segunda-feira, 17 de junho de 2013

Norske Skog Pisa vende fatia de unidade brasileira para chilena Papeles Bio Bio

O grupo norueguês do setor de produção de papel Norske Skog anunciou nesta segunda-feira (17) a venda de 51% das ações de sua unidade no Brasil, a Norske Skog Pisa, para a Papeles Bio Bio, controlada pelo consórcio de investidores chilenos BO/Pathfinder, por US$ 41,3 milhões.

A Norkse Skog Pisa possui uma fábrica em Jaguariaíva, no Paraná, com capacidade de produção de cerca de 170 mil toneladas de papel por ano e é fornecedora de cerca de 30% do mercado brasileiro de publicações, segundo informações da empresa.

O grupo norueguês afirmou que a venda da unidade brasileira vai contribuir para a melhora do fluxo de caixa e da posição financeira da companhia. A transação deve ser fechada no final de junho.

O BO/Pathfinder também é dono da BO Packaging, empresa do setor de embalagens que atua no Chile, no Brasil e no Peru, e já havia adquirido a unidade chilena da Norske Skog em 2012, que deu origem à Papeles Bio Bio. O grupo também atua nos setores de papéis gráficos, vidros, construção, agronegócios e imóveis.

Os outros 49% da unidade brasileira serão adquiridos pela Papeles Bio Bio em um prazo de um a dois anos, afirmou a Norske Skog.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Klabin anuncia o maior investimento de sua história‏

Conselho de Administração aprova o Projeto Puma, que permitirá que a empresa dobre de tamanho em apenas três anos
No dia 11 de junho de 2013, a Klabin anunciou seu maior investimento em 114 anos de trajetória. O Conselho de Administração aprovou a construção de uma nova planta de celulose na cidade de Ortigueira (PR) - o Projeto Puma -, que permitirá à companhia dobrar de tamanho em três anos. “Este é o primeiro dia de um futuro de crescimento para a Klabin”, destaca Fabio Schvartsman, diretor geral da companhia. 
O projeto, que é também o maior investimento já realizado por uma empresa privada no Estado do Paraná, custará R$ 5,3 bilhões (excluindo-se ativos florestais) e terá capacidade anual de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose, sendo 1,1 milhão de toneladas de celulose de fibra curta e 400 mil toneladas de celulose de fibra longa.
O Projeto Puma se diferencia dos demais projetos de celulose em execução no mercado devido à capacidade para produzir dois tipos de fibra em uma mesma unidade fabril, e por possibilitar o abastecimento do mercado brasileiro de celulose fluff, que hoje provém de importações, e é utilizada principalmente na produção de fraldas.
Para viabilização do Projeto, a Klabin propõe a seus acionistas uma ampliação de seu capital societário e a adesão da companhia ao Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, o que representa uma importante evolução que elevará seus padrões de governança.
“Este avanço só é possível porque, internamente, temos equipes preparadas para dar este passo fundamental rumo a uma empresa extraordinária. Mais do que nunca, contamos com o empenho e comprometimento de todos”, ressalta Fabio Schvartsman.