quarta-feira, 30 de junho de 2010

Flávio Arns é anunciado como vice de Beto Richa para a candidatura ao governo do Paraná

A chapa encabeçada por Beto Richa (PSDB) ao governo do Paraná anunciou o senador Flávio Arns como candidato a vice. A segunda vaga para a disputa ao senado será ocupada pelo deputado federal Gustavo Freut (PSDB). Ambas as decisões foram anunciadas por volta das 19h30 desta quarta-feira no escritório central da campanha de Richa pelo presidente estadual do partido, Valdir Rossoni. O deputado federal Ricardo Barros (PP) já estava confirmado como candidato a uma das vagas ao senado.


Freut chegou a registrar sua candidatura a reeleição, mas acabou voltando atrás e foi indicado pelo partido. A possibilidade de o vice de Richa ser indicado pelo DEM chegou a ser cogitada, mas, mesmo com a insistência do deputado federal Abelardo Lupion, presidente do partido, a hipótese foi descartada.

A coligação dirigida pelos tucanos sofrerá disputa direta com a chapa formada pelo PT, PMDB e PTD. Richa enfrentará disputa quase que frontal com Osmar Dias, que anunciou ontem (29) sua condidatura ao governo. Freut e Barros tem do outro lado adversários como Gleisi Hoffmann (PT) e o ex-governador Roberto Requião (PMDB).

‘Não há lugar para ressentimentos’, diz Alvaro Dias sobre veto a seu nome

DEM barrou indicação de senador para compor chapa com José Serra.


Senador tucano afirmou não conhecer Indio da Costa, indicado em seu lugar.

Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília

 O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou não guardar ressentimentos do processo que lhe retirou a candidatura a vice na chapa de José Serra. Ele chegou ao hotel onde foi realizada a convenção do DEM acompanhado do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e do deputado Juthay Magalhães Junior (PSDB-BA), político próximo a Serra.

“Não há lugar para ressentimentos, não há lugar para postulações. O importante é o projeto de nação liderado pela competência política e administrativa de José Serra”, disse o senador.

O senador afirmou não conhecer seu substituto na chapa, o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ). O deputado do Rio foi oficializado nesta quarta como candidato a vice na chapa de José Serra à Presidência.

Deputado federal do Rio Índio da Costa é o vice de Serra, anuncia DEM

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse nesta quarta, em São Paulo, que o deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ) será o candidato a vice na chapa do presidenciável tucano José Serra.

Maia concedeu entrevista coletiva no início da tarde diante da casa de Serra, em São Paulo. A escolha é resultado de negociações entre integrantes das cúpulas do DEM e do PSDB.
A indicação de um nome do DEM é decorrência da crise que se abriu entre os dois partidos depois que foi tornada pública pelo presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, a informação de que o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) era o nome escolhido pelos tucanos.

Rodrigo Maia disse que a opção por Índio da Costa "não foi uma decisão de partido A ou B". Segundo ele, a intenção foi procurar "um nome jovem" - Costa tem 40 anos. "Essa escolha é muito boa e o partido fecha integralmente", disse ex-senador Jorge Bornhausen (SC), presidente de honra do DEM.

Rodrigo Maia afirmou que o deputado tem uma atuação "importante" no Rio de Janeiro e trabalhou "de forma muito correta" no projeto Ficha Limpa, que impede as candidaturas de políticos com condenações judiciais em órgãos colegiados.

"Tenho certeza que é um nome que vai agregar muito nas eleições deste ano", afirmou Maia. Segundo o presidente do DEM, o próprio candidato José Serra concederá uma entrevista coletiva às 17h30 desta quarta em Brasília para falar sobre a escolha do vice.

"Ele [Índio da Costa] tem a cara dessa renovação que o DEM vem fazendo. Tem atuação destacada na Câmara e vem de um estado que é o terceiro maior colégio eleitoral do país", afirmou o vice-presidente do DEM, deputado federal ACM Neto (BA).

Segundo ACM Neto, o nome de Índio surgiu na mesa de negociações na madrugada desta quarta, durante encontro em São Paulo entre Rodrigo Maia, José Serra e líderes dos dois partidos. ACM Neto disse que Serra teve "participação direta" na escolha.

Depois de ter a indicação retirada, o senador Alvaro Dias disse que só vai comentar a escolha do deputado Índio da Costa para concorrer ao posto de vice na chapa encabeçada por Serra depois de conversar com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Segundo ele a conversa ocorrerá ainda nesta quarta.

Perfil

Antonio Pedro de Siqueira Indio da Costa nasceu no Rio em 1970. É bacharel em Direito pela Universidade Cândido Mendes, com especialização em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Costa foi vereador na Câmara Municipal do Rio nas legislaturas de 1996, 2000 e 2004. Foi eleito deputado federal em 2006. Na Câmara, é membro da Comissão de Constituição e Justiça; da Comissão de Defesa do Consumidor; e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Foi relator do Estatuto da Metrópole e do projeto de lei que deu origem ao Ficha Limpa.

Gazeta do Povo

terça-feira, 29 de junho de 2010

Osmar Dias anuncia que será candidato ao governo do Paraná

Depois de idas e vindas o senador Osmar Dias (PDT) confirmou oficialmente que é candidato ao governo do Paraná. O anúncio foi feito na sede de seu partido em Curitiba, por volta das 22h00 de hoje. A reunião contou com a presença do presidente nacional do PDT, o ministro do trabalho Carlos Lupi, que veio a capital especialmente para a definição.

A coligação será entre o PDT, PT e o PMDB, que é o partido que vai indicar o vice da chapa. Esta decisão deve acontecer nesta quarta-feira (30), prazo final estabelecido pela Justiça Eleitoral para a inscrição das candidaturas ao pleito de 2010.

Pela coligação, serão lançados Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) para as vagas ao senado, tendo o vice de Osmar indicado pelo PMDB. Após a reunião da definição, Osmar e Lupi seguiram para casa do governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB).

Autoridades que estiveram presentes no momento do anúncio informaram que a decisão foi tomada independente da oficialização da possível candidatura de Álvaro Dias (PSDB) a vice na chapa tucana de José Serra para a presidência do Brasil.

Sabrina Sato recusou convite para ser candidata à deputada federal

"Não tenho nada a ver com política. Não ia saber cuidar de leis. Seria muito para minha cabeça”, diz

A integrante do humorístico “Pânico na TV”, Sabrina Sato, recusou propostas para se candidatar a uma vaga de deputada federal, mesmo cargo ocupado por seu namorado, Fábio Faria. “Recebi um monte de propostas para me candidatar à deputada federal em São Paulo. Mas não tenho interesse. É um trabalho difícil, a responsabilidade é grande. Não tenho nada a ver com política. Não ia saber cuidar de leis. Seria muito para minha cabeça”, revela a morena em entrevista ao jornal O Dia.


Em outro ponto da conversa, Sabrina, que está há sete anos no “Pânico na TV”, negou que haja rivalidade entre os integrantes do humorístico da RedeTV!. “Não existe. Somos uma família, um ajuda o outro e todo mundo dá ideias para todos os quadros. Já estamos pensando em matérias para a Copa de 2014, acredita?”, brinca Sabrina.

A bela, que participou da terceira edição do “BBB”, acredita que seu sucesso está ligado ao trabalho em conjunto de todos os profissionais do programa, além da liderança exercida por Emílio Surita. “A equipe do ‘Pânico’ trabalha em sintonia. Não sou uma personagem. Estou o tempo inteiro de cara lavada. Muito do que sou devo ao Emílio, que é tipo um tutor, ao pessoal do programa, a minha família. Eles me dão estrutura”, afirma.

NA TELINHA

domingo, 27 de junho de 2010

Aliança entre PMDB, PT e PDT continua indefinida no PR; decisão sai até quarta

Convenções estaduais de PT e PMDB ocorrem neste domingo, no entanto a coligação com o PDT deverá ser definida pelas executivas estaduais dos partidos nos próximos três dias
A indefinição sobre a candidatura de Osmar Dias (PDT) ao governo do Paraná nas próximas eleições deve continuar por mais alguns dias. As lideranças de PT, PMDB e PDT voltaram a se reunir durante a manhã deste domingo (27), em um hotel da capital do estado, para tentar definir uma aliança entre os partidos. Esta foi a quarta reunião entre as legendas em um período de 24 horas.


Ao chegar ao local da convenção do PMDB, realizada neste domingo em Curitiba, o governador Orlando Pessuti disse que no novo encontro os partidos decidiram esperar. Segundo ele, caberá às executivas estaduais das legendas decidirem sobre a formação da chapa. A informação também foi confirmada pela assessoria de imprensa do senador Osmar Dias.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT), declarou na convenção petista que as legendas realmente vão esperar um pouco mais para consolidar ou não a chapa entre os três partidos.


Os partidos precisam definir os candidatos ao governo e ao Senado até a próxima quarta-feira (30), quando acaba o prazo legal para as convenções e para a definição de candidatos e coligações.

Clima morno nas convenções

Enquanto os partidos discutiam a chapa ao governo de estado, as convenções estaduais de PT e PMDB ocorriam sem muita movimentação. No encontro peemedebista, chamou a atenção a “rápida visita” do ex-governador Roberto Requião. Ele chegou ao local da convenção por volta das 11h15 e deixou o encontro em menos de meia hora. Durante o encontro, ele discursou a favor da aliança com Osmar Dias. Requião disse que apoia a coligação e que qualquer outra opção seria um desastre. Sobre falta de definição na formação da chapa com PT e PDT, Requião declarou no microblog Twitter: “Por enquanto decidiram não decidir”.

Na convenção petista, o secretário nacional de comunicação do partido, André Vargas, afirmou que considera a conversa com Osmar Dias encaminhada. “A decisão deve ser de apoiar uma grande chapa. Acredito que vai prevalecer a aliança nacional entre os três partidos”, opinou.

Reviravoltas

Petistas e peemedibistas já estiveram muito próximos de acertar uma coligação com o PDT, com o senador Osmar Dias como candidato ao governo. Pessuti chegou a abrir mão da candidatura em favor de Osmar.

No entanto, o anúncio da possibilidade de o tucano Alvaro Dias ser o vice-candidato à presidência da república na chapa de José Serra alterou o cenário da disputa no Paraná. Osmar já declarou que não vai concorrer nas eleições em lado oposto ao do irmão Alvaro.

A indefinição de Osmar fez com que Pessuti voltasse a cogitar a candidatura própria. No sábado (26), a assessoria de imprensa de Pessuti chegou a convocar uma coletiva onde o governador iria anunciar a sua candidatura a reeleição, no entanto, a entrevista acabou cancelada. Pessuti e Osmar voltaram a se reunir na noite de sábado, mas não houve conclusão sobre a coligação.

Um novo complicador para a consolidação da aliança é a denúncia da revista Veja contra o governador Orlando Pessuti, pré-candidato do PMDB. Segundo a publicação, Pessuti seria um funcionário fantasma da Assembleia Legislativa do Paraná (AL-PR).

Gazeta do Povo

sábado, 26 de junho de 2010

Após prometer anúncio de candidatura, Pessuti volta a se reunir com Osmar

Governador passou a manhã reunido com o senador em Curitiba, confirmou coletiva de imprensa para o anúncio da decisão de se candidatar, mas suspendeu o encontro com jornalistas e voltou a deixar o cenário indefinido
O governador Orlando Pessuti (PMDB) voltou a se reunir, por volta das 17h30 deste sábado (26), com o senador Osmar Dias (PDT), em Curitiba. O segundo encontro dos dois no mesmo dia (eles já haviam passado a manhã discutindo a candidatura ao governo do Paraná) iniciou por volta de 17h30, menos de uma hora depois da assessoria de imprensa de Pessuti confirmar a decisão do governador de se candidatar a reeleição.


Uma entrevista coletiva para o anúncio da definição de Pessuti chegou a ser convocada para as 17h30, no diretório do PMDB, mas foi suspensa, sem previsão de confirmação. Por volta das 18h15, os jornalistas ainda estavam no local aguardando um posicionamento, mas não havia previsão de término da reunião, que ocorria na casa de Osmar.

Na semana passada, Pessuti havia anunciado que desistiria da reeleição para a composição da chapa com Osmar (PDT). O anúncio da possibilidade do tucano Alvaro Dias ser o vice-candidato à presidência da república alterou o cenário das eleições para governador do Paraná. Osmar Dias não considerava ético fazer palanque contra o irmão.
A saída de Osmar da disputa ao governo do estado ainda não foi confirmada pela assessoria de imprensa do senador.
Neste domingo, PT e PMDB, os dois partidos que se coligariam ao PDT nas eleições estaduais, realizam suas convenções no Paraná.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Leia na integra ação do MP-PR contra o ex-procurador-geral e o ex-prefeito de Quatro Barras, Otélio Renato Baroni e Roberto Adamoski


A Promotoria de Justiça de Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, apresentou nesta quinta-feira, 24 de junho, ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-procurador-geral e o ex-prefeito de Quatro Barras, Otélio Renato Baroni e Roberto Adamoski, respectivamente. O Ministério Público sustenta que o então procurador, com a ciência do ex-gestor municipal, teria se apropriado de R$ 56 mil que deveriam ter sido pagos ao dono de um terreno que foi desapropriado pelo Município o cheque que seria destinado ao pagamento do proprietário do imóvel foi debitado na conta de Baroni. A investigação da Promotoria foi conduzida com suporte da unidade da capital do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado - GAECO. O promotor de Justiça Octacílio Sacerdote Filho é o responsável pela ação.

O desvio teria sido praticado em fevereiro de 2008. Como resume o MP-PR na ação: (...) os requeridos (Baroni e Adamoski) agindo de comum acordo, simularam um pagamento à pessoa de Roberto Bori e acabaram se apropriando da quantia de R$ 56.000,00 (cinquenta e seis mil reais), a qual foi depositada na conta corrente no primeiro requerido. "Detalhe": quando soube da investigação do GAECO, o ex-procurador chegou a devolver o dinheiro supostamente desviado, corrigido, justificando que isso anularia a conduta ilegal. Uma condenação por ato de improbidade pode levar a sanções como a devolução dos valores desviados ao erário, suspensão dos direitos políticos, multa e afastamento da função pública.
** Confira aqui a íntegra da ação.

Informações
Patrícia Ribas / Maria Amélia Lonardoni
(41) 3250-4228 / 4226


Informações do Site do Ministério Público do Estado do Paraná

http://www.mp.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=937






 









Baroni pode ter suspensão dos direitos políticos e afastamento da função pública.

O ex-prefeito de Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba, Roberto Adamoski, e o ex-procurador-geral do município, Otélio Renato Baroni são acusados de desvio de dinheiro, cometido em fevereiro de 2008.


Uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa foi apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) nesta quinta-feira (24). Segundo o órgão, há dois anos, o então procurador, com o aval do prefeito da cidade, ficou com R$ 56 mil que deveriam ter sido pagos ao proprietário de um terreno que foi desapropriado pelo município. O cheque que deveria ser entregue ao dono do imóvel, acabou debitado na conta de Baroni.

Ainda de acordo com o MP, o ex-procurador chegou a devolver a quantia desviada quando soube que estava sendo investigado. Com isso, ele estaria tentando anular a irregularidade.


Além da devolução do dinheiro desviado, o ato de improbidade pode resultar em multa, suspensão dos direitos políticos e afastamento da função pública.

Adamoski foi prefeito de Quatro Barras durante dois mandatos, entre 2001 e 2008. Baroni é o atual prefeito de Jaguariaíva, na região central do Paraná. A reportagem tenta o contato com os dois acusados, mas, até as 17h, não havia obtido sucesso. Fonte: Gazeta do Povo Link da Notícia: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1017854&tit=Ex-prefeito-e-ex-procurador-geral-de-Quatro-Barras-sao-acusados-de-desviar-dinheiro

quarta-feira, 23 de junho de 2010

35,5% dos brasileiros não têm alimento suficiente

A fome zero ainda não é realidade no Brasil, embora o acesso das famílias brasileiras à comida tenha aumentado significativamente em sete anos. Ainda que 35,5% das famílias vivam em situação de "insuficiência da quantidade de alimentos consumidos", segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009, o porcentual é bem inferior ao apurado na pesquisa anterior, referente ao período 2002/2003, quando os alimentos eram insuficientes para 46,7% das famílias consultadas.


No Norte, mais de 50% das famílias ainda não comem o que necessitam. Mas houve redução da fome em todas as regiões brasileiras. Os destaques ficaram com o Sudeste - onde os alimentos eram insuficientes para 43,4% das famílias em 2003, enquanto em 2009 essa situação baixou para 29,4% - e o Norte (de 63,9% para 51,5%).

Apesar de comerem mais, as famílias brasileiras ainda não conseguem escolher sempre os alimentos consumidos. Apenas 35,2% delas consomem sempre os alimentos "do tipo preferido", enquanto 52% nem sempre conseguem comer o que querem. Outras 12,9% das famílias "raramente" consomem o tipo preferido de comida.

Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 21 de junho de 2010

"A pior decisão é a indecisão"

Todos os dias, a todos os momentos, há decisões à espera de serem tomadas. Algumas parecem insignificantes e são-no realmente. Outras tentam passar despercebidas e só mais à frente é que se revelam.


Há alturas em que pouca diferença faz, seguir viagem sempre em frente ou optar pelo caminho paralelo.

Há outras alturas em que não há como fugir. Deparamo-nos com uma bifurcação e somos obrigados a escolher. Não podemos seguir na mesma estrada como se nada fosse, fingindo que não vimos a outra hipótese. Porque aquela estrada acabou. Queiramos ou não temos de seguir por uma nova.

Surge o receio. Olhamos para o horizonte tentando ver o mais longe possível. Pomo-nos em bicos de pés, queremos tanto ver aonde cada uma vai dar!, mas não conseguimos e sentamo-nos algures, à espera que mais alguém passe por ali e nos dê a mão e diga confiante "Esta é a estrada certa para ti." E a verdade é que mais gente passa, mas cada uma opina de maneira diferente e não sabemos em qual acreditar.

Optamos por uma das estradas, começamos a dar os primeiros passos, começamos a conhecer melhor este caminho, a imaginar com mais pormenor este destino. Olhamos para a outra estrada, para as pessoas que lá seguem.

Recuamos.

De novo a bifurcação.

Seguimos a outra estrada mas não ultrapassamos o limite em que deixa de ser possível voltar para trás. Não deixamos que a cancela se feche atrás de nós para nos impedir de fazer o percurso que quisermos, achamos que temos o direito de fazer os avanços e recuos, as curvas e contracurvas que nos apetecer, no momento que bem entendermos.

"A pior decisão é a indecisão"
(frase de Benjamin Franklin)

Assembléia na Carpintaria

Contam que na carpintaria houve uma estranha assembléia.

Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.

A causa?

Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mais pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entretanto sempre em atritos.

A lixa acatou, com a condição de que expulsasse o metro que sempre media os outros segundo sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.

Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com os nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.”

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades.... isto é para os sábios!!!!


Autor desconhecido

sábado, 19 de junho de 2010

ÍNTEGRA DO DISCURSO de Beto Richa na Convenção do PSDB

Discurso de Beto Richa na Convenção Estadual do PSDB. 19 de junho de 2010


Meus amigos e minhas amigas.

Hoje é o início de um novo tempo para as pessoas de bem, para aqueles que querem dar a sua contribuição para a construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais solidária.

Hoje começamos a construir um novo Paraná.

Um Paraná que todos nós queremos, com melhorias notáveis na educação, na saúde, na infra-estrutura, na segurança pública, na proteção ao meio ambiente e na qualidade de vida de todos os cidadãos.
Sei que a caminhada é longa e a jornada exige muito esforço de todos nós.
Mas não temo os desafios.
Ao contrário, estou pronto para eles, para enfrentá-los com determinação e coragem.

Temos ao nosso lado companheiros valorosos e leais.
Companheiros de primeira hora e outros que se somam nessa jornada, por entender que a nossa é a melhor proposta pra governar o Paraná.

Essa multidão que está aqui, neste momento, é também uma demonstração clara de que as nossas bandeiras terão mãos firmes para carregá-las.
Mãos dispostas a trabalhar incansavelmente para recuperar o tempo perdido.
prontas para vencer a escuridão do atraso e conquistar o futuro.

Mãos fortes para acabar com o desrespeito e a idolatria dos que se achavam auto-suficientes e proprietários do Estado.
Mãos para virar a página da história.
São todos bem-vindos pra construir o novo Paraná.
Cada um com sua experiência, sua trajetória e sua militância política é muito importante para o nosso projeto.
A força que nos move nessa caminhada é a crença que o futuro será melhor pra todos os paranaenses.
Nossa bandeira é a da esperança, da fé, da confiança.
Buscamos o conhecimento, a convergência de idéias e não vamos nos distanciar um milímetro sequer da verdade.
Porque a verdade liberta e nos revigora na nossa determinação de buscar um novo tempo para o Paraná.
Nos últimos anos, o Estado perdeu o rumo, ficou isolado, longe das decisões estratégicas, distante dos investimentos produtivos.
É preciso recuperar o tempo perdido na produção, na criação de oportunidades de trabalho, na qualificação dos jovens, na construção de uma sociedade mais justa.
É preciso ouvir a voz que vem das ruas e clama por mudanças no jeito de governar.
É preciso respeitar a vontade dos paranaenses, que querem tranqüilidade para trabalhar e produzir, querem a aplicação das leis para todos, dos mais poderosos aos mais humildeNão há mais lugar, na nossa sociedade, para privilégios ou discriminações.
Os paranaenses exigem clareza de propósitos e transparência na gestão pública.
Meus amigos,
Tenho consciência que ninguém faz nada sozinho.
Por isso, quero contar com o apoio e a participação dos aliados de todos os partidos que se integram nessa caminhada.
Quero contar também com a dedicação e a competência de todos os servidores públicos para realizar uma grande administração em favor do nosso Estado.
Vamos convocar cada cidadão de bem pra dar a sua contribuição pelo futuro do Paraná.
Juntos somos mais fortes.
Acredito que a experiência que acumulei em todos os cargos exercidos até agora –- de deputado estadual, vice-prefeito, secretário de obras e prefeito de Curitiba –-, me credencia para os novos desafios que temos pela frente.
Posso assegurar que me sinto preparado, maduro e experiente o suficiente para exercer o honroso cargo de governador de todos os paranaenses.
Tenho uma baita vontade de ser governador, não para satisfazer uma vaidade ou pelo desejo de ocupar um cargo, uma posição ou ostentar um título. Nunca tive essa obsessão, que acomete muitos políticos.
Desse mal eu não sofro.
Quero ser governador pra fazer pelo Paraná o que fizemos pela capital.
Estou na política pra servir e dar a minha contribuição pra melhorar a vida de todos os paranaenses.
E me sinto preparado porque, mais do que a experiência pessoal, os resultados da administração que realizamos em Curitiba avalizam a nossa caminhada.
Os curitibanos e os paranaenses conhecem a nossa capacidade de bem administrar.
Porque as nossas decisões nascem da vontade popular, nascem da opinião que ouvimos nas ruas, nas audiências públicas, no contato direto com a população.
Realizamos mais de 300 audiências públicas em 5 anos de mandato.
E é assim, ouvindo o maior número possível de pessoas, que a gente acerta mais, como dizia meu pai.
Quero ser um construtor de pontes entre as pessoas de bem.
Quero ser governador para fazer bem o que ainda precisa ser feito e com um jeito diferente de governar.
Andei muito por todo o Paraná.
Comecei ainda criança, ao lado de meu pai, José Richa, que em suas viagens pelo interior sempre levava um dos filhos pela mão, para acompanhá-lo.
Depois, como deputado estadual, representei municípios de todas as regiões do Estado. Por opção, fui um deputado municipalista, que esteve presente no interior, ouvindo as reivindicações e sempre procurando as soluções para cada um dos problemas.
Nos últimos anos, por onde passei só recebi palavras de apoio e estímulo, de pessoas que querem um novo estilo de governar, com respeito, ética, transparência e austeridade.
Entendi a mensagem. E aceitei o desafio.
Os paranaenses sabem o que é melhor pro Estado e pra recuperar a sua auto-estima.
E isso se faz com um governo sério, com compromissos com a sociedade, com competência administrativa.
Se faz com bons projetos e ética no exercício do poder.
Porque é direito do cidadão ter respostas para a contribuição que ele dá ao Estado na forma dos impostos que paga.
E o governante deve ser o primeiro a dar o exemplo do equilíbrio e do bom senso.
Deve ouvir mais do que falar.
Deve respeitar as pessoas.
Deve prestar contas de seus atos.
Vamos transformar o Paraná num grande canteiro de obras, como fizemos em Curitiba.
Aqui implantamos políticas sociais que beneficiaram as famílias mais carentes e garantiram acesso à educação e saúde de qualidade para todos.
Na segurança alimentar, demos exemplo ao Brasil com programas e ações para atender as pessoas de baixa renda.
Melhoramos o gasto público.
Demos um choque de gestão, que consiste em fazer mais e melhor, gastando menos.
Conquistamos o reconhecimento nacional e internacional em diversas áreas da administração.
Tivemos a melhor educação pública do país, em duas avaliações promovidas pelo Ministério da Educação.
Alcançamos a melhor saúde, em avaliação do Banco Mundial, e a menor taxa de mortalidade infantil entre todas as capitais.
Recebemos dois prêmios por atingir os objetivos de desenvolvimento do milênio, em saúde e em educação, conferidos pela Presidência da República.
Fui escolhido o Prefeito Amigo da Criança, pela Fundação Abrinq, pelas iniciativas em defesa dos direitos das crianças.
E ainda fui eleito, em dez pesquisas feitas por institutos nacionais, o melhor prefeito do Brasil.
Curitiba é a cidade mais sustentável do mundo e um dos melhores lugares pra se viver e fazer negócios, além de ser um dos destinos turísticos mais procurados no Brasil.
Enfim, são tantos os prêmios, conquistas e reconhecimentos que nem cabe aqui citar todos eles.
Mas registro alguns porque esses resultados nos enchem de orgulho e nos animam na tarefa de enfrentar os novos desafios.
Quero também aproveitar este momento para fazer um reconhecimento e um agradecimento.
O agradecimento é dirigido aos secretários, administradores regionais e servidores públicos de Curitiba.
Sem eles, todas as conquistas e avanços que tivemos na nossa administração à frente da Prefeitura não teriam sido possíveis.
Muito obrigado pela confiança, lealdade e dedicação que vocês tiveram com a nossa gestão.
O reconhecimento vai pra Fernanda, minha mulher, e meus filhos Marcello, André e Rodrigo, que compreendem a ausência do pai, entendendo que os compromissos inerentes à vida pública exigem muito sacrifício.
Uma das áreas mais importantes de uma administração pública é a área social, onde as ações têm o poder de transformar a vida das pessoas.
E como presidente da Fundação de Ação Social, a Fernanda cuida das famílias mais humildes de Curitiba como se fossem a nossa família, com carinho e dedicação sem limites.

A você, Fernanda, o meu reconhecimento público e minha gratidão pela sua capacidade profissional e pela sua dedicação, na tripla jornada de presidente da FAS, esposa e mãe.
Meus irmãos,
No novo Paraná, a exemplo do que fizemos em Curitiba, a prioridade será a educação.
Como reconheceu há alguns dias o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, em artigo publicado na Folha de S. Paulo, (abre aspas) “não há país bem sucedido que não tenha feito um esforço importante na educação ou que tenha se desenvolvido só com recursos naturais” (fecha aspas).
A educação é a principal razão pra explicar porque alguns países cresceram e se desenvolveram e outros não.
Estão aí os exemplos clássicos do Japão, da Coréia, da Irlanda, da Espanha e do Chile.
A educação é a construção da cidadania das pessoas, é a possibilidade de um futuro melhor para as nossas crianças.
Só a educação é capaz de levar as pessoas a romper com a pobreza, a falta de oportunidades e a falta de futuro. E se a educação vai bem, todas as demais áreas avançam na mesma proporção.
Creio firmemente que o ensino técnico e profissionalizante deve merecer novos estímulos por parte do governo.
Ensino profissionalizante para os jovens e adequado às potencialidades regionais, essa é a fórmula que vamos buscar para abrir as portas do desenvolvimento no interior.
Queremos garantir mais oportunidades de trabalho para os jovens, muitos deles angustiados com as incertezas do 1º emprego.
Nosso plano de governo, que está em elaboração, vai marcar com precisão a prioridade em educação.
Para a construção desse plano de governo, estamos ouvindo todos os segmentos organizados da sociedade paranaense e promovendo reuniões regionais, abertas a todas as pessoas que desejam participar.
Queremos que ele traduza com precisão a vontade e as aspirações de todos os paranaenses.
E, como fizemos em 2004 e 2008 em Curitiba, vamos registrar nosso plano de governo em cartório, para que as pessoas possam acompanhar o cumprimento da sua execução.
Com o conhecimento que adquirimos da máquina pública, vamos começar a governar com eficiência, ética e austeridade já a partir do primeiro dia de trabalho.
Vamos tratar bem a saúde, começando com o cumprimento da norma constitucional que determina a aplicação de pelo menos de 12% das receitas em saúde.
Ninguém agüenta mais o descaso com a saúde pública no Paraná.
Queremos que os hospitais regionais tenham equipamentos e profissionais de saúde em quantidade suficiente para poder atender com dignidade a nossa população.
A agilidade no atendimento não pode mais ficar dependente da velocidade da ambulância no transporte de doentes de uma cidade para a outra.
Mais do que nunca, é atual aquele velho jargão que diz o seguinte: “a saúde está doente”.
O diagnóstico é conhecido de todos.
O que nos diferencia é que nós sabemos como fazer para melhorar o atendimento de saúde, porque já fizemos em Curitiba, onde reconstruímos todo o sistema de atendimento a urgências e emergências médicas, com a implantação de 8 hospitais e mais a construção do Hospital do Idoso, o primeiro e mais moderno do Brasil.
Temos um compromisso com um futuro saudável, com um Paraná forte e produtivo, com oportunidades para todos.
Mas, insisto, meu caro Ricardo Barros, juntos somos mais fortes.
Vamos precisar do seu apoio, Ricardo, pra defender no Senado Federal os projetos de interesse do Estado e lutar pra trazer novos recursos para os programas que vamos implantar no governo.
Conto com você nessa jornada.
Assim como estou contando com a colaboração do ex-governador João Elísio, nosso coordenador geral de campanha.
O João Elísio é um amigo de todas as horas.
E a sua competência vai nos guiar com muita segurança nesse processo eleitoral que estamos iniciando hoje.

Minha gente,
Estamos prontos para enfrentar a necessidade de modernização de nossa infra-estrutura, com investimentos no Porto de Paranaguá, nas rodovias estaduais e na ampliação da malha ferroviária.
Vamos enfrentar com coragem os gargalos da infra-estrutura que atrapalham a produção e a geração de empregos. Estamos prontos para tratar de forma responsável questões inadiáveis, como as tarifas de pedágio, que se mostram incompatíveis com a realidade.
E vamos tratar esse assunto sem demagogia, com respeito à população, porque em toda época de eleição tem gente que promete coisas que sabe que não pode cumprir.
Uma hora é “o pedágio baixa ou acaba”.
Outra hora a tarifa é reduzida, mas passada a eleição, aumenta de novo.
Vamos tratar essa questão com a responsabilidade que ela merece.
Vamos chamar as concessionárias para uma conversa e fazer valer o interesse público.
Vamos cobrar a execução das obras previstas nos contratos, principalmente aquelas de duplicação e melhoria de rodovias, pra garantir a segurança de todas as pessoas que usam essas estradas.
Queremos o fortalecimento de empresas públicas como a Copel e a Sanepar, que vão continuar contribuindo fortemente para o desenvolvimento econômico do Paraná.
As duas, a Copel e a Sanepar, escreveram uma extensa história de dedicação ao desenvolvimento do nosso Estado.
Cresceram juntas com o Paraná e por isso continuam muito importantes para levar adiante a sua missão como empresas públicas.
Quero deixar isso bem claro aqui.
As duas serão estratégicas no nosso governo. Podem acreditar.
A nossa Copel, que já esteve no topo das melhores empresas de energia do país, voltará a ter destaque no cenário nacional, com uma administração comprometida com resultados sociais e econômicos.
No campo administrativo do Estado, precisamos recuperar a nossa capacidade de investimento.
É imperativo resolver as pendências que atrapalham as ações do Estado, principalmente na área financeira.
É necessário promover uma profunda reforma administrativa, para que sobrem mais recursos para investimentos em obras, ações e programas que beneficiem toda a sociedade paranaense.
A mesma sociedade que exige o corte de desperdícios e a redução de despesas de custeio, para ter serviços públicos de melhor qualidade.
Precisamos recuperar a credibilidade e o respeito que o Paraná sempre mereceu no Brasil e no exterior.
Precisamos encorajar os empreendedores a acreditar na força do trabalho e no desenvolvimento do Paraná.
Aqueles que investem e produzem, gerando riquezas e oportunidades de trabalho, serão muito bem-vindos no novo Paraná.
Aqui, eles terão no Governo do Estado um aliado firme na produção e na criação de empregos.
Meus irmãos,
Queremos construir e não destruir.
Queremos governar com os olhos voltados para o atendimento às necessidades dos paranaenses de todos os nossos 399 municípios.
Quero ser um governador amigo dos prefeitos.
Mais do que isso, queremos governar com os olhos voltados para o futuro e não para o espelho retrovisor.
Para nos ajudar, vamos formar uma equipe competente e harmônica, dedicada ao trabalho vigoroso e transformador, capaz de produzir os resultados que almejamos.
Vamos fixar metas e objetivos para nortear a nossa administração, com base nos compromissos escritos no plano de governo.
Na busca por uma gestão mais profissional e menos aparelhada, vamos implantar os contratos de gestão, como fizemos também na capital.
Os nossos secretários vão ter compromissos, metas e objetivos para atingir.
E se porventura não cumprirem essas metas, sabem de antemão que automaticamente serão desligados da nossa equipe.
Queremos uma gestão mais moderna e profissional.
Serei o primeiro a acompanhar e a cobrar a execução de cada objetivo.
Mas também serei o primeiro a incentivar e a reconhecer o esforço de cada auxiliar.
Serei intransigente no exercício da democracia, da ética, da moralidade e da transparência.
Serei inflexível no compromisso de austeridade na aplicação do dinheiro do contribuinte.
Minha gente,
Somos de uma geração que deu os primeiros passos políticos já no período da abertura.
Mas não esquecemos as lições das grandes lideranças que tivemos na resistência democrática.
Recebi em casa, de meu pai, os melhores ensinamentos sobre a política.
Meu pai e minha mãe, Arlete, que aqui está, proporcionaram a mim, ao Pepe e ao Adriano, uma formação com valores morais, éticos e cristãos.
Agradeço também aos meus irmãos o apoio que sempre tive deles.
Por onde passo, em todo o Brasil, só ouço palavras elogiosas e reconhecimento pela grande pessoa que foi meu pai.
Tenho muito orgulho por ele ter sido o que foi, um grande brasileiro.
Esta é minha escola, que possibilitou o convívio com grandes lideranças nacionais, como Franco Montoro, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Mário Covas, Pedro Simon e José Serra, outro grande brasileiro, que caminha junto com a gente nessas eleições, como nosso candidato a presidente da República.
O Serra é um dos brasileiros mais preparados para conduzir os destinos do país e tenho certeza que isso vai ficar muito claro durante a campanha eleitoral deste ano.
Por onde passou, em todos os cargos públicos que exerceu, o Serra mostrou sua competência e seriedade.
Foi assim no Ministério da Saúde, onde quebrou a patente de medicamentos essenciais, criou o programa de combate à AIDS, lançou os medicamentos genéricos, enfrentou com coragem a indústria do tabagismo e foi considerado o melhor ministro da Saúde da história do Brasil, mesmo sem ser médico.
Foi assim também na Prefeitura e no Governo de São Paulo.

O Serra será um grande presidente.
E a nossa caminhada no Paraná vai contribuir firmemente para a vitória do Serra, que será a vitória de todos os brasileiros.
Junto com todos vocês, amigos e amigas do PSDB e de todos os partidos aliados, vamos fazer a campanha do bem, a campanha das propostas para resgatar a dignidade das regiões com Índice de Desenvolvimento Humano abaixo da média nacional.
A criação de Regiões de Desenvolvimento, que será detalhada em nosso plano de governo, é um caminho para construir um Paraná menos desigual.
Quero dizer que a desigualdade nos incomoda e nos envergonha.
Temos no Paraná regiões muito desenvolvidas, cuja produção abastece os grandes centros consumidores do Brasil e do mercado internacional.
Mas temos também bolsões de pobreza que precisam ser olhados com atenção pelo governo.
Não vamos descansar enquanto não tivermos iniciativas consistentes para atender os 296 municípios paranaenses que têm IDH inferior ao índice médio nacional.
É isso mesmo: 296 municípios com IDH abaixo da média nacional.
Pasmem, são 33% da população paranaense que sofrem com as condições precárias da saúde, da educação e da oferta de trabalho.
Somos a favor das diferenças, mas contra a desigualdade.
Queremos combater as carências do Estado com uma administração de qualidade e que atenda as potencialidades regionais, para que os jovens não precisem mais correr atrás de oportunidades nos grandes centros urbanos, saindo de casa e comprometendo o futuro de suas cidades.
Vamos apoiar a industrialização do interior com determinação renovada.
Queremos um Paraná amigo dos investimentos produtivos, indutor do desenvolvimento econômico e social.
Queremos incentivar a capacitação profissional para os empregos mais qualificados.
A agricultura é a base mais importante da nossa economia.
Quando ela vai bem, movimenta a economia do campo e da cidade.
Vamos apoiar a agricultura com novos programas de governo, com ações políticas em favor de nossos produtores, com a reestruturação dos organismos de assistência técnica.
Vamos tratar o agronegócio sem os preconceitos do passado.
A recuperação dos níveis de segurança que já tivemos no passado é um compromisso que vamos assumir com todos os paranaenses.
A primeira constatação é que não é possível ter segurança quando o efetivo da Polícia Militar de hoje é inferior ao de 20 anos atrás.
Não se faz segurança sem uma força policial consistente, bem treinada e bem preparada.
Não se combate o tráfico de drogas sem inteligência e sem um contingente de policiais prontos para agir.
Não se enfrenta a criminalidade sozinho, sem parcerias com as prefeituras, com o governo federal e sem diálogo com a sociedade.
O crescimento da violência está associado ao aumento vertiginoso do tráfico de drogas, que precisa ser combatido sem tréguas.
É preciso atuar fortemente na repressão ao tráfico, mas também é necessário cuidar da prevenção e da recuperação daqueles que foram seqüestrados pelas drogas.
Vamos mudar radicalmente esse cenário. Pode anotar aí.
Queremos implantar centros regionais de tratamento e recuperação de dependentes químicos, para ajudar as famílias que querem tirar seus filhos do submundo das drogas.
Meus irmãos,
Não temos o direito de errar ou de decepcionar quem confia na nossa determinação de produzir transformações que melhorem a vida de todos os paranaenses.
Vamos começar hoje a construção de um novo Paraná, mais dinâmico e mais vigoroso, mais justo e mais forte, mais fraterno e mais solidário.
Lado a lado, todos juntos, vamos levar a todas as regiões, a todos os cantos do nosso Estado, a mensagem de fé e esperança na força do novo Paraná.
Porque o Paraná é um só.
Não há mais aquela velha divisão entre capital e interior.
Até porque a maioria da população de Curitiba é formada hoje de pessoas que vieram do interior, como eu, e aqui convivem na mais perfeita harmonia.
Tenho orgulho de ser londrinense.
E aqui, somos todos irmãos.
Vamos fazer da nossa crença no futuro a motivação diária para o trabalho de transformar cenários indesejados em conquistas que promovam o bem comum e a justiça social.
Porque é isso que esperam de nós os paranaenses.
O novo Paraná quer compromissos com resultados concretos na administração pública.
Quer ética, austeridade e moralidade, mas quer também respeito e diálogo.
Estamos prontos para iniciar a caminhada.
Vamos com fé e esperança, com alegria e entusiasmo construir o novo Paraná.
O Brasil pode mais.
O Paraná pode mais.
Nós podemos mais.
E vamos vencer as eleições.
E juntos vamos governar o Estado do Paraná.
Juntos somos mais fortes.
Vamos à luta.
E que Deus nos proteja e nos ilumine nessa jornada.
Muito obrigado a todos e até a vitória em 3 de outubro.

http://www.betoricha.com.br/

BETO RICHA É ACLAMADO CANDIDATO A GOVERNADOR


O PSDB do Paraná homologou oficialmente neste sábado (dia 19), em sua convenção estadual, a candidatura de Beto Richa ao governo do estado e aprovou a coligação de partidos, visando às eleições de 3 de outubro.

Aproximadamente 800 delegados do PSDB votaram favoravelmente à composição da chapa, encabeçada por Beto Richa ao governo, e que incluiu também um dos candidatos ao Senado, e os concorrentes a deputados federal e estadual.

O presidente estadual do PSDB, deputado Rossoni, explicou que o partido vai deixar em aberto a indicação do vice-governador e de uma das vagas ao Senado, que caberiam ao PDT, conforme proposto pelos tucanos.

“O PDT paranaense encaminhou para apreciação do diretório nacional do partido nossa proposta formal de coligação e estamos aguardando com otimismo uma resposta favorável, para que possamos consolidar a formação dessa grande aliança”, afirmou Rossoni.

Mais de oito mil pessoas participaram da convenção estadual do PSDB, no Expotrade Convention Center, em Pinhais, transformando o evento numa grande festa cívica.

“Os tucanos de todo o estado estão de parabéns pela demonstração de força e carinho ao candidato Beto Richa, o futuro governador do Paraná”, completou Rossoni.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Osmar Dias reclama de indefinição petista e confirma interesse em coligação com tucanos

DIMITRI DO VALLE

DE CURITIBA

O senador Osmar Dias (PDT-PR) confirmou ter encaminhado carta ao diretório nacional de seu partido em que pede avaliação de eventual coligação com o PSDB no Paraná.

Ele disse que tomou a decisão por causa de indefinições por parte do PT, com quem articulava sair candidato ao governo do Paraná, e por ter recebido proposta de aliança com os tucanos.

A oferta dos tucanos garantiria ao PDT uma das duas candidaturas ao Senado e um nome do partido para ocupar, como vice, a chapa liderada pelo candidato tucano ao governo do Paraná, Beto Richa. Osmar Dias voltaria a disputar uma cadeira ao Senado nessa hipotética coligação.

O senador pedetista afirmou em entrevista à Folha que a proposta do PSDB despertou "interesse". "A carta foi remetida [ao diretório nacional do PDT] porque há possibilidades [de coligação com o PSDB]", afirmou.
Osmar Dias se queixou das seguidas negociações fracassadas com os petistas. "Tenho recebido pessoas do PT, mas nada que tenha alterado o quadro", declarou.

Osmar é o nome da presidenciável petista Dilma Rousseff para compor um palanque forte no Paraná.

"Até hoje, minhas indagações não foram respondidas pelo PT", disse o senador. Entre elas, está a inclusão de Gleisi Hoffmann como a vice de sua eventual chapa para disputar o governo paranaense.

Gleisi, mulher do ministro Paulo Bernardo (Planejamento), seria o salvo conduto do pedetista, que teme ser abandonado. Ela já declarou que disputará o Senado.

Outra crítica do senador é a respeito da falta de garantias para ter a seu lado todos os partidos da base aliada do governo Lula. "O que foi feito até agora para agregar os partidos da base? Eu só vejo eles saindo [no Paraná]", afirmou o senador, referindo-se, por exemplo, a PP e PTB, que já declararam apoio a Richa.

Folha.com

Beto Richa divulga carta com Osmar Dias pedido aliança PDT-PSDB no Paraná

A assessoria do pré-candidato do PSDB ao governo do Paraná, Beto Richa, divulgou hoje que o senador pedetista Osmar Dias encaminhou pedido ao diretório nacional do PDT para fechar aliança com os tucanos no Estado.


Cópia da carta endereçada ao diretório e assinada por Osmar e o deputado estadual Augustinho Zucchi foi encaminhada também hoje a Richa.

No documento, os pedetistas pedem a vaga de vice-governador na chapa do tucano e uma das duas vagas ao Senado, que seria preenchida por Osmar Dias. Assim, ele desistiria de concorrer ao governo do Estado.

Dias é o candidato da presidenciável petista Dilma Rousseff no Paraná. Os tucanos avaliam que, com o pedetista fora do páreo, Richa tem condições de vencer a eleição já no primeiro turno e garantir ampla vitória no Estado de seu candidato a presidente, José Serra

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Quatro jogadores da Coreia do Norte 'desaparecem'

An Chol Hyok é um dos 'desaparecidos' da seleção da Coreia do Norte (Efe) (Crédito: Divulgação)


LANCEPRESS!

Fifa quer que país explique o motivo do não comparecimento dos norte-coreanos na partida diante do Brasil

De acordo com o jornal italiano “La Stampa”, a Fifa quer explicações da Coreia do Norte sobre o “desaparecimento” de quatro jogadores inscritos na Copa.

Na partida contra o Brasil, An Chol Hyok, Kim Myong Won, Kim Kyong Il e Pak Sung Hyok, não estavam em campo, na reserva, ou mesmo na arquibancada do Estádio Ellis Park.
A entidade questiona o porquê de não ter sido informada sobre o motivo do não comparecimento dos coreanos na última terça-feira.

Embora não haja confirmação, uma possível fuga dos atletas pode ter como intuito conseguir asilo político - como ocorreu com atletas cubanos na última década -, pois o país vive sob a ditadura de Kim Jong II.

Desde que chegou à África do Sul, a delegação da Coreia do Norte tem sido cercada de mistérios.

Além de treinarem na maioria das oportunidades com os portões fechados, os norte-coreanos, que pouco falam com a imprensa, foram os únicos que recusaram o transporte oferecido pela Fifa.

Pistoleiro é preso, e não o mandante, diz Álvaro Dias sobre dossiê

O senador tucano Álvaro Dias (PR) demonstrou indignação nesta quinta-feira (17) diante do depoimento do ex-delegado Onézimo Souza, reafirmando que recebeu proposta para fazer um dossiê do PT contra o pré-candidato do PSDB à presidência, José Serra. Já o deputado federal José Genoino (SP) desconsiderou que o depoimento envolvesse a equipe petista e rebateu as declarações de Dias, chamando-as de eleitoreiras.


“O crime existe, mas não existe um criminoso. Agora que se pretende dizer que os responsáveis não são responsáveis. Vai pra cadeia o pistoleiro. O mandante, não. Isso precisa acabar”, disse Álvaro Dias, ao final do depoimento de Souza à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência no Congresso Nacional (CCAI).

“Isso aí é politização do senador, ele é da oposição e ele quer fazer tempestade em copo d’água", afirmou Genoino. Isso são frases de efeito que não tem a menor base na realidade. Não tinha ninguém do PT, que se relaciona com o delegado Onézimo. Não teve contato com [ex-prefeito petista de Belo Horizonte] Fernando Pimentel]. Não teve dossiê. Isso é espuma onde não tem verdade. Então, estão transformando esta comissão num palco pré-eleitoral”, disse o deputado.

Onézimo Souza disse ter tido um encontro com o jornalista Luiz Lanzetta, que representaria o ex-prefeito petista de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, o empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, supostamente responsável por fazer os pagamentos, e o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, entre abril e maio. O encontro teria sido intermediado pelo ex-oficial da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo.

Na reunião, foram oferecidos R$ 160 mil por mês, em um período de dez meses, pelo serviço de proteção do comitê da candidata e tentativa de descobrir por quem vazavam informações de dentro do PT, além da investigação sobre o pré-candidato tucano, José Serra, o coordenador da campanha de Dilma e deputado federal Rui Falcão (PT-SP) e o ex-secretário de Marta Suplicy, Valdemir Garreta.

Antonio do Santos Junior, que afirmou ser advogado de Lanzetta, disse que seu cliente entrará com um ação contra o ex-delegado pelas "inverdades" ditas pelo ex-delegado. Uol

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Alvaro mais perto de ser o vice de Serra

Favorito dentro do PSDB para a vaga de vice na chapa de José Serra à Presidência da República, o presidente da sigla, senador Sérgio Guerra, tem se movimentado para colocar-se fora da disputa. Segundo disse a interlocutores, se aceitasse a indicação, poderia desestruturar as articulações que o próprio tem feito nos últimos meses em âmbito nacional e regional, na qualidade de coordenador da campanha.


Ao se retrair, Guerra facilita as negociações em torno do vice. Já citado nas listas de possíveis vices, o nome do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), por exemplo, ganha espaço dentro do partido, uma vez que não precisa disputar com o presidente da legenda.

Álvaro Dias também tem nas mãos a possibilidade de convencer o irmão, Osmar Dias (PDT), a desistir de concorrer ao governo do Paraná, em aliança com o PT, para ser candidato à reeleição ao Senado na chapa do PSDB. A cúpula tucana avalia que, se Osmar Dias ingressar na aliança tucana, garantiria a Serra, pelo menos, mais dois milhões de votos no Paraná.

Agência Estado

Guerra abre espaço para indicação de vice do DEM

Favorito dentro do PSDB para a vaga de vice na chapa de José Serra à Presidência da República, o presidente da sigla, senador Sérgio Guerra, tem se movimentado para colocar-se fora da disputa. Segundo disse a interlocutores, se aceitasse a indicação, poderia desestruturar as articulações que o próprio tem feito nos últimos meses em âmbito nacional e regional, na qualidade de coordenador da campanha.


Ao se retrair, Guerra facilita as negociações em torno do vice. Já citado nas listas de possíveis vices, o nome do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), por exemplo, ganha espaço dentro do partido, uma vez que não precisa disputar com o presidente da legenda.

Álvaro Dias também tem nas mãos a possibilidade de convencer o irmão, Osmar Dias (PDT), a desistir de concorrer ao governo do Paraná, em aliança com o PT, para ser candidato à reeleição ao Senado na chapa do PSDB. A cúpula tucana avalia que, se Osmar Dias ingressar na aliança tucana, garantiria a Serra, pelo menos mais dois milhões de votos no Paraná.

Sem Sérgio Guerra na lista, no entanto, o mais beneficiado é o DEM. Depois da recusa do ex-governador de Minas Aécio Neves (PSDB) em ser o candidato a vice, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), passou a pressionar o PSDB pelo direito de indicar o companheiro de Serra na corrida presidencial. A pressão parte de duas frentes. Rodrigo Maia dialoga com Sérgio Guerra em Brasília. Em São Paulo, é o presidente de honra do DEM Jorge Bornhausen, quem negocia o acordo diretamente com Serra.

Serra foi avisado de que basta que a escolha do vice seja do quadro do DEM - não importa o nome do indicado. Mas, corre na frente o deputado José Carlos Aleluia, da Bahia. Vice-presidente do DEM, Aleluia tem bom trânsito em todos os setores da legenda e conta com a admiração pessoal do presidenciável tucano. "Ele sabe argumentar, tem presença televisiva, elevado nível de conhecimento", defende um tucano.
A ex-vice governadora do Pará Valéria Pires Franco também faz parte da lista de possíveis vices caso não saia candidata ao Senado na chapa de Simão Jatene. Conta a favor dela o fato de ser mulher, de ter desenvoltura e experiência política, o que, na visão dos tucanos, falta a Dilma Rousseff.

Há consenso entre democratas e tucanos de que a palavra final é de José Serra e só dele. Segundo um interlocutor, Serra quer alguém que traga unidade à chapa, que tenha estatura política para substituí-lo quando necessário e, sobretudo, que seja de sua confiança. O prazo para registro das chapas na Justiça Eleitoral termina em 5 de julho. Fonte Agência Estado

terça-feira, 15 de junho de 2010

Desvio de dinheiro em Quatro Barras. O promotor Octacílio Sacerdote Filho, afirma que para conseguir desviar o dinheiro, a assinatura do dono do terreno foi falsificada.

Os 56 mil reais desviados em 2008 da prefeitura de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, foram devolvidos aos cofres municipais. O então procurador da cidade, Otélio Renato Baroni, que hoje é prefeito de Jaguariaíva, recebeu um cheque com o valor. O dinheiro serviria para o pagamento da desapropriação de um terreno onde uma creche deveria ser construída. Um relatório com a investigação feita pela atual administração de Quatro Barras foi apresentado na segunda-feira 07/06 na Câmara do município. Na quinta-feira, 10/06 o ex-procurador devolveu o dinheiro corrido com a inflação. Mesmo assim, o promotor Octacílio Sacerdote Filho disse que o Ministério Público deve entrar na próxima semana com uma ação civil pública. Ele afirma que para conseguir desviar o dinheiro, a assinatura do dono do terreno foi falsificada.


O então prefeito de Quatro Barras, Roberto Adamoski, diz que o problema foi no momento de depositar o cheque e por isso ele não pode ser responsabilizado pelo desvio da verba.

O ex-procurador Otélio Renato Baroni foi procurado pela reportagem da BandNews FM, mas não respondeu aos pedidos de entrevista.
Fonte: http://blogdajoice.com/joice/?p=5446
 

TSE manda Google quebrar sigilo de site pró- Dilma

O ministro Henrique Neves, do TSE, ordenou no início da tarde que a Google Brasil informe quem são os responsáveis pelo conteúdo do site intitulado Blog da Dilma (www.dilma13.blogspot.com). A liminar atende a ação cautelar do Ministério Público Eleitoral ajuizado esta manhã. O MP identificou no blog “diversas matérias enaltecendo a candidatura e a candidata”, havendo, inclusive, pedido de ajuda financeira para custear tanto despesas do site como para confeccionar “vários tipos de materiais de campanha eleitoral”.


Tais práticas, segundo o MP, são vedadas porque a propaganda eleitoral na internet está proibida até o dia 4 de julho. Por isso, o MP pediu liminar para retirar o blog do ar imediatamente e identificar os responsáveis pelo site para, se houver elementos futuramente, puni-los por terem feito campanha antecipada. Constam do site o jingle da campanha da candidata do PT e pedido de colaboração, de “qualquer valor”, para fortalecer “nossa luta em favor de eleger DILMA PRESIDENTE (sic). Há, inclusive, o número da conta de Lucas Silva de Oliveira, intitulado diretor financeiro do blog.

Henrique Neves negou pedido para suspender o conteúdo da página eletrônica. Mas concordou que os indícios apresentados pelo MP justificam “a quebra da relação de confidencialidade que normalmente rege as relações entre os provedores de hospedagem e os seus usuários”. Ou seja, há elementos, como a divulgação do jingle de campanha e informações favoráveis à Dilma, que, em princípio, demonstrariam a realização de campanha antecipada.

VEJA

Convenção do PTB do Paraná

Mais uma convenção estadual foi realizada e, mais uma vez, a decisão foi postergada. Os convencionais do PTB, reunidos ontem, em Cambé (norte do Estado) decidiram delegar à Executiva Estadual a responsabilidade sobre todas as decisões acerca do pleito de outubro.


Apesar do adiamento da decisão, é consenso no partido o apoio à candidatura de Beto Richa (PSDB) ao governo do Estado, faltando ao partido apenas fechar a questão das coligações na proporcional para oficializar a aliança.

“Ficou delegado para a Executiva, mas a tendência é irmos com Beto. Só não conseguimos fechar isso hoje (ontem) porque ainda dependemos das coligações. Ainda estamos buscando uma coligação na proporcional para fechar essa aliança”, disse o presidente estadual do partido, deputado federal Alex Canziani. “Queremos ter condições de eleger dois deputados federais e três estaduais. Para isso, até aceitamos o chapão que o PSDB quer montar para a eleição de deputado estadual, mas, para federal, queremos uma coligação com partidos menores, apenas. Ainda nesta semana deveremos ter essa situação definida”, disse.

Da convenção, também ficou definido que o partido não pleiteará candidaturas a vice-governador ou ao Senado na chapa de Beto Richa, aceitando os nomes indicados pelos demais partidos da coligação.

O PTB será o terceiro partido da base do governo Lula a, no Paraná apoiar o candidato do PSDB, Beto Richa, ao governo do Estado. Antes do partido de Canziani, o PSB, do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci e o PP, do ex-vice-líder de Lula na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros já formalizaram apoio à candidatura tucana.

O PSB herdou a prefeitura da capital com a renúncia de Beto para se desincompatibilizar para disputar o governo, enquanto o PP conseguiu uma vaga para que Barros dispute as eleições para o Senado na chapa do PSDB.

A reivindicação do PTB foi mais modesta. “Queremos apenas boas coligações nas proporcionais que nos permitam eleger dois federais e três estaduais”, disse Canziani.

O PTB também rachou nacionalmente, o presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, anunciou apoio a José Serra (PSDB), apesar de os líderes petebistas na Câmara, Jovair Arantes (GO), e no Senado, Gim Argello (DF), por exemplo, serem da base governista e apoiarem a pré-candidata petista Dilma Rousseff (PT).


Segundo Canziani, que também declarou preferência por Dilma, a direção nacional do PTB deverá liberar os parlamentares e os diretórios estaduais na campanha.

Paraná Online

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Dutra do PT/MA: ‘Somos lixo, descartáveis para Lula’

Revoltado com a decisão da Executiva Nacional do PT, o deputado Domingos Dutra (PT-MA) entra no terceiro dia de greve de fome.


Desde a última sexta-feira (11), o parlamentar está no plenário da Câmara, em Brasília, à base de água e água de coco. Ele está acompanhado do presidente de horna do PT/MA, Manoel dos Santos.

Dutra protesta contra a cúpula nacional do PT que impôs ao diretório do Maranhão o apoio à candidatura de Roseana Sarney (PMDB), na disputa pelo governo local.

O parlamentar, assim como a maioria do diretório maranhense, é a favor da candidatura de Flávio Dino (PCdoB).

“Apoiar o Sarney é apoiar a bandidagem. Se o Sarney não tivesse mandato, estaria com o Fernandinho Beira Mar: preso. A Executiva Nacional resolveu transformar o PT numa sublegenda do PMDB”, disparou Dutra para em seguida emendar: “Que dívida é essa que o Lula tem com o Sarney?”.

Magoado com Lula, Dutra diz que o presidente abandonou os “companheiros” que o ajudaram a chegar à presidência.

“Ele não nos atende. Durante três anos e meio de mandato, o presidente Lula nos recebeu apenas uma vez na casa do Arlindo [Chinaglia, ex-presidente da Câmara]. E ainda foi para nos dar carão. Não temos importância para o Lula: somos lixo, descartáveis”, queixou-se.

A greve de fome, de acordo com o deputado, deve durar até o final do mês, data limite para a composição das coligações que disputarão a eleição de outubro.

Nesse meio tempo, o parlamentar estuda recorrer à Justiça comum e/ou Eleitoral contra a decisão da Executiva Nacional do PT.

Blog do NOBLAT

Osmar convocará coletiva para anunciar apoio a candidatura de Richa, diz Rossoni

O presidente do PSDB do Paraná, deputado Valdir Rossoni, garante que o apoio do senador Osmar Dias (PDT) a candidatura de Beto Richa (PSDB) ao govenro será anunciada ainda esta semana em entrevista coletiva. “Está consumado. O senador Osmar Dias estava apenas esperando o posicionamento do diretório nacional. Tivemos uma conversa na semana passada. Devemos ter uma coletiva no decorrer desta semana onde será anunciada esta composição”, garantiu em entrevista a rádio CBN de Cascavel.


Segundo Rossoni, Osmar Dias já definiu que será candidato ao Senado. “No sábado, teremos a convenção onde estaremos homologando a candidatura do Beto Richa, aonde teremos o vice do PDT e dois candidatos ao Senado. Teremos o senador Osmar Dias e o deputado Ricardo Barros”, informou.
Rossoni confirmou que o deputado estadual Augustinho Zucchi é o mais cotado para ser o vice de Richa. “Ainda não tenho posição oficial do PDT, mas tudo indica que será o deputado Augustinho Zucchi, que tem uma relação forte com a agricultura e poderá dar grande contribuição para candidatura do Beto Richa”, disse.
Bem Paraná

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ficha Limpa já vale para esta eleição, decide TSE

Camila Campanerut

Do UOL Notícias
Em Brasília

Por 6 votos a 1, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu na noite desta quinta-feira (10) que o projeto que impede a candidatura de políticos com condenações na Justiça, conhecido como Ficha Limpa, terá validade já nas eleições de outubro deste ano. O único voto contrário foi do ministro Marco Aurélio Mello.
O relator do caso, o ministro Hamilton Carvalhido, avaliou que a lei complementar não altera o processo eleitoral. Caso alterasse, ela deveria, obrigatoriamente, ter sido feita um ano antes do pleito.


A nova lei ficou publicamente conhecida como Lei da Ficha Limpa por prever que candidatos que tiverem condenação criminal por órgão colegiado, ainda que caiba recurso, ficarão impedidos de obter o registro de candidatura, pois serão considerados inelegíveis.

A pauta da corte foi invertida para responder à consulta, feita pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), sobre se a lei aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República em 4 de junho já poderia entrar em vigor neste ano.

De acordo com a nova lei, ficam inelegíveis por oito anos, além do período remanescente do mandato, aqueles que cometeram lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito. Antes, eram três anos. A norma alterou a Lei de Inelegibilidades.


Da proposta original, o texto foi flexibilizado na Câmara pelo relator, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), que permitiu que o político condenado possa recorrer para tentar suspender a inelegibilidade e participar das eleições. O efeito suspensivo precisaria ser aprovado por um colegiado de juízes.

A corte eleitoral é composta por três ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), dois do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e dois advogados escolhidos pelo STF e nomeados pelo presidente da República.

Histórico

O “ficha limpa” é uma proposta de iniciativa popular, apresentado à Câmara dos Deputados em setembro do ano passado, com mais de 1,6 milhão de assinaturas. A ação popular contou com apoio de várias entidades da sociedade civis, mobilizados MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral).

Denúncia de corrupção envolvendo Prefeito de Jaguariaíva repercute em todo Paraná

A denúncia públicada na edição passada do Jornal Agora Praná, teve repercução na região metropolitana e interior do estado inclusive em Jaguariaíva onde o ex- procurador de Quatro Barras, Otélio Baroni envolvido no caso é atual Prefeito.

Pobres do centro da Cidade do Cabo são removidos para periferia

A 30 km do novíssimo estádio Green Point, o assentamento improvisado de Blikkiesdorp está separado da Cidade do Cabo pela enorme pista do também novíssimo aeroporto local.

Parece feito sob medida para não ser visto pelos milhares de torcedores que rumarão direto do terminal de desembarque para as muitas atrações da cidade mais turística do país da Copa.

Para seus 3.000 residentes, a Copa do Mundo é uma maldição. Por causa dela, dizem, foram removidos das áreas centrais da cidade e jogados no que chamam de "depósito de gente", ou "campo de concentração".
O local é cercado por grades. Os moradores vivem em barracos de zinco de 18 m2, em que o forro do teto é feito de plástico-bolha e o piso é um adesivo imitando lajotas.


As paredes, de tão finas, podem ser cortadas por tesouras e oferecem proteção mínima contra o frio e a chuva. No verão, o lugar queima.

"Me disseram que eu iria para um abrigo temporário. Estou aqui até hoje ", diz Andrew Maqoyie, 33, que era morador de rua na região do estádio. Ele foi retirado de lá em 2007, quando a arena começou a ser construída.

Muitos moravam de maneira precária no centro, em casas abandonadas ou nas calçadas, mas agora, dizem, a vida piorou. Além de dividirem latrinas e tomarem banho de balde, estão longe de oportunidades de emprego.

Marietta Monagiee diz que vivia no bairro central de Woodstock. Trabalhava como cozinheira numa sinagoga em Sea Point, também na área central. Após ser transferida para Blikkiesdorp, tentou manter o emprego por uma semana, mas desistiu.
"Às vezes era preciso trabalhar até tarde, e não há transporte de volta para cá", afirma. "Passei anos morando onde estava e nunca me tiraram. Estou aqui por causa da Copa do Mundo", afirma.


Hoje desempregada, Marietta sobrevive dos 750 rands (R$ 190) que suas três crianças recebem da versão local do Bolsa-Família.

Segundo Jane Roberts, líder comunitária local, a prefeitura nunca admitiu que a limpeza era em razão da Copa. "Para nós, isso é obvio. Éramos má publicidade."

O assentamento fica num local isolado. Chegar ao centro leva duas horas, primeiro em lotação e depois de trem. São 30 rands (R$ 7,50) a viagem de ida e volta, que pesam no orçamento de quem mal ganha mil rands ao mês.

A falta de poder aquisitivo local obriga os donos de vendinhas a serem criativos. Ismail Mosa, 57, vende açúcar em saquinhos plásticos, ao preço de um rand. "Aconteceu aqui o mesmo que durante o apartheid. Os pobres foram expulsos para dar lugar aos ricos", diz.

da Folha.com

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Aliança com PT separaria Osmar Dias de seus financiadores históricos

Osmar Dias (PDT-PR) afirmou que não viu nenhum cenário favorável à sua eventual candidatura ao governo com o apoio do PT. Ele reivindicou a indicação da presidente do PT paranaense, Gleisi Hoffmann, para a vaga de vice-governadora em sua chapa.


Esposa do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ela rejeita a indicação, porque lidera a corrida para o Senado. Dias afirma que sem a petista ao seu lado na chapa, o PT não trabalharia, efetivamente, para elegê-lo governador.

Mas há por trás da hesitação de Dias um motivo não admitido por ele: a resistência dos financiadores históricos de suas campanhas a uma aliança com o PT.

São empresas e empresários ligados ao agronegócio, que vêem no PT o mentor e organizador das invasões de propriedades pelo MST.

Na campanha vitoriosa que o elegeu senador em 2002, Osmar Dias arrecadou R$ 810 mil. Entre os principais financiadores da campanha, destacam-se empresas do agronegócio e associados da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP).

Alguns dos que ajudaram a elegê-lo em 2002: A Bunge, líder no processamento de soja e trigo e na produção de fertilizantes, doou R$ 39 mil; a Moinho Carlos Guth S/A, R$ 20 mil; a Citri Indústria, Comércio e Exportação, do ramo de sucos de laranja, R$ 20 mil; a Anaconda Indústria de Cereais S/A, R$ 13 mil; e a Klabin S/A, líder na produção, exportação e reciclagem de papéis, R$ 78 mil.

São doações legais, registradas, absolutamente dentro da Lei, feitas por um segmento honrado da economia e, portanto, não representa demérito para o senador.

O ponto é que a aliança com o PT os separaria de Dias, sem qualquer sombra de dúvida.

por João Bosco Rabello Estadão

Prefeitura e Câmara de Wenceslau Braz (PR) abrem 90 vagas

A Prefeitura e a Câmara de Wenceslau Braz (PR) abriram concursos públicos para 90 vagas. Na prefeitura são 86 vagas, e na Câmara são 4. Os salários vão de R$ 510 a R$ 7.000.
Na prefeitura, as vagas são para cirurgião dentista, cirurgião dentista pediatra, enfermeiro, médico (clínico geral, ginecologista e obstetra e pediatra), auxiliar de consultório dentário, técnico de enfermagem, técnico em higiene dental e agente comunitário de saúde.

Na Câmara Municipal as vagas são para auxiliar de serviços gerais, oficial administrativo, procurador jurídico e técnico contábil.

As inscrições devem ser feitas até o dia 21 de junho pelo site www.unioeste.br/concursos/externos . As taxas são de R$ 20 para nível fundamental, R$ 60 para médio/técnico e de R$ 120 para nível superior.

Para os candidatos que não possuem internet, a Prefeitura Municipal de Wenceslau Braz disponibilizará locais para a realização da inscrição, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h, na Secretaria Municipal de Educação, na Rua Barão do Rio Branco, esquina com a Rua dos Expedicionários.

As provas serão no dia 4 de julho, das 8h30 às 12h30, no Colégio Estadual Dr. Sebastião Paraná, que fica na Rua Sete de Setembro, Centro de Wenceslau Braz.

Como agir diante de um Político

Em ano de eleição, vê-se político em toda esquina, e uma contradição que a gente percebe é que, ao mesmo tempo em que há um desencanto, uma revolta do povo para com os políticos, aquela velha história de que “todo político é corrupto” , há, por outro lado, uma bajulação “endeusante” dos políticos.

Político, na verdade, por mais corrupto que seja, é celebridade com quem todos querem tirar foto, todos encaram um político com um certa inferioridade e esquecem que tudo o que ele tem é por nós dado e pode ser por nós tirado.

Nós é quem temos o poder e muitos não percebem. por isso ai vai umas dicas basicas para agir diante de um político.

Seja altivo; Diante de que qualquer político seja altivo. Altivez significa cabeça erguida, e seriedade. jamais saia correndo para tirar uma foto com ele. lembre-se que ele só anda bem arrumadinho por que você paga imposto por isso.

Seja informado; é bom saber se eles estão trabalhando ou não para que depois possamos exigir.

Faça ele fazer promessas; depois provavelmente você perguntará a ele por que razão não cumpriu a promessa. veja aqui.

Por último esse é o 11° mandamento da lei de Deus “Jamais bajularás algum político” afinal Deus não quer submissão de um homem ao outro porque somos todos feitos a sua imagem semelhança.

Perseguição termina em capotamento

Um rapaz sofreu um acidente de trânsito depois de ter assaltado uma farmácia na área central de Arapoti, na região dos Campos Gerais. O crime aconteceu na tarde dessa terça-feira. João Fábio de Oliveira, 27, foi preso em flagrante pela Polícia Militar.


Armado com uma faca, Oliveira invadiu a Farmácia Flaring, ameaçou as duas funcionárias e roubou o dinheiro do caixa. "Uma das atendentes está grávida e sofreu um corte superficial num dos dedos", relata o cabo Maksínio.

Maksínio e o soldado Cardoso, comunicados do roubo, iniciaram patrulhas na cidade com o objetivo de encontrar o suspeito. "Fizemos o acompanhamento tático. Na estrada do Pinheiro, em direção a Jaguariaíva, ele se acidentou e se rendeu", comenta.

Oliveira estava com um automóvel Pólo. O veículo é da família dele. O carro, segundo a PM, não sofreu grandes avarias.

Fonte:Jmnews

terça-feira, 8 de junho de 2010

Otélio Baroni já admitiu que fez o depósito em sua conta pessoal, mas agora quer corrigir este erro e refazer o depósito em juízo", apontou o promotor.

Requerimento apresentado pelo vereador Roberto Carlos deu origem às investigações Foto: AP

Roberto Adamoski e ex-procurador Otélio Baroni são acusados de desvio de dinheiro público

Quatro Barras investiga uma séria denúncia de desvio de dinheiro público. A investigação teve origem a partir do requerimento 14/2010, apresentado pelo vereador Roberto Carlos da Conceição (PSB), que solicitou apuração do processo de desapropriação e compra de lotes localizados no bairro Jardim Menino Deus pelo município, na gestão do ex-prefeito Roberto Adamoski (PMDB). Os terrenos seriam destinados à construção de uma creche. A prefeitura deu início ao levantamento, que aponta um dado alarmante: comprovantes, cópia de cheques, e documentos que evidenciam desvio de dinheiro.


A desapropriação dos terrenos, de propriedade de Roberto Bori, foi realizada em 2007, sendo avaliados na época em R$ 127 mil. Deste valor, foram realizados apenas dois dos três depósitos que seriam efetuados em juízo. O último deles, no entanto, no valor de R$ 56 mil foi endossado e depositado diretamente na conta do ex-procurador do município, Otélio Renato Baroni, atual prefeito de Jaguariaíva. Os pagamentos foram autorizados pelo ex-prefeito

segunda-feira, 7 de junho de 2010

QUATRO BARRAS: Dinheiro de Desapropiação caiu na conta bancária do ex- procurador do município Otélio Renato Baroni atual prefeito de Jaguariaíva

Prom. Octacílio-dossiê em mãos

ALTAIR FRANCENER/ENFOQUE COMUNICAÇÃO & EVENTOS


Uma séria denúncia de desvio de dinheiro público vai começar a ser investigada em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba.

O promotor Octacílio Sacerdote Filho, que atende o fórum regional daquele município, acaba de receber um dossiê informando que R$ 56 mil – dinheiro para quitar a desapropriação de um terreno destinado à construção de uma creche, em 2008 – nunca foi recebido pelo seu proprietário, mas foi parar na conta bancária do então procurador do município, Otélio Renato Baroni, atual prefeito de Jaguariaíva.

domingo, 6 de junho de 2010

“O PDT é parceiro do PSDB”

A construção da aliança que Lula me ofereceu desde o início não será possível”, afirma o senador paranaense Osmar Dias (PDT). Embora o parlamentar queira submeter sua decisão – fechar com PSDB ou PT – às lideranças de seu partido, o cenário já está desenhado em sua cabeça: “minha base é refratária à aliança com PT”.


O senador é vinculado à agropecuária local, no entanto, garante que suas ideias prevalecem a qualquer aliança que venha a firmar para as eleições deste ano. “Eu gostaria de manter os (aliados) que já tenho, até por coerência”, adiantou. “No Estado, o PDT é parceiro do PSDB”, acrescentou.

sábado, 5 de junho de 2010

Famosos viram “iscas” eleitorais

A receita é antiga e simples: para conquistar uma votação recorde e conquistar o maior número de cadeiras no Congresso, os partidos apostam em candidatos sem traquejo político, mas conhecidos nacionalmente. O modelo será repetido nas eleições deste ano por diversas siglas, que apostam em candidatos que puxam votos, as chamadas “iscas” eleitorais, para engordar o chamado “quociente eleitoral” e, consequentemente, suas bancadas federais e estaduais. O “quociente” é um cálculo que permite que um partido com um candidato muitíssimo votado eleja junto com ele outros com bem menos votos.

Polêmica do dossiê faz jornalista deixar QG de Dilma

O jornalista Luiz Lanzetta ,dono da Lanza Comunicação, formalizou seu pedido de afastamento da campanha de Dilma Rousseff.

Deu-se neste sábado (5), por meio de uma carta, informa o repórter Fernando Rodrigues.

Lanzetta decidiu se desligar da campanha, segundo conta, depois de ler, de madrugada, a entrevista do delegado Onézimo Sousa.

Aposentado da PF, Onézimo afirmara que Lanzetta lhe havia proposto a constituição de um esquema para espionar, entre outros, o tucano José Serra.

Delegado relata o plano de espionagem contra Serra

Ele se chama Onézimo Sousa. É delegado aposentado da Polícia Federal. Ganhou súbita notoriedade. Foi ao noticiário como chefe de um grupo de espionagem que se tentou montar no porão do comitê de campanha de Dilma Rousseff.

O policial de pijamas foi trazido à boca do palco pelos repórteres Policarpo Junior e Daniel Pereira. Entrevistaram-no. E levaram o conteúdo da conversa às páginas de Veja.
Onézimo contou que, de fato, participou de uma reunião de planejamento. Afirma que, por ter discordado dos métodos e do tipo de operação, refugou a oferta de trabalho. Previa dois movimentos.

Urgente!!!!!! Agora falta fazer um movimento para pressionar o judiciário.

Nós temos o direito de cobrar também, do poder judiciário, temos que fazer valer a nossa luta pelo Projeto Ficha Limpa.
Na fase atual de maturidade política do país, nós brasileiros, de todas as classes, devemos encampar a idéia de que o Judiciário, doravante, deverá desenvolver uma "justiça democrática"

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Justiça vai decidir se regras valerão para eleições de outubro. Projeto proíbe candidatura de condenados em colegiados


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (4) o Projeto Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de políticos condenados pela Justiça em decisão colegiada em processos ainda não concluídos. Segundo a Casa Civil, Lula não fez qualquer veto ao texto aprovado pelo Senado. O Diário Oficial de segunda-feira (7) deverá trazer a sanção de Lula.

Como a sanção aconteceu antes do dia 9 de junho, caberá agora ao Judiciário decidir se o projeto provocará efeitos já nas eleições de outubro.

O "nepotismo" nas urnas

Pela ordem da foto, da esquerda para a direita: Eduardo Slaviero Pimentel (PSDB), neto do ex-governador Paulo Pimentel; Evandro Júnior (PSDB), neto do presidente do Tribunal de Contas e ex-deputado Hermas Brandão; Bernardo Ribas Carli (PSDB), filho do prefeito de Guarapuava, Fernando Ribas Carli e irmão do ex-deputado Carli Filho; Pedro Lupion (DEM), filho do deputado federal Abelardo Lupion; Anibelli Neto (PMDB), filho do deputado Antonio Anibelli Filho e Paulo Rosenmann (PSDB), filho do ex-deputado Max Rosenmann.

Rapaz confessa que matou escritor por dívida de R$ 130

Um rapaz de 19 anos admitiu ontem (3) ter assassinado o escritor Wilson Pinto Bueno, 61, encontrado morto em sua casa, em Curitiba, na última segunda-feira (31), com dois golpes de faca no pescoço.

De acordo com Kleverson Schmidt, 19, o crime aconteceu após uma briga entre ele e o escritor por uma dívida de R$ 130, na noite de domingo (30).

Preso ontem de madrugada em Fazenda Rio Grande (Grande Curitiba), Schmidt afirmou que atingiu Bueno após ele tentar agredi-lo.

Sorte ou Azar

Era uma vez um menino pobre que morava na China e estava sentado na calçada do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas não tinha dinheiro. Justamente nesta dia passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho. Exultante o menino aceitou. Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: "Seu filho é de sorte!" "Por quê?", perguntou o pai. "Ora", disse ele, "seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. Não é uma sorte?" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", comentou o pai.

O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas um dia, já crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: "Seu filho é azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele até a fase adulta, e o potro foge!" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", repetiu o pai.

O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora um rapaz, consegue cercá-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: "Seu filho é de sorte! Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", responde novamente o pai. Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: "Seu filho é de azar! o cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", insiste o pai.

Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: "Seu filho é de sorte..."

Assim é na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.

Do livro: O Sucesso não Ocorre por Acaso - Dr. Lair Ribeiro - Ed. Objetiva

Alvaro lamenta possível desistência de Osmar

O senador Alvaro Dias (PSDB) garante acompanha o desenrolar da política paranaense apenas pelo noticiário. “Acompanho de longe, mas é uma pena o que está acontecendo”, comenta em clara referência a possibilidade de Beto Richa (PSDB) não ter um adversário à altura na disputa pelo governo do Estado.

Partidos indefinidos para as convenções no Estado

Na quinta-feira da próxima semana, dia 10, começa o prazo das convenções partidárias. Até o dia 30, todas as legendas terão de fazer seus encontros oficiais para definir os candidatos à eleição do dia 3 de outubro, bem como suas coligações.

E, no Paraná, apesar de a maioria dos partidos já ter marcado a data de suas convenções, muitos ainda não sabem que quadros colocarão em votação entre seus filiados.

Apontado como um dos responsáveis por essa indefinição geral, o PDT decidiu ser o primeiro a fazer sua convenção. O PDT marcou sua convenção para o dia 10, um dia antes do PSDB, que decidiu reunir os convencionais no dia 11.

Apesar de abrir a temporada de convenções, o PDT ainda pode manter seus potenciais aliados em suspense. A reunião do dia 10 não deve ser conclusiva, afirmou o líder do PDT, deputado Luiz Carlos Martins.

Seria apenas o início da discussão para definir se o senador Osmar Dias será candidato ao governo do Estado ou se disputará a reeleição ao Senado. A decisão final pode ficar para a última hora, em nova reunião que, desta vez, seria apenas para os membros da executiva estadual.

A decisão de Osmar Dias influencia diretamente o cenário da convenção de, ao menos, outros cinco dos principais partidos do Estado (PSDB, PT, PPS, DEM e PMDB).

O PPS, por exemplo, também não marcou sua convenção, pois espera pela manutenção da aliança que reelegeu Beto Richa para prefeito de Curitiba, em 2008, com PSDB, DEM, PDT e PPS juntos.

“Mas se o grupo romper e tivermos mais de um candidato, nós também teremos candidatura própria”, disse o presidente do partido no Paraná, Rubens Bueno. Rachado, o DEM também não definiu a data de sua convenção estadual.

O presidente do partido, deputado federal Abelardo Lupion, apoia a candidatura do senador Osmar Dias ao governo do Estado, mas outros 10 dos 12 deputados do partido já declararam apoio a Beto Richa.

Até como uma forma de pressionar Osmar Dias para uma decisão rápida, o PSDB agendou sua convenção para o dia 11 - segundo dia permitido pela legislação eleitoral - e espera que, até lá, o senador pedetista já tenha respondido à proposta de aliança feita pelos tucanos.

“Ele tem uma proposta e vamos esperar o tempo que for necessário pela resposta. Mas acredito que não precisaremos esperar até a convenção”, disse o presidente estadual do partido Valdir Rossoni, que, para tirar o principal adversário de Beto Richa da disputa, ofereceu a Osmar Dais a vaga de senador na chapa tucana e a possibilidade de indicar o vice de Beto.

Mas o PSDB já tem o plano B de, se Osmar Dias não anunciar nada até o dia 11: deixar as vagas em aberto na sua convenção. Já o PT adotou uma estratégia diferente. O partido mostrou estar disposto a esperar pelo senador Osmar Dias e agendou sua convenção para o dia 26. “Nós também já fizemos nossa proposta para o senador. Mas, pelo jeito, ele vai levar até o dia 35 para escolher”, brincou o deputado federal André Vargas, coordenador de comunicação do PT nacional.

“A aliança, agora, não depende só de nós, já nos posicionamos há um ano e meio, abrindo mão de três das quatro vagas na majoritária e indicando Gleisi (Hoffmann) ao Senado. Marcamos a convenção para os 45 minutos do segundo tempo para dar todo o tempo para os partidos que quiserem vir conosco, sem pressa e sem pressão”, disse Zeca Dirceu, secretário de Relações Institucionais do partido.

Se não conseguir fechar com o PDT de Osmar Dias, o PT, em sua convenção, terá de optar ou por lançar candidatura própria ou por apoiar a reeleição do governador Orlando Pessuti (PMDB) que disse ter saído “candidatíssimo” da reunião que teve com o presidente Lula na última quarta-feira. O PMDB ainda não marcou a data de seu encontro estadual.

ParanaOnline