As dificuldades de acerto entre PT e PDT para uma aliança visando ao governo do Paraná podem levar o senador Osmar Dias (PDT) a desistir da disputa pelo governo e, em consequência, enfraquecer o palanque da pré-candidata petista Dilma Rousseff à Presidência na disputa pelos votos de aproximadamente 7,5 milhões de eleitores do Estado.
"Está praticamente descartada", disse o senador. "Mas ninguém pode reclamar que não trabalhei e coloquei meus esforços nessa aliança." Caso a desistência se confirme, Osmar poderá aceitar o convite do PSDB para se juntar à chapa liderada pelo ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa, como candidato à reeleição no Senado, com o PDT podendo apresentar o vice.
Se houver essa consolidação, a campanha do pré-candidato à Presidência pelo PSDB José Serra será fortalecida. Osmar poderá ainda ocupar o Ministério da Agricultura em eventual administração tucana.
Segundo o senador, o próprio Lula havia estimulado sua candidatura com apoio de toda a base aliada do governo federal, mas não houve empenho do PT. A insistência para que Gleisi Hoffmann, mulher do ministro do Planejamento Paulo Bernardo, fosse vice na chapa também não foi aceita pelo partido.
Na semana passada, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, prometeu ao senador continuar com os esforços para manter a aliança. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo
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