Todos os dias, a todos os momentos, há decisões à espera de serem tomadas. Algumas parecem insignificantes e são-no realmente. Outras tentam passar despercebidas e só mais à frente é que se revelam.
Há alturas em que pouca diferença faz, seguir viagem sempre em frente ou optar pelo caminho paralelo.
Há outras alturas em que não há como fugir. Deparamo-nos com uma bifurcação e somos obrigados a escolher. Não podemos seguir na mesma estrada como se nada fosse, fingindo que não vimos a outra hipótese. Porque aquela estrada acabou. Queiramos ou não temos de seguir por uma nova.
Surge o receio. Olhamos para o horizonte tentando ver o mais longe possível. Pomo-nos em bicos de pés, queremos tanto ver aonde cada uma vai dar!, mas não conseguimos e sentamo-nos algures, à espera que mais alguém passe por ali e nos dê a mão e diga confiante "Esta é a estrada certa para ti." E a verdade é que mais gente passa, mas cada uma opina de maneira diferente e não sabemos em qual acreditar.
Optamos por uma das estradas, começamos a dar os primeiros passos, começamos a conhecer melhor este caminho, a imaginar com mais pormenor este destino. Olhamos para a outra estrada, para as pessoas que lá seguem.
Recuamos.
De novo a bifurcação.
Seguimos a outra estrada mas não ultrapassamos o limite em que deixa de ser possível voltar para trás. Não deixamos que a cancela se feche atrás de nós para nos impedir de fazer o percurso que quisermos, achamos que temos o direito de fazer os avanços e recuos, as curvas e contracurvas que nos apetecer, no momento que bem entendermos.
"A pior decisão é a indecisão"
(frase de Benjamin Franklin)
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