terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Jogo Dos Sete Erros Em Comunicação

O denominador comum entre elas é a utilização de uma perspectiva bem humorada para extrair lições referentes a falhas de comunicação e seus respectivos antídotos.

Américo Marques Ferreira
Consultor Sênior do Instituto MVC

O texto a seguir contém sete “pedras preciosas” garimpadas na “escola da vida”.

O denominador comum entre elas é a utilização de uma perspectiva bem humorada para extrair lições referentes a falhas de comunicação e seus respectivos antídotos.

1. ERRO POR DEFASAGEM NO UNIVERSO VIVENCIAL

Um dentista recém formado decidiu iniciar sua carreira numa cidade do interior do Amazonas, movido pelo idealismo de ajudar uma população carente.
Cônscio de suas responsabilidades, procurava dar orientações e exemplos práticos a fim de orientar seus pacientes sobre os cuidados que deveriam ser tomados para evitar hemorragia após a extração de dentes.
Assim, entre outros conselhos, invariavelmente citava: “nada de café quente na boca”.
Qual não foi sua surpresa quando um de seus pacientes apareceu no dia seguinte à extração com a boca toda inchada.
Ao lhe perguntar o que tinha acontecido, ele respondeu que não sabia, pois tinha feito direitinho tudo o que o doutor havia mandado: “tomei café quente e fui nadar”...

Antídoto: Antes de se comunicar com pessoas de ambientes culturais diferentes do seu, procure se familiarizar com os usos costumes da localidade, a fim de evitar termos que podem ter conotações distintas.

2. ERRO POR EXCESSO DE JARGÃO TÉCNICO

Depois dos terremotos ocorridos na Ásia, o Governo Brasileiro resolveu instalar um sistema de medição e controle de abalos sísmicos, com cobertura nacional.
O então recém-criado Centro Sísmico Brasileiro, poucos dias após entrar em funcionamento, já detectou que haveria um grande terremoto no Nordeste do país.
Assim, enviou um telegrama à delegacia de polícia de Icó, uma pequena cidade no interior do Estado do Ceará.

Teor da mensagem:
· Intenso movimento telúrico em sua região.
· Provável abalo sísmico superior ao nível 6 da escala Richter .
· Epicentro em sua zona, a 3km da cidade.
· Tomem medidas urgentes e nos mantenham informados dos acontecimentos."
Somente uma semana depois, o Centro Sísmico recebeu um telegrama-resposta.

Teor da Resposta:
· "Aqui é da Polícia de Icó e informamos que:
· O movimento telúrico foi totalmente desbaratado.
· O tal de Richter tentou fugir a galope no cavalo sísmico, mas foi abatido a tiros.
· As zonas foram todas fechadas e as "primas" estão presas.
· O Epicentro, bem como, seus irmãos Epifânio e Epicleison foram detidos para interrogação.
· Não respondemos antes porque houve um baita terremoto por aqui.
Antídoto: o uso de terminologia técnica só se justifica quando a comunicação ocorrer entre pessoas que partilham dos mesmos códigos. Ao se comunicar com leigos, os especialistas devem “traduzir” suas mensagens para um vocabulário menos rebuscado para se fazer compreender.


3. ERRO POR PRESUNÇÃO ESTEREOTIPADA

Um homem que estava desempregado candidatou-se para ser faxineiro da Microsoft.
A selecionadora que o entrevistou, aplicou um teste prático pedindo para que ele varresse o chão. Considerando-o aprovado lhe disse:
"O serviço é seu. Me informe o seu e-mail para que lhe eu envie a ficha de inscrição, data e a hora em que você deverá se apresentar para o serviço".
O homem, desesperado, respondeu que não tinha computador, muito menos e-mail.
A selecionadora disse então que lamentava o ocorrido, mas que a ausência de e-mail significava que virtualmente o homem não existia, e que, como não existia, não poderia trabalhar na Microsoft.
O homem saiu desesperado, sem saber o que fazer e, com somente 10 dólares no bolso, decidiu então ir ao supermercado e comprar uma caixa com 10 quilos de tomates. Indo de porta em porta, resolveu vender os tomates por quilo e, em menos de duas horas, já tinha conseguido duplicar seu capital. Depois de repetir a operação mais três vezes, voltou para casa com 60 dólares.
Com o passar do tempo, o homem verificou que podia sobreviver dessa maneira. Todos os dias saia de casa cada vez mais cedo e chegando do trabalho cada vez mais tarde.
Pouco tempo depois comprou uma kombi, que depois trocou por um caminhão, chegando a ter uma pequena frota de veículos para distribuição.
Cinco anos depois, o homem se tornou dono de uma das maiores Distribuidoras de Alimentos dos Estados Unidos.
Pensando no futuro da família, decidiu fazer um seguro de vida. Chamou um corretor, acertou um plano justo e, quando concluiu a transação, o corretor lhe pediu um endereço de e-mail para enviar a proposta. O homem respondeu que não tinha e-mail.
Curioso, o corretor lhe disse: "Você não tem e-mail e chegou a construir esse império.
Imagine o que você seria se tivesse um e-mail!".
E o homem respondeu:

"Seria faxineiro da Microsoft!"
· Moral da história 1: a Internet sozinha não soluciona a vida de ninguém;
* Moral da história 2: se você quer ser faxineiro da Microsoft, procure ter um e-mail;
* Moral da história 3: Se você não tem um e-mail, mas trabalha muito, pode se
tornar milionário;

Antídoto: O uso de estereótipos parte de idéias preconcebidas que refletem uma postura reducionista ao julgar um interlocutor pela simples aparência. Infelizmente, na sociedade credencialista em que vivemos, este tipo de erro ocorre com muita freqüência. Para evitá-lo basta permitir que as pessoas mostrem seu valor intrínseco, ao invés de avaliá-las pela procedência.

4. ERRO POR SUTILEZA SEMÂNTICA

"Certa vez, ao transitar pelos corredores de um fórum, fui chamado por um dos juízes ao seu gabinete.

- Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição.
Estampado logo na primeira linha da petição, lia-se:
"esselentíssimo juiz".
Gargalhando, o magistrado me perguntou:
- Por acaso esse advogado foi seu aluno na Faculdade?
- Foi sim - reconheci.
Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere?
O juiz pareceu surpreso:
- Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra excelentíssimo?
Então expliquei-me:
- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes. Se o colega desejava se referir à excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras. O certo então seria dizer:
"esse lentíssimo juiz".
Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou, com naturalidade, o tratamento de excelentíssimo juiz. Sempre pergunta:
- Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?"

Antídoto: Costuma-se dizer que o texto fora do contexto é pretexto. A língua portuguesa é rica em figuras de linguagem que precisam ser compreendidas em seu contexto adequado.

5. ERRO POR FALTA DE PONTUAÇÃO, ENSEJANDO MÚLTIPLAS INTERPRETAÇÕES

(Texto retirado do livro "História para viver feliz" de Rosana Braga)

Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena e escreveu assim:
Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxando a brasa para sua sardinha, interpretou:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Assim é a vida. Nós é que colocamos os pontos. E isso faz a diferença.

Antídoto: Nunca subestime a importância de uma pontuação correta. Sobretudo se sua ausência der margens a interpretações que podem gerar conflitos de interesses, como o ocorrido no texto acima.

6. ERRO POR FALTA DE INICIATIVA... E “ACABATIVA” TAMBÉM

Esta é uma história sobre 4 pessoas:
Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém

Havia um importante trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza de que Alguém o faria.
Qualquer Um poderia tê-lo feito mas Ninguém o fez.
Alguém zangou-se porque era um trabalho de Todo Mundo.
Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo.
Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.

Antídoto: Há uma máxima aplicável ao trabalho em equipe que diz: quando quiser que um projeto não progrida, nomeie uma comissão, sem determinar quem é o responsável pela sua coordenação. Tal distorção tem várias aplicações: desde o “deixa que eu deixo” num jogo de vôlei, quando a bola cai no solo no espaço eqüidistante entre duas pessoas, uma esperando que a outra fosse alcançá-la, até o conhecido fato de que “cachorro com dois donos morre de fome”. Assim, para se evitar o exemplo acima, recomenda-se deixar bem claro atribuições, papéis e responsabilidades, sempre que uma tarefa necessitar do concurso de mais de uma pessoa.

7. ERRO NA TRANSMISSÃO DE UMA MENSAGEM POR UTILIZAÇÃO DO FAMOSO “TELEFONE SEM FIO”

De: Diretor Presidente
Para: Gerente

Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17hs, o cometa Halley passará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre somente a cada 76 anos. Assim, por favor, reuna os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu. Sendo assim, todos deverão dirigir-se ao refeitório, onde será exibido um filme-documentário sobre o cometa Halley.

De: Gerente
Para: Supervisor

Por ordem do Diretor Presidente, na sexta-feira, às 17hs, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, reúna os funcionários, todos de capacete de segurança, e os encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 76 anos a olho nu.

De: Supervisor
Para: Encarregado de Produção

Na sexta-feira, às 17hs, o Diretor, pela primeira vez em 76 anos, vai
aparecer no refeitório da fábrica para filmar a Banda Halley, o famoso cientista nu e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois será apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.

De: Encarregado de Produção
Para: Mestre

Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira, às 17hs, pois o Diretor manda-chuva e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 76 anos.

De: Mestre
Para: Todos os Funcionários

Na sexta-feira, o chefe da Diretoria vai fazer 76 anos, e liberou geral pra festa, às 17hs no refeitório. Vai estar lá, pago pelo manda-chuva, Bill Halley e Seus Cometas. Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto até no pátio, mesmo com chuva.

Antídoto: Quando uma mensagem tiver que percorrer muitos elos de uma cadeia de comunicação, a probabilidade de ocorrerem distorções é muito alta. Seja pelo subjetivismo que faz com que as pessoas tendam a valorizar aspectos diferentes de uma mesma informação, seja pelo famoso princípio de “quem conta um conto, aumenta um ponto”. Assim, qualquer que seja o canal utilizado para a transmissão de uma mensagem, vale checar se o que foi recebido confere com a intenção original.

MATERIAL RETIRADO DO POCKET MBA MELHORIA DA PERFORMANCE GERENCIAL

domingo, 29 de janeiro de 2012

Guerra no país da boquinha

Com 22 mil cargos de confiança, o governo brasileiro é recordista absoluto em um ranking nefasto que só neste ano vai custar mais de R$ 200 bilhões. Ganha de lavada dos oito mil cargos dos Estados Unidos e dos quatro mil da França. E, garantidamente, o Estado nacional não funciona melhor do que o da Inglaterra, com apenas 300 servidores comissionados.
Eficazes para atrair apoios e garantir fidelidade cega a governantes, cargos públicos sempre foram disputados a tapas. Neles, políticos tentam encaixar suas turmas, de olho no pleito seguinte.
Se essa é a regra, a guerra por cargos entre o PT, o PMDB e os mais de 10 partidos do consórcio que elegeu Dilma Rousseff não deveria causar estranheza. Ao contrário, seria legítima. E os combatentes - conhecedores dos telhados de vidro dos integrantes da aliança – não precisariam usar e abusar do fogo amigo.
Seria nobre se o fizessem para limpar o Estado de maus servidores. Mas querem apenas abocanhar maiores nacos. Aproveitam-se da fragilidade dos quadros, onde é difícil fisgar alguém com ficha limpa, e abrem fogo.
A meia dúzia de ministros detonados por suspeita de corrupção, todos de partidos aliados, conhece bem a artilharia. Sabe ainda que quando o ministro é do PT, mesmo que as balas venham do próprio PT, Dilma arma a blindagem, como no caso de Fernando Pimentel, sangrado pelos petistas de Minas, e mantido longe da arena de luta.
Não raro, a proteção temporária ou definitiva é feita colocando-se na bandeja a cabeça de subalternos. Foi assim com o Dnit, antes da queda de Alfredo Nascimento, e agora, com a substituição no Dnocs, preservando Fernando Bezerra e seus inexplicáveis privilégios a Petrolina, seu curral eleitoral. Caiu também o chefe de gabinete do Ministério das Cidades, pasta em que Mario Negromonte, que nem o PP quer mais, ainda se sustenta.
Sem reforma ministerial à vista, a batalha agora é pelas estatais, Petrobras à frente. A divisão do bolo é tão difícil que para incluir um petista a mais – o ex-presidente do partido, José Eduardo Dutra – decidiu-se pela criação de uma nova diretoria. A Petrobras, terceira maior empresa de energia do mundo, funcionou até hoje sem uma diretoria coorporativa e não parece que lhe faça alguma falta. Mas, no país da boquinha, isso pouco importa.
Pouco importa também se os recém-nomeados para o segundo escalão dos ministérios da Saúde, da Agricultura ou de Minas e Energia entendem alguma coisa do riscado. O que vale é a partilha, a satisfação dos donos de cada uma das sesmarias que, como sanguessugas, chupam tudo até a última gota. E o contribuinte paga a conta.

Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ponte no Rio Ribeira em Doutor Ulysses deve ficar pronta até março


O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou nesta quinta-feira (26) que a construção da nova ponte sobre o Rio Ribeira, na PR-092, está dentro do cronograma de 180 dias e deve ser concluída em março, caso as condições climáticas não atrasem o trabalho. A obra substitui a antiga estrutura, destruída pelas enchentes durante as fortes chuvas do início de agosto passado. 

O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, determinou um programa de obras para solucionar o problema, e o DER concluiu o projeto básico e a contratação das obras em tempo recorde. A nova ponte terá 143 metros de extensão por 12,80 metros de largura e cinco vãos. O custo fixado pelo DER foi de R$ 6,79 milhões. As obras começaram em setembro. 

Ivan Bueno/SEIL


De acordo com o diretor de Operações do DER, Paulo Melani, a ponte integra o conjunto de obras que ligará Doutor Ulysses, por asfalto, à malha rodoviária pavimentada do Estado. O município é um dos cinco que ainda não têm acesso asfaltado. 

Ivan Bueno/SEIL


BALSA – Para resolver o problema de acesso a Doutor Ulysses, que ficou sem comunicação com Curitiba, via Cerro Azul, tendo como única opção a saída até Jaguariaíva e Ponta Grossa, pela PR-151, aumentando a distância em cerca de 250 quilômetros, a secretaria de Infraestrutura e Logística, contratou a operação de uma balsa no local. A travessia é gratuita. O local escolhido pelos técnicos do DER, Defesa Civil e prefeitura de Cerro Azul fica aproximadamente a 1.800 metros de onde existia a antiga ponte. 

Segundo o DER, as contratações da balsa e da ponte foram conduzidas em regime de urgência para evitar mais prejuízos à comunidade local. Para tanto foram utilizados leis e decretos estaduais e municipais para situações de emergência.

Fonte: Portal o Bonde http://www.bonde.com.br

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Dois prédios desabam no Centro do Rio

Um desabamento atingiu pelo menos dois prédios no Centro do Rio de Janeiro, na altura da Rua Treze de Maio. De acordo com a empresária Zilene Bernardino, que trabalha no local, desabaram um prédio de dez andares na Rua Manuel de Carvalho, esquina com Treze de Maio, e outro de 21 andares na própria Treze de Maio. Um terceiro prédio, de menores proporções, também pode ter desabado, segundo testemunhas.
A Defesa Civil Estadual informou que o desabamento deixou 11 vítimas, entre mortos e feridos, um deles retirado do meio dos escombros.
Segundo a Secretária Municipal de Saúde duas pessoas deram entrada no Hospital Souza Aguiar: uma mulher de 30 anos, com ferimento na cabeça, e um homem de 37 anos, com trauma abdominal.
Queda de prédio na Cinelândia (Foto: Rafael Andrade/VC no G1)Multidão se aglomera diante do escombros
(Foto: Rafael Andrade/VC no G1)
Uma moradora de um prédio vizinho relatou que três andares de um dos prédios passavam por reforma. "De repente, ouvimos um grande barulho e começou a voar tudo, e os 18 andares caíram", contou a argentina Devora Galavardo, que mora há seis meses em frente ao prédio que desabou.
Amigos e parentes cercam o local em busca de informações sobre pessoas que trabalham na região, enquanto a Guarda Municipal impede a aproximação, pelo temor de dano estrutural às construções vizinhas.
De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, há 60 homens da corporação no local do desabamento atuando no trabalho de socorro. Há bombeiros dos quartéis da Barra da Tijuca, de São Cristóvão e do Centro. Há 14 viaturas entre ambulâncias, caminhões de água e de escada magirus. O prefeito Eduardo Paes está no local. 
Do G1 RJ, com informações da Globo News

Deu no Plantão da Globo: Prédio desaba no Centro do Rio


                                      
Um prédio desabou na noite desta quarta-feira (25), na Rua Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro . Inicialmente, os relatos apontavam que o prédio havia desabado em parte. Mas o repórter Rafael Coimbra, da Globo News, que está no local, informa que o prédio desabou completamente. A Defesa Civil Estadual informou que a queda do prédio de sete andares deixou 11 vítimas, entre mortos e feridos. Amigos e parentes cercam o local em busca de informações sobre pessoas que trabalham na região, enquanto a Guarda Municipal impede a aproximação, pelo temor de dano estrutural às construções vizinhas.
De acordo com informações do Centro de Operações da prefeitura, a Avenida Almirante Barroso, entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio Branco, está interditada em ambos os sentidos.


Prédio desaba no Centro do Rio (Foto: Marcelo Piu/Agência O Globo)

Segundo a Defesa Civil, há informações sobre vítimas, mas ainda não há confirmação do número de pessoas atingidas. O prédio ao lado foi atingido pelos escombros
.A Light desligou a luz nos arredores para evitar incêndios.
 Vinte viaturas da polícia foram acionadas para isolar a área.Equipes da prefeitura, do Quartel Central do Corpo de Bombeiros, da Guarda Municipal e da Polícia Militar estão no local, que está isolado.
Muitos carros estacionados próximos ao prédio ficaram cobertos de escombros. Imagens mostram muita poeira no local.
Prédio desaba e causa destruição no Centro do Rio (Foto: Reprodução TV Globo)Prédio desaba e causa destruição no Centro do Rio (Foto: Reprodução TV Globo) Do G1 RJ, com informações da Globo News

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Internet gratuita do Paraná terá de 1 a 2 Mbps

Fabio Dias / Gazeta do Povo / Em ao menos 20 cidades do Paraná, como em Pitangueiras, no Norte do estado, internet gratuita já é realidadeEm ao menos 20 cidades do Paraná, como em Pitangueiras, no Norte do estado, internet gratuita já é realidade
INCLUSÃO DIGITAL


Projeto está orçado em R$ 100 milhões, mas depende de recurso do governo federal; velocidade prometida é o dobro da estipulada pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL)

Com velocidade entre 1 Mbps e 2 Mbps (megabits por segundo) e aberto a toda à população, sem restrição de faixa de renda, o programa de internet gratuita do governo estadual está pronto para sair do papel. Orçado em R$ 100 milhões, o Paraná Digital – nome provisório – pretende utilizar a infraestrutura de fibra óptica da Copel para levar banda larga a todos os municípios do estado nos próximos três anos.
Em cada cidade, o sinal será convertido para torres e transmitido via rádio aos moradores. Os interessados terão de arcar com cerca de R$ 200, custo mé­­dio da antena que precisará ser instalada na residência para viabilizar o serviço.
Objetivo
Eficiência da gestão pública também é meta
Além de permitir a inclusão digital da população paranaense, o projeto de levar internet gratuita a todos os municípios do estado pretende melhorar a troca de informação com as prefeituras e aumentar a eficiência da gestão pública nessas cidades. Com a chegada do Paraná Digital, os municípios também entrarão para o projeto chamado Sedu Interativa – referência à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (SEDU), que formulou o plano de internet gratuita do estado. A ideia do Sedu Interativa é reunir dados de todos os serviços públicos dos municípios em um grande banco de dados, que seria usado pelo governo para a tomada de decisões na liberação de verbas, por exemplo.
O objetivo do governo é tornar o Paraná o primeiro estado totalmente digital do pais. “Temos uma grande vantagem em relação aos outros estados que é o cabeamento de fibra óptica da Copel, hoje estendido por boa parte do estado. Ninguém tem essa infraestrutura que nós temos a nosso dispor”, diz Cezar Silvestri, secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano.
Os municípios participantes terão de prestar assistência técnica, estipulada em R$ 8 mil ao ano, e poderão definir critérios para a adesão de usuários – como o pagamento do IPTU em dia e freqüência escolar mínima no caso das famílias com filhos matriculados em escolas públicas.
Inicialmente, o objetivo é implementar projetos pilotos em cidades com perda populacional, baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e com menos de 20 mil habitantes – 78% do total do estado. O Vale do Ribeira e o Centro Expandido – que abrange a Região Central e partes do Noroeste e Norte Pioneiro – devem ser as duas primeiras regiões a testar o serviço.
Durante o verão, a Copel está oferecendo conexão gratuita de internet via wi-fi no litoral do estado. Pelo menos 20 cidades do Paraná também já possuem um programa próprio de banda larga pública. Uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Pa­­raná (Fiep), chamada Cidades Digitais, têm ajudado os municípios a implementar o sistema. Em geral, os programas funcionam no mesmo modelo do projeto do governo – com conexão via rádio e antena wi-fi e velocidade em torno de 1 Mbps ou maior.
Formatação
O Paraná Digital foi elaborado pela Se­­cretaria de Estado do Desen­­volvimento Urbano (SEDU) e será apresentado nesta semana ao governador Beto Richa. Se aprovado, o titular da pasta, Cezar Silvestri, pretende levar o programa a Brasília, onde pleiteia recursos do Ministério das Comunicações. Ainda não foi estipulada a fatia que caberá ao governo federal – o restante sairá do Tesouro estadual.
Rede privada
Para Silvestri, o projeto não vai desestimular os investimentos da rede privada de banda larga, argumento bastante usado pelos críticos da internet gratuita. “O programa é uma porta de entrada na internet. À medida que for usado, o usuário pode querer uma velocidade maior, e aí precisará migrar para um plano privado”, avalia.
Se confirmado, o programa será mais atraente do que o Plano Nacional de Banda Larga – projeto do governo federal que subsidia, via as operadoras, a oferta de internet rápida. No PNBL, a conexão de 1 Mbps sai por R$ 29,90.
Projeto
O custo do programa estadual foi feito levando em conta principalmente as características topológicas de cada município. Cidades majoritariamente planas, por exemplo, precisam de apenas uma torre, enquanto os municípios com muitos morros podem precisar de várias, aumentando o custo da instalação do serviço na localidade.
Fonte: Gazeta do Povo

GRANDES IRMÃOS DE QUEM?


O ser (dito) humano já não me surpreende mais, principalmente se a novidade for maléfica. Tenho andado cético em relação a nosso espécime, cada vez mais. O homem que nos oferta flores é o mesmo homem que apedreja uma mulher até a morte? É sim. E então, como depositar nesse “bicho homem” (procurem ler o poema com esse título, de autoria de Francisco Carvalho e já musicado por Fagner) algum fio de esperança?!
 
Se essa criatura que desce ao buraco mais fundo for a mesma criatura que voa nos céus, a qual devemos seguir? Como podemos crer ou descrer daquele que a si próprio não se conhece? Como garimpar semelhanças entre Madre Tereza de Calcutá e Margareth Tatcher? 
 
Pois bem, voltemos ao nosso tempo e ao nosso país. Como podem coabitar um mesmo mundo Chico Xavier e José Sarney? Provavelmente estamos aqui de passagem para flexibilizar-nos sobre nossas incongruências de seres primários que ainda somos. Somente assim podemos explicar certos anúncios de vitórias do bem sobre o mal, do egoísta sobre o caridoso. 
 
Fiz uma volta enorme para chegar ao debate interior que tenho travado comigo mesmo. É grande a minha ânsia de decodificar um programa chamado de “Big Brother”, exibido na TV aberta e que atrai a atenção de milhares (ou milhões, sei lá) de seres humanos a parar diante da telinha para prestigiá-lo. 
 
É engano meu ou realmente a humanidade faliu, abriu concordata? Pelo menos parte dela, é claro. Mas uma fatia bastante significativa se observarmos os números do Ibope, e as conversas que ouvimos nos nossos lares, nas ruas, nos consultórios etc.
 
Se não faliu, o homem caminha para tal. E essa falência é pior do que a falência de órgãos. Claro que é. A falência moral e intelectual é uma prova inconteste de que realmente o “bicho homem” que acendeu a chama de Hiroshima é o mesmo que nos oferta um ramo de rimas; citando novamente aqui o poeta Francisco Carvalho.  
 
“Big Brother Brasil” é sim o fundo do poço. E eu que cheguei a pensar um dia que o baixo mais baixo que podíamos descer era “Calcinha Preta” e “Tiririca”. Com que cara eu explicarei isso às crianças da minha casa? Como se seus pais e avós dão crédito a essas aberrações televisivas?
 
Não, eu não me sinto ultrapassado. Eu me sinto vitorioso. Isso mesmo. Vitorioso por não ter sido vencido pelo micróbio fatal da alienação e da degradação moral sendo vendida na mídia como algo digerível e moralizado. A mim não mais me farão de bobo. Foi-se o tempo em que eu acreditava em político e em Papai Noel. 
 
Dia desses, meu sobrinho veio me perguntar o que era BBB, e eu corei de vergonha porque tive que dizer a ele que – em tese – era um programa de TV no que ele logo percebeu minha cara de mentiroso: “E aquele tal de estupro?”, perguntou-me do elevado de sua inocência. Esforcei-me – e acho que valeu a pena – para explicar a ele que “Estupro” era o nome de um daqueles idiotas promíscuos que nada têm a ver com ele e nem comigo.
 
Pois é. Até estupro acontece naquela “Casa”. E o Pedro Bial pelo qual um dia eu tive até certa admiração, com ar de caquético se prestando a ser um “grande irmão” daqueles seres amorais. Aonde vamos parar? Eu que agora me coloco cético em relação a tal da democracia, coro ao precisar mentir providencialmente ao meu sobrinho. Que vergonha!
 
Então decidi dizer a verdade a ele. Chamei-o e expliquei que aquilo lá é um depósito de lixo humano não-reciclável jogado ali para ver quem era o pior entre eles. E ele: “e qual é o pior, tio?”. Como eu jurei não mentir mais, me sai com essa: “São todos iguais nessa noite!”. E acrescentei: “Ainda bem que somos diferentes, e não estamos naquela casa”. Aí ele entendeu que aquele “mundo” é feito de espíritos decadentes, de seres perdidos; que um dia certamente serão levados ao caminho do bem. 
 
Não enganem suas crianças. Digam a verdade a elas, mesmo que de uma maneira tênue, que não as faça cair no poço fundo da desesperança. O ser humano tem jeito sim. Quem não tem jeito é aquela escória do BBB.

POR: RICARDO ANÍSIO

domingo, 22 de janeiro de 2012

Richa libera R$ 1milhão para Jaguariaíva para construção de uma nova unidade de saúde

O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, recebeu na sexta-feira (20) o prefeito de Jaguariaíva, Otélio Renato Baroni, o presidente da Câmara de Vereadores, José Marques Pessa Filho, e o representante do Hospital Carolina Lupion, Cícero Vieira Torres Neto, que assinou convênio com o Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS no Paraná, HOSPSUS. Neste mês, o hospital já recebeu R$ 50 mil para a compra de equipamentos e passará a receber mensalmente R$ 100 mil para custeio.

O secretário também anunciou a liberação de R$ 1 milhão para a construção de uma nova unidade de saúde no município. “A estruturação da atenção primária no Paraná é uma das prioridades do governo Beto Richa por isso, até o final de 2014, iremos construir 400 novas unidades básicas em todas as regiões do estado”, disse Caputo Neto.

Veja os gastos dos deputados paranaense em seus voos

A revista Época que está circulando traz a relação dos gastos com passagens aéreas de cada um de nossos deputados federais, em 2011. Alex Canziani (PTB),lidera os gastos com R$91.412,99, seguido de Moacir Micheletto (PMDB), com  R$66.386,27 e,  terceiro colocado no ranking , André Vargas (PT), com R$ 60.112,43.
Confira a lista da Época:
ABELARDO LUPIONDEMPR 25736.37
ALEX CANZIANIPTBPR 91412.99
ALFREDO KAEFERPSDBPR 33137.27
ANDRE VARGASPTPR 60112.43
ANDRÉ ZACHAROWPMDBPR1599.05
ANGELO VANHONIPTPR25914.62
ASSIS DO COUTOPTPR18172.98
CIDA BORGHETTIPPPR50360.81
DILCEU SPERAFICOPPPR32037.26
DR. ROSINHAPTPR39183.13
EDMAR ARRUDAPSCPR733.47
EDUARDO SCIARRAPSDPR37497.73
FERNANDO FRANCISCHINI PSDBPR26804.31
GIACOBOPRPR35352.72
HERMES PARCIANELLOPMDB PR 2035.37
JOÃO ARRUDAPMDB PR 25238.26
LEOPOLDO MEYERPSBPR19421.49
LUIZ CARLOS SETIMDEMPR1332.44
LUIZ NISHIMORIPSDB PR25474.28
MOACIR MICHELETTOPMDB PR66386.27
NELSON MEURERPPPR15836.25
NELSON PADOVANIPSCPR50293.35
OSMAR SERRAGLIO PMDB PR 12661.87
RATINHO JUNIORPSCPR55005.97
REINHOLD STEPHANESPSDPR52854.57
ROSANE FERREIRAPVPR15534.09
RUBENS BUENOPPSPR45835.7
SANDRO ALEXPPSPR29164.24
TAKAYAMAPSCPR51161.31
ZECA DIRCEUPTPR25972.14