, o prefeito vai construir, junto conosco, 24 casas para famílias que vivem irregularmente, em barracos. São casas de 40 metros quadrados, no bairro Primavera, entre as ruas Palmas, São Borja e Canguru”, explicou Greca.

Além do projeto do FNHIS, já em andamento, o presidente da Cohapar descreveu ao novo prefeito a importância da participação do município para o desenvolvimento habitacional de Jaguariaíva. “A idéia é fazermos mais casas em Jaguariaíva, por isso o prefeito eleito já está levando a lista de documentos necessários para aquisição de outros terrenos. Também sugerimos que Baroni faça um levantamento social das áreas de risco e ocupações irregulares da cidade para que possamos trabalhar juntos”, explicou Greca.

Otélio Baroni agradeceu ao presidente Rafael Greca, já que, conforme relatou na reunião, tem a habitação como prioridade dentro do plano de seu governo. “A população de Jaguariaíva está carente de habitação e nós precisamos resolver esse passivo habitacional, conforme também é o desejo do nosso Governador. Estas 24 casas do FNHIS, praticamente a fundo perdido para a população, já que são subsidiadas pelos governos Federal e Estadual, nos mostram que sem união não há evolução. Desta forma, vamos buscar um preceito constitucional de direito de cidadania: a moradia”, enfatizou Baroni.

“Vamos reavaliar a situação habitacional do município, adquirir áreas e, com isso, melhorar a condição social das famílias que hoje vivem precariamente. Isso só é possível se fortalecermos ainda mais as parceria com os governos Federal e Estadual e município, de acordo com a política do governador Requião”, concluiu o prefeito eleito de Jaguariaíva, Otélio Baroni.

ADESÃO – Rafael Greca agradeceu a adesão do novo prefeito à política social desenvolvida pelo governo do Estado em prol da população carente. “O governo do Estado tem todo o interesse de atuar em Jaguariaíva, uma cidade importante pela sua geografia, pela sua história, pela sua economia. É um centro de operariado, ligado à indústria papeleira, onde existe muita pobreza, e também atrai muita migração regional. Por isso, a parceria com a Cohapar, e demais secretarias, se faz de extrema importância, disse o presidente da Cohapar”.

Desde 2003, foram concluídas 65 novas casas em Jaguariaíva em seis empreendimentos. No total, são 256 pessoas do município beneficiadas pelos programas habitacionais do Governo do Estado, que terão mais dignidade, endereço fixo e foram inseridas em programas sociais desenvolvidos pelo governo do Estado. “Este é o rosto do governo do Paraná no interior, que além de moradia, leva outros benefícios às pessoas”, concluiu Greca.
*A pegunta é passaram quase dois anos e aonde estão essas 24 casas prometidas?  as 24 famílias perto de 100 pessoas, que moram irregularmente, no bairro Primavera, conforme os Senhores Greca e Baroni falaram estão na mesma situação ou seja estão pior pois os anos passarm e ficou só as palavras.


A cidade está localizada na região norte do Estado, próxima a Ponta Grossa, e tem uma população de 34.513 habitantes. Originou-se a partir de um pouso de tropeiros no caminho do Viamão, às margens do Rio Jaguariaíva, por volta de 1765

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Pesquisa Datafolha para governo do Paraná

                   Beto e Osmar estão tecnicamente empatados na pesquisa Datafolha/RPC



Com 43% das intenções de voto, Beto Richa lidera. Porém diferença entre os dois candidatos está dentro da margem de erros, que é de três pontos percentuais para mais o para menos

Os candidatos Beto Richa (PSBD) e Osmar Dias (PDT) aparecem tecnicamente empatados na pesquisa Datafolha/RPC sobre a disputa ao governo do estado, divulgada nesta sexta-feira (23). A diferença entre os dois candidatos está dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

De acordo com o levantamento, Richa tem 43% da intenções de voto. Com a margem de erro, oscila entre 40% e 46%. Já Osmar tem 38% das intenções. Com a margem de erro, pode ter entre 35% e 41%. O candidato do PV, Paulo Salamuni, atingiu 1% das intenções. Votos brancos e nulos somam 3% e 14% não souberam responder.
Os candidatos Amadeu Felipe (PCB), Luiz Felipe Bergmann (PSOL), Avanilson Araújo (PSTU) e Robinson Luiz Cordeiro de Paula (PRTB) não atingiram 1% das intenções de voto. O levantamento é o primeiro realizado após o início oficial da campanha eleitoral (6 de julho).


A pesquisa encomendada pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC) ao instituto Datafolha foi realizada entre os dias 20 e 23 de julho. Foram ouvidas 1.225 pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número 20158/2010.

Repercussão

O candidato Beto Richa comemorou o resultado. O tucano disse que a pesquisa mostra que o eleitor quer a renovação política do estado. Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, Osmar Dias informou que não comentaria a pesquisa.

Petistas adotam viés macabro para salvar candidata ao Palácio do Planalto

Não faz muito tempo, Luiz Inácio da Silva, abusando da sua vocação profética, garantiu que a disputa presidencial deste ano aconteceria em alto nível, pelo menos por parte do PT. Mas não é exatamente isso que os petistas estão patrocinando na rede mundial de computadores, tida como a vedete das eleições gerais de outubro próximo. Um dia após abusar da falta de bom senso e politizar a morte do eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, morto em 2005 por agentes da Scotland Yard, ao ser confundido com um terrorista, os petistas que dão suporte cibernético à campanha de Dilma Rousseff voltaram a apelar para a porção macabra.


Um dos “aloprados” escreveu que o ex-secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, só faleceu porque em Ubatuba, cidade litorânea em que passava férias, não tinha um hospital equipado para atender um caso de cardiopatia. É de se entender que os adeptos de Dilma Rousseff querem fazer da petista a sucessora de Lula da Silva, mas é preciso, em primeiro lugar, um mínimo de bom senso e conhecimento para se tratar de assuntos como este.

O mundo já está ciente que somente os petistas podem transgredir, mas há algo estranho e ambíguo no discurso petista. Quando vez por outra a saúde prega-lhe uma peça, o presidente Lula da Silva, financiado pelo suado dinheiro do contribuinte, embarca para São Paulo, um reconhecido centro de excelência médica. Será que em Brasília não tem hospitais à altura de Lula da Silva ou o presidente é melhor do que os brasileiros que morrem nas filas do SUS?

Quando descobriu que teria de se submeter a um tratamento médico para combater um câncer linfático, Dilma Rousseff escolheu médicos e hospitais paulistas. Será que na capital dos brasileiros não existem médicos capacitados e hospitais aparelhados para tratar de Dilma Rousseff?

Quando se olha no espelho e não gosta do corte ou da cor do cabelo, a primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva embarca no avião presidencial rumo a São Paulo, onde entrega suas madeixas ao cabeleireiro Wanderley Nunes. Será que em todo o Distrito Federal não há um cabeleireiro sequer capaz de repaginar o penteado de Dona Marisa?

No afã de passar ao eleitor uma imagem que nem de longe lembra a guerrilheira que surrupiou o cofre de Adhemar de Barros, a presidenciável Dilma Rousseff aterrissa constantemente em São Paulo para se entregar às tesouras de um dos mais caros e badalados cabeleireiros da Pauliceia Desvairada. Será que em Brasília ninguém seria capaz de mudar o layout da candidata?

Quando a discussão desce a um nível tão baixo, como proporem os petistas, é porque o desespero entrou na zona do descontrole. É preciso lembrar que a memória de Barradas Barata precisa ser respeitada, assim como a dor de seus familiares.

ucho.info

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus

Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.


Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.

Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.

Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

Na condição de Bispo Diocesano, como r e s p o n s á v e l pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).

Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.

Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

D. Luiz Gonzaga Bergonzini
Bispo de Guarulhos


Diocese de Guarulhos: http://www.diocesedeguarulhos.org.br/miolo.asp?fs=menu&seq=690&gid=950

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Punição sem Educação

Em outras épocas, quando educar era construir cidadania, a falha, o erro e as atitudes erradas, especialmente numa criança, eram corrigidas com a punição da palmada. O tempo passou, a população aumentou e os costumes mudaram. E como mudaram! Porém, cada pai e cada mãe sabem muito bem educar seus filhos. O estado não precisa interferir, exceto em situações onde as crianças correm riscos. Mas isso são outros quinhentos, como diziam nossos queridos antepassados.
O foco atualmente é debater outra situação, muito comum nas cidades hoje em dia, sobretudo nas grandes cidades, como é, por exemplo, o caso de Curitiba e região metropolitana. É preciso discutir e encontrar melhores soluções para uma situação muitas vezes injusta: a indústria das multas de transito. O que se percebe nos dias atuais é uma voraz intenção premeditada de punir, punir e punir. Porém punir com a força da arrecadação. Há centenas de radares na capital paranaense com o propósito evidente de arrecadar. Isso mesmo: arrecadar. Nada de educativo. Os “entendidos” em sistema viário só enxergam os ponteiros das cifras. Não são capazes de aceitar que há situações de risco, onde muitas vezes se acelera para fugir de perigos e assaltos. Não propagam campanhas educativas em localidades vulneráveis. Não divulgam ações que possam envolver as comunidades em mutirões de aprendizado. Só querem as faturas pagas e o dinheiro em caixa. Os “especialistas” do transito, muitas vezes com canetas pesadas, mas nenhuma experiência técnica, só elaboram as planilhas das previsões de arrecadação. Nada de prevenção. Esquecem ou fingem que não sabem que a cidade cresceu, o número de veículos muito mais ainda e que a geometria das ruas e avenidas são as mesmas. É um fluxo exagerado em locais estáticos. Não há milagres. Faltam consciência e paciência de nossos gestores. Acham que punir com multas vai melhorar a educação no transito. Ora, ledo engano. O próprio nome já diz: educação significa educar com ação. Enquanto tivermos as intenções obscuras das vultosas quantias nos cofres, originadas pelas incontáveis multas, sobretudo em épocas de eleições, não teremos sucesso em melhorias. Se ainda persistir essa demanda maldita de recolher, vamos reagir e também formar um mutirão do esclarecimento. Vamos recolher também. Recolher informações tais como: para onde vai todo esse dinheiro originado das multas? É bem possível que uma auditoria séria nas arrecadações e circunstancias que as mesmas são elaboradas possam responder a essa e tantas outras perguntas e dúvidas. A população deve se unir sim, cobrar dos representantes o destino dessa sangrenta e contundente mania de punir pelo bolso. Educação e bom-senso são fundamentais e nós gostamos. Honestidade com o dinheiro público, mais ainda.

* Wilmar Marçal é professor universitário e ex-reitor da UEL./Pr.

domingo, 18 de julho de 2010

Áudio: Eliane Cantanhêde: Quebra de dados sigilosos para favorecer partido é jogo sujo

 


O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, admitiu em depoimento
à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado nesta quarta-feira
que foram identificados "acessos" nas declarações do sigilo fiscal do
vice-presidente nacional do PSDB, Eduardo Jorge. 
Cartaxo não confirmou se as ações foram realizadas por servidores do
órgão, mas disse, no entanto, que não houve violação externa no sistema
da Receita. 
Em 12 de junho, a Folha revelou que dados sigilosos de EJ, como o
tucano é conhecido, foram incluídos em dossiê elaborado pelo chamado
"grupo de inteligência" da pré-campanha da candidata Dilma Rousseff
(PT). 
Para Eliane Cantanhêde, colunista
da Folha e da Folha.com, além de jogo sujo, a ação é um
ato criminoso. "Dados bancários e fiscais são protegidos por lei.
Quebrar esses dados sem autorização da Justiça é coisa de criminoso. O
fato remete a outros casos bastante recentes, comenta a colunista neste
podcast. 


sábado, 17 de julho de 2010

Vídeo mostra kombi a serviço da prefeitura do Rio com suposto material de Dilma


Um vídeo colocado hoje no You Tube pelo blogueiro Ricardo Gama mostra uma kombi da prefeitura do Rio supostamente transportando material de campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
 

O veículo, de placa LQB 2799, tem um cartaz no vidro dianteiro que diz "A serviço da Prefeitura do Rio - Habitação".

Em seu blog, Gama diz que o vídeo foi feito por volta das 15h30, na Cinelândia. Lá estava montado o palanque para o comício da candidata à presidência Dilma Rousseff (PT), que contou com a participação do presidente Lula e do governador Sérgio Cabral.

No início da gravação, a kombi está parada com a porta traseira aberta e é possível ver bandeiras e embalagens fechadas em seu interior. Parte de um panfleto, no qual é possível identificar o número três, também está visível. Logo surge um homem e fecha a porta.

O blogueiro, crítico contumaz do governo Cabral, filma ainda a parte dianteira da kombi, exibindo o cartaz com o logotipo da prefeitura e a placa do veículo. "Você está carregando material de campanha da Dilma no carro da prefeitura do Rio, companheiro?", pergunta ele ao motorista.

O homem começa a manobrar o carro para partir. Guarda, também o cartaz azul da prefeitura.

Procurada, a secretaria de Habitação disse desconhecer o ocorrido. Segundo o órgão, a utilização de veículos em campanha será investigada para que sejam adotadas as "medidas cabíveis".

quinta-feira, 15 de julho de 2010

MPE investiga declarações de Lula em lançamento do trem-bala

A vice-procuradora-geral Eleitoral, Sandra Cureau, disse que o Ministério Público abriu uma ação de investigação eleitoral para apurar suposta prática de abuso de poder político e econômico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em discurso realizado no lançamento do trem- bala, na última terça-feira (13). Na ocasião, Lula teria feito propaganda para a candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff.


Para Cureau, o fato de o presidente ter repetido as menções à Dilma no pedido de desculpas, no dia seguinte (14), foi um agravante. Apesar de ainda não ter checado as mídias dos eventos, uma vez que teve conhecimento dos fatos somente pelos jornais, Sandra acredita que o presidente violou a Legislação Eleitoral
Segundo a procuradora, a atitude do presidente Lula pode gerar a cassação do registro de candidatura de Dilma, ou do diploma, caso a ex-ministra seja eleita. “Até porque a jurisprudência do TSE já está pacificada no sentido de que se há um candidato beneficiado pelo mau uso da maquina pública, na verdade não é necessário a participação direta desse candidato no ilícito”, afirmou.


No caso de Lula, Cureau afirmou que caso seja confirmada a prática de abuso de poder político - e econômico, já que um evento oficial envolve gasto do Erário público –, o presidente pode ficar inelegível. A Lei Eleitoral diz que agentes públicos que fazem propaganda de candidatos em eventos oficiais estão sujeitos a multas de até cerca de R$ 100 mil, que podem ser dobradas em caso de reincidência, e também a condenação por improbidade administrativa, o que pode gerar inelegibilidade por até oito anos.

A representante do Ministério Público acredita que a situação agora é mais grave que a prática de propaganda extemporânea, pela qual o presidente Lula Já foi multado por seis vezes apenas neste ano. “Eu não me arriscaria em dizer que ele está peitando a Justiça, o que eu disse já uma vez. Na verdade ele não consegue deixar de dizer, ele acaba falando. Mas eu não arriscaria interpretar o que vai no âmago dele, porque ele faz isso”, disse Cureau

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Em 2003, Lula prometeu o que sabia ser impossível de cumprir

Em seu discurso de posse, feito em 2003, o petista Luiz Inácio da Silva, messiânico como sempre, prometeu o que até hoje não cumpriu. Como se fosse o mais ético dos seres terrestres, Lula falou em transparência, combate à corrupção e defesa da ética no trato da coisa pública.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Juízes e Juízos

REPASSANDO
Decepção e frustração. Esses são os sentimentos atuais e remanescentes de quase todos brasileiros sobre a concessão de liminares, por parte do poder judiciário, aos candidatos “fichas-sujas”. A forma interpretativa de qualquer juiz que concede esse tipo de benefício e imunidade aos maus políticos, sempre será fruto de análise subjetiva, com a frieza das letras que compõem as Leis. Alguns pareceres jurídicos são tão difíceis e enfadonhos para ler que acabam desmotivando o entender. Doutores da escrita nem sempre se fazem claros e pelas sombras dos argumentos “legais” atenuam o que deveria ser eliminado.


A grande demanda de processos que tramitam nos fóruns brasileiros, reflete bem que a “matilha de lobos politiqueiros” é a grande beneficiada pelos “habeas corpus constantis”. O sistema é de embromação (ou embromation) e com isso as quadrilhas de alguns parlamentares vão se perpetuando pelas reeleições. Em vários estados da federação, guardado o devido respeito e proporção, a Assembléia Legislativa está mais para um referencial de capitania hereditária do que propriamente para uma escolha bem feita. Supõe-se que a continuidade nas urnas vem sendo praticada pelos “altíssimos investimentos” na conta de alguns prefeitos e vereadores. Basta percorrer as localidades e perguntar pelas “lideranças”. Um arranjo bem orquestrado e com muita disposição de gastos. Uma vergonha para a democracia. Por isso é hora de reagir e agir. A reorganização comunitária, popularizando a boa e verdadeira informação é preciosa conduta contra a indústria do nepotismo eleitoral e contra os usurpadores da boa fé dos povos. A mídia digital, decente e verdadeira, é e sempre será imprescindível, inclusive nas eleições de 2010. Se por um lado não conseguimos limitar as liminares, por outro temos nas mãos uma força imensurável pela mudança, se possível em 100% dos deputados. Com ação e determinação vamos varrendo a sujeira. Cada um começando pela frente de sua casa, sem esperar benefícios ou moeda de troca por isso. A população é do tamanho do sonho de cada um de seus componentes. A população não precisa e não depende de nenhum juiz, mesmo que alguns usem canetas de ouro. A população de bem tem, sim, é muito juízo. Basta colocá-lo em prática.


* Wilmar Marçal é professor universitário e ex-reitor da UEL./Pr.

wilmar_pr2010@hotmail.com

A vergonhosa vaia de que Lula foi alvo no Maracanã por ocasião da abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007.

Por sorte Lula da Silva não esticou sua estada na África do Sul, pois os aplausos a Nelson Mandela certamente obrigaria o presidente brasileiro a recuar no tempo e recordar a sonora e vergonhosa vaia de que foi alvo no Estádio Mário Filho, o Maracanã, por ocasião da abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Depois do fatídico episódio, Lula da Silva rumou para Brasília e mergulhou naquela famosa água que nenhum passarinho ousa beber.

Lula ignora o caos nos aeroportos, mas quer perdoar dívida da Tanzânia

Messiânico, profético, magnânimo, inimputável. Assim é o presidente Luiz Inácio da Silva, senhor das mais inacreditáveis promessas. Na sexta-feira (9), após discursar na cerimônia preparada pela Fifa, em Pretória, para o lançamento da logomarca da Copa do Mundo de 2014, que por causa da irresponsabilidade de alguns acontecerá no Brasil, Lula ouviu do presidente da CBF um recado nada amigável. Ricardo Teixeira, que na opinião de Lula deveria deixar o comando da CBF, deu o troco ao afirmar que “os três grandes problemas que temos são aeroporto, aeroporto e aeroporto”.


No dia seguinte, o presidente brasileiro rebateu a declaração de Teixeira, alegando que no Programa de Aceleração do Crescimento há previsão de investimentos de US$ 624 milhões no setor de infraestrutura. Como se sabe, entre o que o PAC prevê e a realidade dos fatos há uma distância de anos-luz. Basta conferir os recentes relatórios do Tribunal de Contas da União, que mostram que algumas obras do PAC foram inauguradas muito antes de serem iniciadas.


ucho.info




Enquanto Lula da Silva e Ricardo Teixeira travam essa queda de braços, o Brasil, a mando do presidente, pode perdoar uma dívida de US$ 246 milhões da Tanzânia. O valor representa 40% do que o governo Lula pretende investir em infraestrutura. Enfim…

sábado, 10 de julho de 2010

“Não posso apoiar o meu irmão em função da legislação eleitoral”, diz senador Alvaro Dias

Na primeira vez em que comentou publicamente a confirmação da candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo do Paraná e a retirada do próprio nome como vice na chapa presidencial do PSDB, o senador Alvaro Dias preferiu não revelar os bastidores das negociações que definiram o quadro eleitoral no estado e no país. De acordo com o tucano, como “isso já é fato consumado, é preciso olhar para frente”. Ao longo da entrevista que concedeu à Gazeta do Povo, porém, Alvaro garantiu que o DEM já havia aceitado seu nome na vice de José Serra (PSDB) na disputa à Presidência da República e só teria voltado atrás ao receber a notícia de que Osmar disputaria o governo do Paraná.

Alvaro revelou ainda que, por razões familiares e de legislação, se manterá “distanciado” da campanha ao governo do estado. Segundo ele, para fortalecer o projeto de Serra, participará apenas da campanha do deputado federal Gustavo Fruet (PSDB) ao Senado.

Como se deram as negociações entre as possíveis candidaturas do senhor e do seu irmão, o senador Osmar Dias?

Preferia não falar sobre esse assunto, porque acho que ele não é importante mais. É fato consumado. Temos que olhar para frente, pensar no que é prioridade para o país e contribuir, se possível, com o mínimo de grandeza, com o projeto do Serra.

Mas algum dos dois desistiu para o outro ser candidato?

O DEM havia concordado em apoiar o meu nome para vice. Isso só não se concretizou porque chegou a notícia da candidatura do Osmar e aí é que houve o recuo do DEM. Eles trabalharam a favor da unidade. O recuo só ocorreu em razão do fato novo do Paraná. Da minha parte, não tenho nenhum ressentimento do DEM.

Como está hoje a relação entre os senhores?

Os laços familiares são sólidos, inquebrantáveis. Não há nenhuma mudança em relação a isso. Se o Osmar quiser conversar sobre família, sobre futebol, podemos conversar a qualquer hora. Sobre política, só depois da eleição, porque ele está com a Dilma [Rousseff] e eu estou com o Serra. E esses dois projetos são distintos.

Qual será a posição do senhor nas eleições ao governo do Paraná?

Não posso apoiar o meu irmão em função da legislação eleitoral. A outra razão é política: apoiar o Osmar significa fortalecer o projeto da Dilma Rousseff (candidata presidencial do PT), que eu combato há quase oito anos. Seria uma incoerência dar força a esse projeto. Por outro lado, me sinto impedido de apoiar o Beto Richa (candidato do PSDB a governador), por razões éticas e familiares. Como a população entenderia eu apoiando um candidato contra o meu próprio irmão?

O senhor se manterá neutro no estado?

Não gosto da palavra neutralidade. Prefiro o distanciamento da campanha para o governo do estado, a menos que surja algum fato novo que justifique uma mudança.

Por exemplo...

Não posso avaliar hipóteses. Mas minha intenção é permanecer distanciado do projeto local até o final em favor do projeto nacional. O meu objetivo é contribuir da melhor forma possível para que o Serra seja eleito presidente da República.

Então, que tipo de participação o senhor terá na campanha no Paraná?

Vou participar da campanha do PSDB por meio da candidatura do Gustavo Fruet ao Senado, pela qual farei o maior esforço. Participarei ativamente da campanha dele, vinculada à campanha do Serra no estado. Como já disse, por razões de legislação de um lado e pelos laços de família do outro, estou afastado do pleito pelo governo do Paraná.

Há alguma divergência entre o senhor e o ex-prefeito Beto Richa?

Temos uma relação partidária. Não há nenhuma ponte destruída. É uma relação civilizada. Mas isso não é importante, e sim no que podemos ajudar para construir um projeto de nação.

No plano nacional, qual será sua atuação durante a campanha?

Vou participar ativamente como se eu fosse o próprio candidato, com o maior entusiasmo e dando a exata importância ao projeto de nação que o Serra lidera. Disse nesta semana ao senador Sérgio Guerra, (presidente nacional do PSDB), que o partido e o Serra me valorizaram, me prestigiaram ao máximo nesse episódio e que eu sou absolutamente leal a eles. Quero ser coadjuvante. Vou estar à disposição para cumprir missões. Pelo que eu ouvi do próprio Serra enquanto era seu vice, durante uma semana, a minha participação será pelo país afora, fazendo a sua pregação, multiplicando sua proposta. Imagino que a minha tarefa será externa e não burocrática.

Ficou alguma mágoa do Serra nesse processo?

O Serra foi absolutamente correto, leal e transparente em relação à sua posição. O que ele disse é absolutamente verdadeiro. Por essa razão, peço àqueles que ficaram com alguma dúvida em relação ao comportamento dele, que tenham certeza absoluta de que o comportamento dele foi irrepreensível nesse episódio. Vou participar da campanha sem nenhum ressentimento.

Como o senhor avalia a escolha do deputado Índio da Costa (DEM-RJ) para vice do Serra?

Foi uma questão partidária. A reivindicação do DEM era legítima, afinal eles sempre ocuparam esse lugar de vice. É bom destacar que em nenhum momento reivindiquei o lugar de vice. Foi uma decisão do partido e do Serra.

Foi um bom negócio trocar o senhor pelo Índio da Costa?

Não me cabe fazer essa avaliação. Eu seria suspeito ao falar pelo fato de ter sido envolvido nesse episódio. Não conheço o deputado Índio da Costa. O Lula não conhece, diz que o Serra não conhece e eu também não conheço. Foi uma indicação do DEM, que temos de assimilar. Imagino que ele deve ter virtudes, mas não posso descrevê-las porque não o conheço.

Euclides Lucas Garcia: Gazeta do Povo

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O maior gol da carreira de Tostão.

O texto abaixo foi escrito por TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foi publicado em vários jornais do Brasil:


Tostão escreveu:

Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.

Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.

O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..

O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.

É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.

A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.

Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo . Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.

Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.

Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.

Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.

Tostão

Em outubro de 2009, um mês antes do apagão, Dilma Rousseff negava a possibilidade de blecaute

Campanha na internet democratiza debate eleitoral

As eleições gerais deste ano marcam a entrada da internet como um importante recurso de comunicação dos candidatos e um meio de informação imediato e direto dos eleitores. O uso da rede abre possibilidades para novos tipos de campanha, mais baratas, e força maior transparência sobre a disputa eleitoral. O meio traz, no entanto, riscos ao debate eleitoral, alertam especialistas.


Para Wilson Gomes, professor de comunicação e política da Universidade Federal da Bahia, o fluxo de informação “mais nervoso” e “mais intenso” da internet torna os candidatos mais vulneráveis à veiculação de conteúdos desfavoráveis. Segundo o acadêmico prevalece na web uma “cultura cínica” de postar cenas vexatórias e informações falsas.

“As gafes dos candidatos vão ser disseminadas em tempo real”, complementou Wanderson Castilho, consultor da Comissão de Direito na Sociedade da Informação da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP). Para Castilho, nem os candidatos e nem a Justiça Eleitoral estão preparados para conter campanhas difamatórias.


Ele recomenda que os candidatos tenham assessoria especializada em descobrir crimes na rede e alerta para a dificuldade do Estado em fiscalizar e punir os responsáveis. “A Justiça Eleitoral não consegue pegar quem esteja postando informações indevidas”, disse assinalando a falta de pessoal, a demora da investigação e a possibilidade das mensagens serem postadas desde servidores no exterior. “O Estado não tem braços para chegar lá imediatamente”, disse.

Apesar dos riscos e do potencial de disseminação da internet, os especialistas relativizam o poder de convencimento político da rede. “O eleitor é suscetível à mensagem positiva de quem ele gosta e não de quem não gosta”, afirmou Wanderson Castilho.

“A internet irá compor a dieta de informação política do cidadão, mas será complementar em relação aos outros meios”, disse o professor Wilson Gomes que ressalta que o usuário da web é mais escolarizado e pode ser mais crítico quanto às mensagens que circulam na rede.

A campanha eleitoral deve seguir a Lei nº. 9.504/1997, com as alterações feitas pelas leis 11.200/2006 e 12.034/2009. Conforme a legislação, é garantido aos eleitores o direito a não receber e-mails que considerarem indesejáveis; está vedado o anonimato das mensagens; e assegurado o direto de resposta de quem for ofendido.

“O que não pode é veicular informações inverídicas ou ofender a honra do opositor. Isso continua sendo crime e vai ser proibido”, disse o advogado Leandro Bissoli, especializado em direito digital, em entrevista na última quinta-feira (8) à Rádio Nacional.

Conforme Bissoli, os candidatos podem postar “santinhos eletrônicos”, receber manifestações pessoais de apoio em blogs e redes sociais. É proibida, no entanto, a veiculação de qualquer propaganda paga, como banner eletrônico ou pop up, em sites e portais de comunicação. As páginas eletrônicas das empresas e da administração pública não podem veicular campanha eleitoral.

A lei também cria mecanismos de transparência e controle. Os partidos, as coligações e os candidatos são obrigados, por exemplo, a divulgar nos dias 6 de agosto e 6 de setembro nos sites da Justiça Eleitoral relatórios descriminados sobre os recursos que tenham recebido para financiamento da campanha e os gastos realizados. A lei também disciplina doações por meio da internet.

Denúncias de crimes eleitorais podem ser feitas na página eletrônica do Ministério Público Eleitoral: http://www.eleitoral.mpf.gov.br/eleitoral_new/institucional/como-denunciar/.

Agência Brasil

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Serra anuncia Mãe Brasileira, nos moldes do Mãe Curitibana e diz que sai de Curitiba com energia

O candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB) anunciou ontem, em Curitiba, que, no governo federal, criará o programa Mãe Brasileira, de atenção a gestantes, inspirado no programa Mãe Curitibana."Comecei em Curitiba o desafio de mostrar para os brasileiros que o Brasil pode mais. Pode mais na educação, pode mais na segurança e pode mais na saúde", disse Serra, ao lado de Beto Richa e dos candidatos a vice-governador, Flávio Arns, e ao Senado, Ricardo Barros e Gustavo Fruet. "O Paraná vai trabalhar para dar uma votação vitoriosa para José Serra, para que possamos, juntos, construir um novo Brasil e um novo Paraná", afirmou Beto. Sobre o Mãe Brasileira, Serra disse:"Peguei esta idéia e implantei em São Paulo. Agora este programa será estendido para todo o Brasil, dando assistência no pré-natal para todas as brasileiras grávidas", disse o candidato à presidência tucano. Também serão retomados os mutirões de saúde, a construção de 150 Ambulatórios Especializados e a atendimento especial para dar assistência aos usuários de drogas. Serra disse que fez o lançamento da campanha em Curitiba, porque "se sente em casa no Paraná". "Fiz o lançamento ao lado de Beto Richa, que traz o novo para o Brasil. O Paraná, que é quarto estado industrializado do Paraná, serve de exemplo, porque concilia o desenvolvimento industrial com a forte presença agrícola", afirmou Serra. Na Boca Maldita, tradicional ponto de manifestações populares em Curitiba, Serra falou com um megafone para a população. "Saio de Curitiba com muito mais energia do que quando cheguei. Nossa campanha será assim, no corpo a corpo, conversando com as pessoas, recebendo opiniões, em todo o Paraná e no Brasil.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Debate entre Arns, Requião e Osmar em 2006

Veja o Patrimônio dos cincos candidatos á Presidência mais ricos



Saiba quem são os canidatos ao senado e seus suplentes

A Justiça Eleitoral divulgou nesta terça-feira (6) a lista dos 12 candidatos que irão disputar o Senado nas eleições de 3 de outubro próximo. Lembrando que serão abertas duas vagas com as saídas dos senadores Osmar Dias – candidato ao Governo do Estado pelo PDT e Flávio Arns (PSDB), que concorre a vice-governaor na chapa do tucano Beto Richa.

Confiram o nome dos candidatos e dos suplentes:

Ademir Correa Pedroso (PRTB)
Suplentes – Sgt Brandalise e Eliel Aguiar

Claudio Roberto Timossi (PSTU)
Suplentes – Mateus e Márcia

Gilberto Carlos de Araújo (PCB)
Suplentes – Adriana Aparecida e Elisio Marques

Gleisi Hoffmann (PT)
Suplentes – Sergio Souza e Tonelli

Gustavo Fruet (PSDB)
Suplentes – Scalco e Casagrande

Irineu Fritz (PT do B)
Suplentes – Mauro Del Cuchi e Vicente Carlos

Luiz Romeiro Piva (PSOL)
Suplentes – Paulo Bearzoti e Hélio de Jesus

Ricardo Barros (PP)
Suplentes – José Richa e Bento Batista

Rivaldir Jensen (PRTB)
Suplentes – Bina e João Flausino

Roberto Requião (PMDB)
Suplentes – Chico Simeão e Luis Mussi

Rubens Gering (PV)
Suplentes – Henor Reis e Maurício Vitor

Valmor Venturini (PSOL)
Suplentes – Lucimeri Costa e Myrian

domingo, 4 de julho de 2010

Requião diz que foram só empurrões trocados

O ex-governador e candidato ao senado Roberto Requião pediu para interlocutores darem sua versão da história de pancadaria em Campo Mourão. Segundo o recado mandado pelo ex-governador, houve uma troca de empurrões entre ele e o presidente do PPS, Rubens Bueno. O soco na cara que Rubens teria dado seria uma versão exagerada do presidente do PPS, segundo Requião. Quanto aos xingamentos, os dois confirmam a mesma versão. Os interlocutores garantiram que na confusão não houve vencedores. Ficou tudo empatado em 1 a 1.
Mas no seu twitter Requião disse:

Não foi histérica. Estava igual uma gata no cio!!! E gritava: me ajude Antônio Moreno, me ajude!!! Levou um peteleco e foi imobilizado.
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Estendi a mão para cumprimentar o limpinho que negou o cumprimento e tentou me arranjar como uma gata hestérica. Levou peteleco que merecia
about 2 hours ago via web

Pancadaria Requião leva soco na cara

Foi aberta a fase de pancadaria na política nativa, literalmente. Hoje o presidente do PPS esmurrou a cara do ex-governador e candidato ao Senador Roberto Requião. Foi no aeroporto de Campo Mourão, município onde acontece a festa do carneiro no buraco. A história foi assim. Requião desembarcou e no aeroporto havia um grupo do PSDB e PPS esperando por outro candidato, o Beto Richa. O ex-governador com seu linguajar nada refinado disse: “Quando eu era governador tinha um bando de prefeito me esperando, agora tem esses M..aqui”. Na sequência, debochado, saiu para cumprimentar alguns dos integrantes do grupo. O presidente do PPS se negou a estende a mão para Requião e disse “não cumprimento canalha”! Requião respondeu: você é um filha da…”. Antes de Requião terminar a frase Rubens acertou um soco na cara do moço que fez com que os óculos do ex-governador voassem longe. A turma do deixa disso entrou no meio da confusão para separar os dois e envitar o duelo. Agora há pouco por telefone Rubens Bueno se justificou, disse que não gosta de força bruta, mas “chega um ponto que não dá mais para suportar”.

sábado, 3 de julho de 2010

Diário Argentino Simula falha de imprenssão em sua capa

Diário argentino Olé já simulou uma falha de impressão em sua capa: "Por razões técnicas, esta página não pode ser impressa. Desculpem, até amanhã".
Isso é uma piada! hehehehe

Começa neste sábado restrição à propaganda oficial

                         Legislação eleitoral proíbe publicidade favorável a administrador público.

                               Exibição da marca 'Brasil, um país de todos' está suspensa.
 
Os governos federal, estaduais e municipais estão proibidos pela legislação eleitoral, a partir deste sábado (3), de veicular qualquer tipo de propaganda que possa ser caracterizada como publicidade favorável às administrações. A regra se aplica ao uso de símbolos, veiculação de publicidade e logomarcas em veículos de comunicação, placas, materiais impressos e sites oficiais.


A proibição vai até o dia 3 de outubro, data do primeiro turno das eleições, ou 31 de outubro, se houver segundo turno. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as exceções são para os casos em que a publicidade oficial representa serviço público indispensável, como anúncios em casos de catástrofe ou de saúde pública.

Para se prevenir contra representações na Justiça, o governo federal iniciou uma série de reuniões de orientação com técnicos de ministérios e órgãos da administração pública um mês antes da vigência da lei.

As reuniões obedecem a uma instrução normativa expedida pelo ministro Franklin Martins (Secretaria de Comunicação) em março passado. O documento relaciona os tipos e circunstâncias em que a publicidade oficial é vetada pela lei.

O texto determina ainda a suspensão, durante o período eleitoral, de “toda e qualquer forma de aplicação da marca ‘Brasil, um país de todos’”. Em outro trecho, o documento estabelece que as placas de projetos de obras “devem ser alteradas para exposição durante o período eleitoral”.

Em um dos tópicos, o texto explica que placas de obras ou de projetos de obras correspondem a "painéis, outdoors, adesivos, tapumes e quaisquer outras formas de sinalização que cumpram função de identificar ou divulgar obras e projetos de que participe a União, direta ou indiretamente” como exemplos vedados pela legislação eleitoral.

Segundo a assessoria de comunicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), um dos órgãos federais com maior número de placas com a marca oficial do governo, a fiscalização do cumprimento da lei é feita pelos próprios técnicos do órgão, durante vistoria de obras.

Apenas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Dnit tem 1.579 contratos para obras e projetos em 57 mil quilômetros de rodovias pavimentadas em todos os estados do país e no Distrito Federal. Nem todos os contratos, porém, são referentes a obras –alguns são de projetos ou consultoria.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ao G1 alguns casos recentes de consultas feitas sobre publicidade. Uma campanha de doação de medula patrocinada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) foi aprovada pelo tribunal. Já a publicidade sobre ações do Projeto Rondon foram vetadas.

Denúncias

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebe denúncias sobre casos de propaganda oficial irregular. O trâmite desses processos é semelhante ao de representações por propaganda eleitoral antecipada ou irregular de candidatos.

Segundo a assessoria jurídica do tribunal, as denúncias recebidas são distribuídas a relatores, que podem notificar o órgão que eventualmente viole a legislação. O órgão apresenta defesa e o caso vai a julgamento. Em caso de condenação, a legislação prevê multas que variam de 5 Unidades Fiscais de Referência (R$ 5,30) a 100 mil (R$ 106 mil).

O TSE só cuida dos casos de propaganda irregular da União. Os casos envolvendo estados e municípios são julgados pelos tribunais regionais eleitorais.


Outras restrições

A legislação eleitoral veda ainda outras práticas durante os três meses que antecedem o primeiro turno da eleição, como a transferência voluntária de recursos da União para estados e municípios. A exceção é para os casos de situações de emergência e calamidade pública.


Também estão suspensas a partir deste sábado a nomeação, contratação, remoção, transferência, exoneração ou demissão de servidor sem justa causa. A regra vale até a posse dos eleitos. Segundo o TSE, porém, está liberada a realização de concursos públicos e nomeação de aprovados em concursos homologados até este sábado.


Nomeações e exonerações de pessoal em cargo comissionado ou para funções no Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência também são permitidos.

G1

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Entrevista com Alvaro Dias, senador (PSDB-PR).

Qual foi a explicação dada ao senhor para essa mudança na escolha do vice?


A explicação do PSDB é que houve um empenho dos democratas. Mas o argumento utilizado como decisivo foi o fim da unidade no Paraná. Havia a perspectiva de uma votação histórica no estado para o Serra. Quando anunciou-se que essa unidade estava desfeita, o DEM ganhou força e expôs o argumento de que nesse caso deveria prevalecer o que é histórico, a participação deles na chapa, como já havia ocorrido duas vezes com o Fernando Henrique e uma vez com Geraldo Alckmin.

Então o fator decisivo para que o senhor não fosse candidato a vice-presidente foi o anúncio da candidatura do Osmar a governador do Paraná?

Exato. Mesmo após a candidatura dele, ainda houve uma tentativa de manutenção do meu nome. Mas a partir daí os argumentos se fragilizaram. O DEM passou a utilizar, ao contrário, o argumento que antes era favorável a mim. Diante disso, o próprio Serra resolveu acolher as ponderações dos democratas. Ele próprio me comunicou dessa forma, de que não tinha mais como aceitar os argumentos deles.

Osmar disse que não teria como não apoiar a sua candidatura a vice. Qual justificativa ele apresentou para o senhor para essa mudança de posição?

Eu não fui comunicado da candidatura dele. Fiquei sabendo da candidatura do Osmar pela imprensa.

E como o senhor se sente de saber disso pela imprensa?

Eu acho que é um direito dele. Eu sempre disse isso a ele, que o projeto dele não implicava uma exigência da minha parte e que eu não comprometeria ou colocaria obstáculo no que ele desejasse fazer. Mesmo que eu fosse prejudicado, sempre disse que não haveria ressentimento.

O senhor se sente prejudicado?

Eu acho que não há razão para me sentir prejudicado. Eu continuo partici­pando do processo político, prestigiado pelo meu partido como nunca fui.

Vai apoiar Osmar na campanha para governador?

É claro que eu vou apoiar o Serra. Eu provavelmente não possa participar da campanha para governador do Paraná. Essa é uma questão ainda a ser analisada. Por um lado eu tenho um irmão e do outro tenho meu partido. Tenho que avaliar como proceder. Neste momento, a poeira ainda não assentou. (AG)

Entrevista: Gazeta do Povo